A MORTE
Para muitos és alguém sem endereço, és refúgio para quem não quer viver,
És silêncio para quem não quer dizer que a vida foi um mundo de tropeços.
Para outros tu não passas de uma peste, que só chega em momento inoportuno,
És covarde e sutil como o gatuno, velhos trapos que a vida já não veste.
Para mim és o fim de um começo, és o meio de um trágico infinito,
És o feio que entristece o bonito, uma peste que ao lembrar eu entristeço.
Afinal, enfraqueces o mais forte, sem respeito até mesmo ao inocente.
És perversa, traiçoeira, incoerente, quem te abraça é alguém de pouca sorte.
(Adalberto Claudino Pereira)
sábado, 21 de fevereiro de 2009
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