terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Difícil Missão de... (livro) - Parte 13


A BÍBLIA E O CATOLICISMO

Para dirimir quaisquer dúvidas e evitar retaliações, vamos fazer uso da Bíblia católica, traduzida pelo Padre Antônio Pereira de Figueiredo, para fazermos uma associação entre a Bíblia, que é a palavra de Deus, e o catolicismo. Começamos perguntando: o que acontece com a Igreja Católica Apostólica Romana que não segue os ensinamentos bíblicos? Será que seus líderes desacreditam que a Bíblia seja um livro escrito por homens inspirados por Deus, ou fazem oposições a ela por não concordarem com os ensinamentos de Jesus Cristo?

Vamos começar nosso questionamento mostrando o que nos diz Salmos 115:4-8 “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos dos homens. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam”. Isso mostra o quanto são inúteis os ídolos mantidos pela igreja católica para adoração de seus fiéis. Essas palavras são confirmadas em Salmos 135:15-21.
Ao longo dos tempos, a igreja católica vem criticando os evangélicos por estes não adorarem Maria, a mãe de Jesus Cristo e por duvidarem de sua virgindade. O que a Bíblia nos diz a este respeito? Bem, vamos lá para o livro de Mateus, capítulo 14, versículos 55 a 58: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles”.
Não há dúvidas quanto a virgindade de Maria antes e durante o nascimento de Jesus Cristo, pois a sua gravidez foi uma obra do Espírito Santo de Deus. Agora, fazê-la virgem por toda a sua vida é falta de respeito à Palavra de Deus. Quando a Bíblia diz: “... Despertando José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor, e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”. (Mateus 1:24 e 25), ela nos mostra que depois do nascimento de Jesus Cristo, Maria e José passaram a ter uma vida normal de marido e mulher.
Se isso ainda não convence aqueles que pensam diferente, então vejamos o que nos diz Lucas 2:5-7: “A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida,. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Há uma diferença comprovada entre unigênito (único) e primogênito (primeiro). Ora, se a Bíblia fala em primogênito, logo, outros filhos vieram em seguida. Jesus foi gerado por obra do Espírito Santo, enquanto os demais filhos de Maria e José foram gerados normalmente, ou seja, resultado de um relacionamento entre ambos.
Há, porém, uma coisa importante que a igreja católica não teve ainda a coragem de anunciar: os únicos que respeitam a vontade de Maria são os evangélicos. Duvidam? Então vejamos o que aconteceu durante a celebração das bodas em Caná da Galiléia, quando faltou vinho para os convidados: “Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser”. (João 2:3-5)
Se Maria mandou que se fizesse tudo o que Jesus mandar, a igreja católica está desobedecendo àquela a quem diz respeitar com tanta veemência. Uma das provas desta nossa afirmativa está em João 14:6, onde o próprio Jesus Cristo diz: “... Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Quem procura chegar a Deus através de ídolos diversos, com certeza está indo contra as palavras de Jesus, ou seja, não está fazendo o que Ele diz. A grande verdade é que não há como chegar até Deus a não ser através de Jesus Cristo.
Adorar, venerar, exaltar, reverenciar, dirigir pedidos ou fazer orações aos ídolos são práticas contrárias à vontade de Deus. Isso está provado logo no início do Livro Santo. Em Êxodo, capítulo 20, versículos de 1 a 6, Deus fez estas advertências: “Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até terceira e quarta geração daqueles que me aborrecerem. E faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.
Observando com carinho e bastante cuidado, chegaremos à uma conclusão: existem igrejas por aí enganando os seus fiéis, ludibriando a sua consciência e levando-os a um caminho diferente daquele que nos dá segurança e certeza de que estamos seguindo firmes para a SALVAÇÃO. Tenho pena daqueles que, mesmo conhecendo a verdade e sabendo que a SALVAÇÃO só vem através de Jesus Cristo, continuam escondendo o verdadeiro sentido da vinda do nosso Senhor e Salvador.
Se a igreja Católica Apostólica Romana, através dos seus líderes, mostrasse o perigo que oferecem os atos praticados por seus seguidores, com certeza muita coisa mudaria neste mundo pecaminoso. Não quero dizer que este mundo seria um mundo de santos, mas um mundo de pessoas menos agressivas, um mundo menos idólatra. Não é difícil distanciar-nos do pecado. Basta observarmos o que diz a Carta de Paulo às igrejas da Galácia: “Digo, porém: Andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lasciva, IDOLATRIA, feitiçarias, inimizades,, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, inveja, bebedices, glutonarias, e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam”. (Gálatas 5:16-21)
Já está na hora de vivermos a realidade e deixar de lado as fantasias criadas pelos homens. Entre estas fantasias está a do celibato, um dos grandes absurdos que vai contra os ensinamentos bíblicos. Para que eliminemos quaisquer comentários ao que afirmamos, citamos a Primeira Epístola de Paulo a Timóteo, capítulo 3, versículos 1 a 5, que nos diz: “Fiel é a palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, ESPOSO de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento,, porém cordato, inimigos de contendas, não avarento; e que governe bem a sua própria casa, CRIANDO OS FILHOS sob disciplina, com todo respeito. POIS SE ALGUÉM NÃO SABE GOVERNAR A PRÓPRIA CASA, COMO CUIDARÁ DA IGREJA DE DEUS?”.
Veja, você, amigo leitor, o quanto a Bíblia é clara e fácil de ser entendida em muitos aspectos. Isso nos leva a não entendermos por que alguns líderes religiosos procuram complicá-la, ensinando tantas heresias e, conseqüentemente, levando as pessoas ao caminho da perdição. Sugiro que você prossiga a leitura do capítulo 3 de I a Timóteo.
Por conta dessa coisa absurda chamada celibato, muitos padres têm deixado a batina para se dedicarem à família. Conheço muitos deles que, às escondidas, mantêm relacionamentos amorosos, provocando, em muitos casos, grandes escândalos que poderiam ser evitados com a liberdade de casamento para padres, frades, bispos e outros integrantes do clero. Casamento, ao contrário do que pensa o “Vaticano”, é sadio e, à luz da Bíblia, necessário para o homem e a mulher: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18).
Em Campina Grande, conheci um padre que namorava pra valer. Líder de uma comunidade religiosa no bairro da Prata, ele engravidava as namoradas e as mandava para uma fazenda de sua propriedade, onde a “mocinha” ficava até o nascimento da criança (filha do padre), retornando depois como se nada tivesse acontecido. São escândalos e mais escândalos, que poderiam acabar com o fim do celibato. Conheço padres que, como qualquer outro homem, fuma, bebe e faz sexo e nem por isso deixa de celebrar, confessar, fazer batizados, casamentos e outras coisas de sua alta competência. Ora, por que não casar? O que os impede de fazê-lo? Em que se baseia a Igreja Católica Apostólica Romana para defender o celibato?
Quando lemos que o bispo, entre outras coisas, deve ser sóbrio e não violento, fico a pensar num fato que aconteceu na cidade de Patos, no sertão paraibano, quando o Frei Damião de Bozanno, um homem idolatrado pelos católicos nordestinos, mandou que seus fiéis que participavam de uma novena na Igreja de Santo Antônio, invadissem a Igreja Presbiteriana, localizada na rua Irineu Jófilly, e destruísse tudo que nela existisse. Foi uma verdadeira tragédia: revestidos de um ódio inexplicável, os adeptos daquele frade de nacionalidade italiana destruíram tudo para a alegria de um homem que deveria dar bons exemplos.
Insatisfeitos com a destruição da Igreja Presbiteriana, os “capangas” do frei Damião partiram em direção ao templo Batista, localizado na rua Felizardo Leite e só não conseguiram repetir a covarde façanha porque os membros daquela igreja, sabendo do que estava acontecendo com a Presbiteriana, ficaram prevenidos e evitaram a tragédia. É assim que deve agir uma pessoa que se diz representante de Deus na terra? Onde estava a sobriedade daquele homem? Que moral teria ele para pregar contra a violência? Que capacidade moral teria para dar conselhos aos seus seguidores?
O certo é que é bastante difícil seguir a Cristo quando não se tem a Bíblia como regra de fé e prática. Quando não se obedece aos ensinamentos do próprio Jesus Cristo. Certa vez, em conversa com um padre, Diretor de uma das emissoras de rádio onde trabalhei como jornalista, fiz ver àquele prelado que a igreja que ele dirigia cometia um grave erro ao estimular a adoração aos ídolos. Depois da conversa, um amigo que ouvira tudo perguntou-me se eu tinha como provar o que havia dito. De imediato, mandei que ele procurasse, na própria Bíblia católica, o que estava escrito em Isaias 44:9-20.
Para esclarecer melhor, faço questão de reescrever Isaias 44:9 a 11 e outros versículos seguintes: “Todos os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas cousas preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que elas nada vêem nem entendem, para que eles sejam confundidos. Quem formaria um Deus ou fundiria uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo? Eis que todos os seus seguidores ficariam confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e se apresentem, espantem-se e sejam à uma envergonhados”.
Em outra versão bíblica atualizada para uma linguagem mais popular, encontramos as mesmas palavras do profeta Isaías da seguinte forma: “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso são humilhados. É uma grande tolice fazer uma imagem para ser adorada como se fosse um deus. Todos os que a adoram são humilhados. Os que fazem ídolos são apenas seres humanos; nada mais. Que eles se reúnam e se apresentem no tribunal! Ali ficarão apavorados e serão humilhados”.
Qual a importância da missa de corpo presente? Qual o seu objetivo maior? Recomendar o corpo a quem e para quê? Essas perguntas foram feitas por mim ao Padre, diretor da emissora, durante uma conversa informal. Eu precisava ouvir daquele reverendo uma resposta que estivesse de acordo com a Bíblia. Afinal, o que eu queria mesmo era uma resposta da própria Bíblia. O que ouvi foi uma resposta surpreendente: “Isso não tem importância nenhuma. É apenas uma tradição que seguimos. Eu sei que não tem nenhum valor mas se eu não celebrar, outro vem e celebra” – respondeu laconicamente o padre.
Outra coisa que me deixa perplexo é saber que a igreja católica ainda alimenta o erro gritante do batismo de crianças. Pior ainda é dizer que, deixando de ser batizada, a criança vira pagã, título que já se tornou sinônimo de condenação, segundo o pensamento dos católicos. O incrível em tudo isso é que Jesus Cristo pensa diferente. Ele deixa bem claro que é das criancinhas o Reino de Deus. Aliás, o próprio Jesus só foi batizado aos 30 anos, o que significa dizer que, sendo uma ordenança, o batismo não leva ninguém à SALVAÇÃO. O batismo deve ser uma decisão espontânea daquele que se acha preparado para seguir a Cristo. Batizar-se apenas para participar de um momento festivo, com certeza não agrada a Deus. A criança é pura, sem pecados e, se alguém pensa que batismo salva, precisa ler com mais cuidado a Bíblia Sagrada.
Qual a luz que ilumina o homem em todos os momentos de sua vida espiritual? Será a luz criada pelo homem (velas, lâmpadas, lamparinas...)? Para termos uma resposta concreta e objetiva vamos até o livro de João que nos diz claramente: “De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8:12). Ora, se o próprio Jesus nos diz que Ele é a luz do mundo, por que fazermos uso de luzes que se apagam com o vento?
Em outra ocasião, Jesus Cristo voltou a colocar-se como a luz do mundo e fez outras advertências claras para a nossa vida espiritual: “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, e, sim, para salvá-lo. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia..” (João 12:46 a 48). Jesus deixou bem claro que, ao ser enviado pelo Pai, sua tarefa aqui na terra não era a de julgar, mas, sim, a de salvar. No entanto, Ele afirmou, em seguida, que os que o rejeitam serão julgados no juízo final. Rejeitar a Cristo é fazer diferente do que Ele nos ensina.
Recorrendo à Bíblia Sagrada (a católica), tentei encontrar o significado da hóstia e descobri que ela não é citada. Parti, então, para o dicionário (pão destinado ao sacrifício eucarístico) e concluí que hóstia e pão são elementos totalmente diferentes. A Bíblia é claríssima ao citar o pão (e não hóstia) como um dos elementos da Ceia do Senhor. Senão vejamos o que nos diz a Palavra de Deus: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.”
Mas a Bíblia Sagrada também nos mostra de forma muito clara, que Jesus também distribuiu o vinho entre os seus discípulos. Vejamos o que nos diz a Palavra do Senhor: “Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes o cálice, anunciai a morte do Senhor, até que Ele venha.”. Notaram que todos participaram da ceia com Jesus Cristo? Pois bem, se só o celebrante toma um desses elementos, com certeza está fazendo diferente do que ensinou o Mestre.
Outro fator importante e que precisamos observá-lo é que Jesus Cristo distribuiu os elementos com seus discípulos, que esperaram pela ordem do Senhor para comê-los. Vejamos esta passagem: “Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros. Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais cousas, eu as ordenarei quando for ter convosco.” (I Coríntios 11:33, 34). Esta ordem (esperai uns pelos outros) é para que haja disciplina no momento da celebração. As coisas do Senhor devem ser feitas com decência e ordem (I Cor. 14:40).
A quem devemos render obediência? Aos dirigentes das igrejas (papa, bispos, pastores, sacerdotes, frei, frade)? O que a Bíblia Sagrada nos diz sobre isso? Se eu desse minha opinião a respeito, com certeza seria criticado por muitos. E como eu não quero ser alvo dessas possíveis críticas, resolvi recorrer ao Livro dos livros. E vejam o que descobri: “Então Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes importa obedecer a Deus do que aos homens.”. Esta declaração foi feita quando o apóstolo Pedro (que a igreja católica afirma ter sido o seu primeiro papa) e os apóstolos foram levados ao Sinédrio (Conselho governativo dos judeus) para serem interrogados pelo sumo sacerdote.
Outro ponto que nos deixa perplexos é a adoração ferrenha aos ídolos, que a igreja católica insiste em chamar de “santos”. Estes são canonizados (inscritos na lista dos santos) depois de operarem milagres. Mas será que isso tem respaldo bíblico ou é apenas criação do homem para chamar a atenção de pessoas ingênuas e desconhecedoras da Palavra de Deus? Quem nos pode responder com perfeição é a Bíblia Sagrada, a única credenciada para isso. Vejamos o que ela nos diz: “Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele e em amor. Nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.”. Aqui está uma prova de que a escolha dos santos é feita por Deus. É ele quem nos chama, segundo a Sua vontade.
E o que é ser santo, afinal? Ser santo é ser separado do mundo, ou seja, é viver no mundo mas não seguir as coisas que o mundo nos oferece. A santificação depende de cada um de nós, como vemos em Levítico 20:7,8 “Portanto sacrificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus. Guardai os meus estatutos, e cumpri-os: Eu sou o Senhor que vos sacrifico.”. Guardar os estatutos é guardar a Palavra de Deus, os seus ensinamentos contidos na Bíblia Sagrada, que deve ser a nossa regra de fé e prática. Ela é a Verdade, a única maneira de seguirmos a Cristo com perfeição. Qualquer pensamento diferente é obra do Diabo.
A igreja católica canoniza uma pessoa depois de sua morte. Mas, segundo a Bíblia Sagrada, a santificação acontece durante a vida. Vejamos o que nos diz o salmista: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15). Quando aceitamos Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, passamos a ser novas criatura, pessoas separadas das coisas do mundo. Não somos santificados pelos milagres, mas pelo Poder de Deus, o nosso Senhor. Existem muitos “santos” (canonizados) que, em vida, foram pessoas perseguidoras, maldosas e revestidas de atos incompatíveis com os ensinamentos bíblicos.
É por demais estranho sabermos que homens que tiveram vidas exemplares e que foram escolhidos por Deus para realizarem obras maravilhosas, não foram canonizados pela igreja católica e, conseqüentemente, não são considerados santos. Citamos como exemplos Moisés, Sansão, Josué, Arão, Abraão, Isaque, Salomão, o próprio profeta Isaías, entre outros. Estes, sim, mereciam estar inseridos no rol dos santos.

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