segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Minha musa

MINHA MUSA

Nas retinas dos meus olhos eu guardo um sorriso teu,
Consolo pra quem sofreu tantos anos de amarguras.
A quentura do teu corpo aquece o meu leito frio,
Meu mundo parece um rio de desejos e ternuras.

Oh, como é bom ter você, sentir teus lábios sensuais,
Não te perder nunca mais e te amar sempre assim.
É bom sentir teu suor molhando o meu corpo quente,
Sentir o teu beijo ardente queimando dentro de mim.

Você é musa sagrada que me dá inspiração,
A dona de um coração que antes vivia mudo.
Com você eu sinto paz, sei amar e sou amado
E não me sinto frustrado por renunciar a tudo.

Se hoje eu vivesse só e não soubesse viver,
Seria melhor morrer e perder o que já ganhei.
Viver sem você não posso, nem quero poder viver
E para não te perder, a tudo renunciei.

Minha musa, minha amada, presente que Deus me deu,
Este mundo que era meu, agora é teu também.
Nossos olhos se encontraram misturando suas cores,
Já não sentimos as dores das dores que o mundo tem.

Saímos vitoriosos, sem ódio no coração,
Diante da ingratidão dos frustrados e perversos.
Os invejosos calaram diante de tanto amor,
Palavra que tem valor nas rimas dos nossos versos.

És a semente mais fértil que este solo germinou,
Um anjo que Deus mandou para meus passos guiar.
Tu és um perfume raro, presente na Natureza,
És um mundo de beleza que eu desejo habitar.

(Certa vez, durante um intervalo no Colégio Pedro Aleixo, em Patos, na Paraíba, um colega aproveitou a oportunidade para desabafar seus sentimentos amorosos. Ouvi tudo com atenção, sem interrompê-lo. Dias depois, sem nada para fazer, lembrei-me daquele momento e resolvi transformá-lo nesta poesia. Ele achou maravilhoso e até pediu-me uma cópia!)

(Adalberto Claudino Pereira)

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