segunda-feira, 30 de março de 2009

REENCONTRANDO UM GRANDE AMIGO


Há muitos anos atrás, talvez uns vinte e cinco, eu cantava nos carnavais patoenses. Naquela época, Patos tinha um celeiro de excelentes cantores, entre eles Amaury de Carvalho, Aloisio Araujo, Saulo Araujo, Cândida Maria, Agnaldo Xavier, Antônio de Pádua e Tatinha.

As orquestras eram formadas e os cantores contratados. Lembro muito bem quando cantei em Coremas, integrando a orquestra do maestro Rusinho. Em outras vezes, cantei em São Mamede, em Diamante e no Centro Recreativo do São Sebastião, em Patos.

Muitos foram os músicos que conheci, mas um deles se identificou mais comigo. Trata-se do Joaquim da Clarineta. Era um cara sensacional. Alegre e bastante sorridente, conservava uma felicidade impressionante, que contagiava a todos. Gostava de me elogiar no final de cada música que eu cantava.

Os anos passaram. O tempo se encarregou de embranquecer nossos cabelos, de fazer uma certa transformação corporal e facial. Mas nossa amizade permaneceu inabalável. Os contatos tornaram-se cada vez mais difíceis. Culpa da distância de quase de 2 mil e 500 quilômetros.

Mas a tecnologia avança e lá vamos nós com ela. Chegou a era da informática. As distâncias encurtaram chegando ao ponto de quase não mais existir. De repente, lá está ele, meu amigo Joaquim da Clarineta, apenas com os cabelos grisalhos. O resto Deus conservou. Senti uma emoção que o homem, por mais inteligente que pareça ser, não é capaz de descrevê-la.

Aí não! Resolvi prestar esta singela homenagem ao meu amigo Joaquim. E para dar mais ênfase, nada melhor do que uma foto onde ele esteja igualzinho àquele de alguns anos atrás. E fiz questão de não deixá-lo sozinho! Aí está ele com sua esposa.

Você merece, meu amigão JOAQUIM DA CLARINETA!

(Adalberto Claudino Pereira)

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