terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A Difícil Missão de... (livro) - Parte 14
AS CONTRADIÇÕES DO CATOLICISMO
Por incrível que nos pareça, a Igreja Católica, apesar de contar com tantos líderes inteligentes e intelectuais, vive envolvida por contradições com os ensinamentos de Jesus Cristo contidos na Bíblia Sagrada. Às vezes pensamos como pessoas de nível intelectual tão avançado, ainda não descobriram o quanto o catolicismo massacra as verdades pregadas pelos homens inspirados por Deus. Das muitas contradições, escolhemos aquelas que consideramos as mais revoltantes:
I – Casamento: A Igreja Católica defende o celibato, ou seja, não permite que seus líderes (padres, bispos, frades, e até o próprio papa) casem e construam um lar. A Bíblia, ao contrário, manda: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar.” (I Timóteo 3:2). No livro de Tito, capítulo 1º, versículos 5 e 6, encontramos mais uma prova de que os presbíteros devem ser casados: “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as cousas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.”. Isso significa dizer que, não só os bispos mas todos os que estão à frente da igreja, devem ser casados.
II – Os ídolos: A Igreja Católica estimula a adoração (ou veneração, como justificam), enquanto a Bíblia condena quaisquer tipos de adoração ou veneração aos ídolos. Senão vejamos: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.” Mais claro do que isso é impossível.
Em sua primeira carta à igreja em Corinto, o apóstolo Paulo fez a seguinte advertência: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria (...) Que digo, pois? Que o sacrifício ao ídolo é alguma cousa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes digo que as cousas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam, e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios.” (I Coríntios 10:14, 19 e 20). Acredito que ninguém terá condições de esclarecer melhor sobre a necessidade de afastar-nos dos ídolos, do que a Bíblia Sagrada.
III – A valorização dos ídolos: A Igreja Católica incentiva seus fiéis a valorizarem os ídolos, como se estes tivessem algum valor diante do nosso Deus. Normalmente testemunhamos pessoas conduzindo ídolos em andores, como se eles fossem importantes. Vejamos o que a Bíblia nos diz a respeito: “Mas se alguém ama a Deus esse é conhecido por Ele. No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus.” (I Coríntios 8:3 e 4).
Falando ao profeta Zacarias, Deus mostra a fragilidade dos ídolos e o que serão deles no dia final: “Acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo.” Deus disse ainda que os profetas se sentirão envergonhados e não poderão mais enganar a ninguém. Vai ser um momento tão tenebroso para os falsos profetas que eles tentarão negar a si próprios, dizendo-se lavrador para livrar-se dos castigos Divinos. E ai! Onde estará o poder dos ídolos a quem muitos recorrem nos momentos de angústia, de dor, de desespero?
Se pensam que as coisas param por aí estão puramente enganados. Lá no livro do profeta Isaías encontramos Deus falando e, mais uma vez, condenando os ídolos: “Congregai-vos, e vinde; chegai-vos todos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura, e fazem súplicas a um Deus que não pode salvar.” (Isaías 45:20). Aí está uma razão a mais para que desprezemos essas imagens inúteis que nada fazem a não ser levar ao cansaço aqueles que as conduzem em procissão e ao fracasso espiritual os que as adoram.
Mas pesado mesmo é o que encontramos no livro dos Salmos. Depois de tomar conhecimento das palavras do salmista, com certeza muitos abrirão os olhos para uma nova realidade e, certamente, repudiarão os ídolos. Vejamos estas palavras: “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam.” (Salmos 115:4 a 8). Vejam que as pessoas que fabricam os ídolos e as que confiam neles serão iguais a eles, ou seja, não terão poder algum. E agora? O que você vai fazer? Continuar no mesmo erro é burrice.
IV – Os sacrifícios: A Igreja Católica valoriza por demais os sacrifícios. Muitas são as promessas feitas, seguidas de sacrifícios absurdos (andar de joelhos, andar descalço em solos quentes, etc.), sob a orientação de líderes católicos. Ao ser morto na cruz, Jesus Cristo sacrificou sua vida por nós. Vejamos o que nos diz a Bíblia sobre isso: “Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.” (Hebreus 10:11 e 12). A Bíblia nos diz que os sacrifícios passados eram humanos e transitório, mas o sacrifício (único) feito por Jesus Cristo na cruz do Calvário, este é Divino e permanente.
V – As obras: Para o catolicismo, praticar boas obras, dar esmolas, por exemplo, é necessário para alcançar a salvação. E a Bíblia Sagrada, o que diz sobre isso? Será que isso é verdade? Vejamos a verdade: “Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvo, mediante a fé; e isso não vem de nós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:7-9). Agora sim, temos a resposta verdadeira. Não adiante fazer milhares de boas obras, se não temos Jesus Cristo como ÚNICO e SUFICIENTE SALVADOR. Não somos salvos pelas obras que praticamos, pois, como servos do Senhor, somos obrigados a amar o próximo. Tem gente que pratica boas obras mas guarda rancor no coração. Praticar boas obras não é nada extraordinário, mas, antes de tudo, um dever de cada um.
VI – Sobre o casamento e a abstinência: A Igreja Católica, sem nenhuma explicação convincente, proíbe o casamento de padres, bispos, frades, etc.. Será que a Bíblia Sagrada aprova este tipo de comportamento? Vejamos o que ela nos diz a respeito do assunto: “Ora, o Espírito afirma expressamente que nos últimos tempos alguns apostatarão (abandonarão) da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios. Pela hipocrisia (fingimento) dos que falam mentiras, e que têm cauterizada (destruída) a própria consciência. Que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade.” (I Timóteo 4:1-3). A palavra de Deus acrescenta nos versículos seguintes que tudo que Deus criou é bom e nada é recusável, se for recebido com ações de graça, pois tudo é santificado pela palavra de Deus e pela oração.
VII – Sobre a virgindade de Maria: A Igreja Católica insiste em dizer que Maria, a mãe de Jesus Cristo, é virgem. Para nós, pouco importa a condição física de Maria. No entanto, precisamos mostrar à luz da Bíblia, que este é mais um ponto contraditório defendido pelo catolicismo. Vejamos o que nos diz a Bíblia Sagrada sobre o assunto: “...Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor, e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.” (Mateus 2:24,25). Em outro momento, a Bíblia nos dá provas concretas e indiscutíveis de que Maria teve outros filhos além de Jesus: “E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2:7). Se procurarmos no dicionário o significado da palavra primogênito, encontraremos: aquele que nasceu primeiro; o filho mais velho. Precisamos dizer mais alguma coisa?
Esperamos que a Igreja Católica pense melhor para seguir a Cristo segundo os ensinamentos bíblicos. Por sinal, ela já tem mudado um pouco. Já tem mudado os seus cânticos que, antes, eram somente dedicado à Maria. Já defendem o dízimo, que era combatido radicalmente e até já está defendendo o falar em línguas. Apesar de reconhecer alguns erros, ainda falta muita coisa para seguir a Cristo de forma a agradar a Deus. Para isso, faz-se necessário que a Igreja Católica reconheça a Bíblia Sagrada como sua regra de fé e prática.
Realmente, são muitas as dificuldades encontradas por aqueles que pretendem seguir a Cristo. Trilhar pelo caminho largo é muito fácil. Por eles transitam os alcoólatras, os fumantes, os idólatras, os mentirosos, os adúlteros, os invejosos, os desonestos, e todos aqueles que não fazem a vontade de Deus. Em Romanos 12:2, o apóstolo Paulo diz: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Em outra versão, lemos assim: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele.”.
Ao contrário, aqueles que transitam pelo caminho estreito, são obrigados a muitos sacrifícios. Não falamos de sacrifícios físicos, como colocar o próprio corpo exposto a sofrimentos que nada têm a ver com os ensinamentos bíblicos. Seguir a Cristo é renunciar as coisas que o mundo oferece e que não são agradáveis a Deus. Quem fuma, quem bebe, quem adultera, quem deseja o mal ao próximo, quem venera os ídolos, quem vive na mentira, quem vive em festas profanas, quem inveja o sucesso dos outros, quem vive na desonestidade, deve renunciar a tudo, em nome do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sem essa renúncia, é impossível servir a Cristo. E não adianta esse negócio de dizer: “eu faço caridades, dou muitas esmolas e cumpro minhas promessas”. Isso de nada vale se você não abrir o seu coração para Jesus Cristo fazer morada. Obras, orações, choros, nada disso salva. Somente Jesus Cristo é capaz de nos salvar.
VIII – “Católico, Graças a Deus”. Esta frase pode ser vista em alguns veículos de católicos mais fervorosos. É uma maneira de demonstrar fidelidade à sua religião. Uma fidelidade que impressiona, principalmente quando procuramos motivos para se dar Graças a Deus por não se fazer a vontade desse Deus. Senão vejamos: “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele. Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:31,32). Estas palavras extraídas da Bíblia Católica, mostram que o próprio Jesus Cristo considera seus discípulos aqueles que permanecem na Sua palavra, ou seja, aqueles que fazem a Sua vontade. Adorar imagens de escultura, colocar Jesus em segundo plano, recorrer a ídolos ou pessoas mortas para alcançar graças, e fazer outras coisas condenadas por Deus, não é fazer a vontade do nosso único e suficiente Salvador. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; a aquele que me ama, será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:21).
Deus nunca ficará agradecido àqueles que não fazem a sua vontade. Um pai que fica feliz com o filho que o desobedece, com certeza é um pai conivente com os erros cometidos pelo filho. Deus não é assim. Ao contrário, ele é um Pai que exige dos filhos obediência. É um Pai que cobra amor dos filhos. Certa vez Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viveremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras...” (João 14:23 e 24).
Não é possível ser mais claro. Acredito que as palavras de Jesus Cristo são suficientes para mostrar que é muita ousadia alguém dar graças a Deus por fazer o que Ele condena com tanta veemência. E foi com o objetivo de evitar questionamentos, que fiz uso da Bíblia Católica para as referências feitas sobre esses assuntos, para muitos ainda um tanto polêmicos, menos para aqueles conhecedores da VERDADE, ensinada com tanta clareza pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, O ÚNICO SALVADOR.
IX – O PURGATÓRIO: Esta é uma palavra a quem a Bíblia Sagrada não faz qualquer referência. Quando a Bíblia fala sobre a vida eterna, ela destaca apenas dois caminhos a serem seguidos pelo homem: o estreito (que conduz à Salvação) e o largo (que conduz à perdição), ou seja, um que conduz ao céu e outro que conduz ao inferno. Se existe outro, este deve ter sido criado pelo homem. Logo, não merece credibilidade, nem confiabilidade. Diz a doutrina católica (doutrina humana) que Purgatório é um lugar de purificação para os que morreram sem pecados mortais mas que ainda não atingiram a perfeição exigida para a bem-aventurança.
Agora, vamos para a palavra da verdade, a Bíblia sagrada: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado... Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Veja que a purificação é um ato que praticamos em vida para que estejamos prontos para, ao morrermos, sermos recebidos no Seio de Abraão. Depois da morte vem o juízo. Não existe chance nenhuma para quem não se preparou para a vinda de Jesus Cristo.
Seria muito fácil, uma pessoa praticar todos os tipos de crimes, viver no adultério, cheia de pecados e depois da morte ficar num lugar se purificando até a vinda do Filho de Deus. Quer dizer que a população inteira de Sodoma e Gomorra, mesmo depois de ter seu destino consumado por Deus, está se purificando? Que absurdo!!! Diante de tudo isso, eu lhes convido a ler a história do rico e Lázaro, contida em Lucas 16:19-31. Há um momento em que a mensagem diz: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós”. Isso significa dizer que quem foi condenado ao inferno, já tem endereço certo. Nada pode mudar o seu destino. Nem o Purgatório criado para enganar as pessoas ingênuas.
X – O DÍZIMO: A Igreja Católica, ao longo dos séculos, sempre teceu severas críticas aos evangélicos por darem o dízimo. Alegavam que o dízimo era um dinheiro arrecadado para encher os bolsos dos pastores e que os crentes eram explorados pelas suas igrejas. Passados os tempos, eis que a Igreja Católica aderiu ao dízimo de forma bastante clara, chegando a propagá-lo como uma necessidade. Não sabemos o que aconteceu, mas temos plena certeza de que esta é uma das muitas incoerências vividas pelo catolicismo. Parece que os padres, aos poucos, estão doutrinando suas ovelhas segundo a Bíblia Sagrada. Lamenta-se que esta doutrina limita-se aos interesses da Igreja Católica, faltando ainda muitas coisas a serem mudadas. Até os hinos evangélicos estão sendo cantados nas missas. E como se isso fosse pouco, tem muitos católicos recebendo o dom de falar línguas estranhas. Que coisa, héim!!!
(A seguir, a Parte 14)
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