terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A Difícil Missão de... (livro) - Parte 10
OS DÍZIMOS
O dízimo, tão criticado pela Igreja Católica ao longo dos séculos, é uma ordenança Divina. O profeta Malaquias deu destaque ao dízimo. Vejamos o que Deus falou através do profeta: “Eu sou o Senhor e não mudo (...) Eu pergunto: ‘Será que alguém pode roubar a Deus?’ Mas você têm roubado e ainda me perguntam: ‘Como é que estamos te roubando?’ Você me roubam nos dízimos e nas ofertas. Todos vocês estão me roubando, e por isso eu amaldiçôo a nação toda”. (Malaquias 3:6-9). Mas a importância do dízimo não é demonstrada apenas nesses versículos. Deus vai mais além ao afirmar: “Eu, o Senhor Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os dízimos ao depósito do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. (Mal. 3:10a). Deus conclui essa ordem, mostrando Sua fidelidade àqueles que forem fiéis na devolução daquilo que pertence a Ele. Vejamos o que nos promete o Senhor: “...Ponham-me à prova e verão que Eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos. Não deixarei que os gafanhotos destruam as suas plantações, e as suas parreiras darão muitas uvas. Todos os povos dirão que vocês são felizes, pois vocês vivem numa terra boa e rica. Eu, o Senhor Todo-Poderoso, estou falando”. (Mal. 3:10b-12).
Certa vez, falando aos mestres da Lei e fariseus, Jesus fez referência ao dízimo, numa prova de que ele não é uma criação humana, mas uma ordenança de Deus. Vejamos o que o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo disse naquela ocasião: Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da erva- doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras”.(Mateus 23:23). Tem muita gente que pensa que ao darem o dízimo estão fazendo tudo aquilo que agrada ao Senhor. Mas Jesus Cristo deixa bem claro que devemos dar o dízimo, sem esquecermos o principal, ou seja, sermos justos, bondosos e honestos.
E o que é o dízimo, afinal? A décima parte do nosso salário? Claro que não. O dízimo não se limita apenas ao dinheiro, mas a todos os bens dos quais usufruímos. Quanto tempo de nossa vida temos dedicado ao Senhor? Quantas frutas das nossas fruteiras temos oferecido ao nosso Deus? A décima parte do nosso salário é apenas uma parcela daquilo que precisamos devolver ao nosso Deus. Quantas vezes ocupamos todo o nosso tempo com as obrigações pessoais (trabalho, laser, família, amigos, etc.) e esquecemos que precisamos dedicar 2 horas e 40 minutos do nosso dia a Deus! Não o fazemos e somos castigados, sem que nos demos conta disso. Um assalto, um carro quebrado, uma multa no trânsito, uma doença, a perda de uma questão na justiça e outros tipos de prejuízos acontecem em nossa vida e tudo não passa de coisas normais.
Se olharmos para dentro de nós mesmos e fizermos uma análise dos fatos que acontecem em nossas vidas, trazendo-nos prejuízos incalculáveis, certamente chegaremos à conclusão de que a Mão de Deus está pesando sobre nós. A partir daí, precisamos mudar o nosso comportamento como servos do Senhor. É o momento de meditarmos naquilo que temos feito e que tem desagradado a Deus. Quantas vezes deixamos de estar na Igreja de Deus estudando a Sua Palavra e adorando-O, para estarmos atendendo aos nossos clientes e ainda temos o descaramento de olhar para o alto e dizer: “Perdoe-me, Senhor, mas eu preciso vender o meu produto para sobreviver. Sei que o Senhor me entende e me perdoa!”. Esse é o chamado crente cara de pau, que pensa que pode brincar com Deus. ABRA OS OLHOS, IRMÃO! ACORDE PARA A REALIDADE!
OS ABSURDOS QUE PRECISAMOS ELIMINAR
Alguma vez você já ouviu um irmão ou uma irmã pronunciar a expressão “Nossa!”. Pois bem. A primeira vista, isso é um procedimento normal. No entanto, se fizermos uma análise mais profunda chegaremos à conclusão de que essas pessoas estão invocando o nome de Maria, a mãe de Jesus. Os católicos, adeptos de Maria como são, costumavam usar a expressão de espanto: “Minha Nossa Senhora!”. Depois abreviaram a “interjeição” para: “Nossa Senhora!”. A expressão passou a ser usada também assim: “Minha Nossa!”. Hoje, para serem mais rápidos, os católicos estão usando apenas: “Nossa!”. Nas igrejas evangélicas, essa expressão tem ganhado milhares de adeptos. Que tal substituirmos por: “Santo Deus!”, ou “Meu Deus!”, ou até mesmo por: “Misericórdia!”. Com certeza estaríamos agindo diferente. Afinal, como servos do Senhor precisamos ser diferentes mesmo. Nós estamos neste mundo para fazermos a diferença.
Todo servo do Senhor sabe que Deus é Onisciente, Onipresente e Onipotente. Como um Deus Onisciente, Ele sabe de tudo, desde os nossos pensamentos até as ações que iremos praticar. Como um Deus Onipresente, Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo e em quaisquer circunstâncias. Como um Deus Onipotente, Ele tem poder para fazer tudo. Só Ele teve poder para fazer a terra e tudo o que nela há, em apenas seis dias; e somente Ele será capaz de destruir o mundo num abrir e fechar de olhos. Ele é o Único ciente, o Único presente, e o Único potente.
Ora, essa é uma certeza que todos nós temos. Logo, cuidado com as dúvidas que muitos colocam quando se referem ao nosso Deus todo Poderoso. Essas dúvidas invadiram as igrejas evangélicas e os próprios líderes (pastores, missionários, presbíteros, diáconos, etc.) dão esse mau exemplo. Costuma-se dizer, principalmente nos momentos de oração: “... Senhor, que Tu possas ouvir os nossos pedidos...”; “... Senhor, que Tu estejas presentes aqui...”; “... Senhor, que Tu vejas as nossas necessidades...”; e por aí vão as aberrações que ferem os nossos corações.
Se a Palavra de Deus nos garante que onde estiverem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estará presente, como um servo do Senhor duvida de sua presença naquele momento de oração! É o mesmo que dizer: “será que Deus está mesmo aqui, ou é só conversa fiada!”. Duvidar de Deus é um perigo e essa dúvida leva muita gente a cometer erros absurdos que, certamente, desagradam ao nosso Deus, que só não reage por ser Misericordioso. Mas, cuidado! Não abuse da boa vontade de Deus!!!
Já procurei bastante na Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, a palavra AMÉM com interrogação. Aí está outra mania criada e usada constantemente e, muitas vezes abusivamente, nas igrejas evangélicas. Há dirigente que, durante sua participação, se pronunciar cem palavras, usam o AMÉM cinqüenta vezes. O AMÉM é tão espontâneo, quanto a posição de orar. Não podemos forçar alguém a nada durante um culto.
Certa vez, durante um culto de adoração e louvor, um pastor chegou a gritar com a igreja: “Amém, irmãos! Parece que ninguém jantou hoje! Amém, irmãos!”. Ele repetiu isso duas ou três vezes, chegando até a irritar os visitantes. A verdade é que quando o culto está indo bem, quando o pregador é bom e quando a pregação é agradável, com certeza a igreja se manifesta através do AMÉM, do ALELUIA e do GLÓRIA A DEUS, sem que ninguém a force a isso. Isso, aliás, já se tornou um vício nas igrejas. Agora, todo dirigente, a partir do principiante, usa este artifício. Parece até que eles acham o máximo.
Outro cuidado que devemos ter é na hora de pronunciarmos o AMÉM. Certa vez, um irmão estava orando e, no momento em que disse: “... Senhor, o mundo está em pé de guerra; a violência está aumentando e os crimes estão acontecendo constantemente”. Neste momento, um irmão euforicamente gritou: AMÉM. Num momento como aquele, ele deveria ter dito: MISERICÓRDIA. É a mania de dizer Amém, mesmo nos momentos menos oportunos. E o pior é que ninguém tem a coragem de corrigir.
(A seguir, a Parte 11)
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