terça-feira, 31 de março de 2009

MEMÓRIAS DE UM SOLDADO SEM MALÍCIAS - (Livro) - Continuação

´Vista do Champs Élysées - Paris - França

UM GRANDE AMOR PELA FRANÇA E PELOS FRANCESES

Eu estudava no Colégio Alfredo Dantas, em Campina Grande, na Paraíba, quando ouvi falar na França pela primeira vez.
Minha professora de francês, Marly Carvalho, era uma jovem extraordinária. Linda e inteligente, ela conseguiu arrancar a minha admiração, somando a tudo isso as constantes referências que ela fazia sobre a França e os franceses.
Foi através dela que fiquei sabendo dos fatos que marcaram épocas na história da França e do mundo. Além disso, aprendi algumas músicas do folclore francês, entre elas “Frère Jacques”.
Ainda em Campina Grande, no Colégio Estadual da Prata, tive como professora de Francês, d. Jacinta, outra pessoa espetacular que, a exemplo da Marly Carvalho, também fazia grandes alusões à França e aos franceses. Foi uma professora que muito se preocupou com o nosso futuro como cidadão.
Na cidade de Patos, no sertão da Paraíba, conheci outra pessoa incomparável: o professor Willy Bullara, um francês que passou a residir naquela cidade, cujo clime e temperatura contrastam em muito com os da França. No Colégio Estadual Pedro Aleixo, ele marcou época com o um dos grandes expoentes do magistério, lecionando Francês.
Willy Bullara, um técnico em eletrônica, tornou-se um grande amigo e me estimulou bastante. Lembro que nos finais de semana, eu costumava ir a sua residência, onde tentava acompanhar o francês da família. Aprendi muito com aquele que foi mais amigo do que mesmo professor. Juntos, falávamos muito sobre a França e seus pontos turísticos.
Meu interesse pela França foi crescendo de forma impressionante. Passei a sonhar com os lugares históricos daquele país e com seus famosos monumentos, como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o Obelisco, o rio Sena, le Sacré Coeur, Notre Dame de Paris, o Palácio das Tulherias e o conhecidíssimo Champs Elisées.
Certa noite, coincidentemente sintonizei meu rádio na Radiodifusion et Télévision Française (RTF), mais tarde transformada em Organisme de Radiodifusion et Télévision Française (ORTF). Fiquei tão feliz que, de imediato, tomei uma caneta e fiz uma marca no dial do rádio para nunca perder a sintonia.
Foram quase nove anos de correspondências. Durante todo esse tempo, recebi fotos, jornais, revistas e vários outros materiais impressos na própria rádio. Através deles, passei a conhecer Paris sem nunca tê-la visitado. Meu amor pela França crescia a cada dia.
Passei a ler sobre aquele país europeu. Fiquei impressionado com a história da Revolução Francesa e com a coragem do povo francês. Para mim, era motivo de alegria saber que aquele fato histórico havia influenciado na história do meu país.
No Distrito Federal, freqüentei ao curso de Francês, na Casa do Ceará, e encontrei um grande amigo, o professor Papa Singane Diaw Papy, nascido na França. Nele, encontrei um super-amigo. Papy é um grande exemplo de cidadão. Também fiz grandes amigos como: Gumercindo Sueiro Lopez (espanhol), Manuel Rivanor Pinheiro, Dione Wanderley (uma patoense da família Wanderley), Paulo José e a esposa dele, D. Zilma, Maria Stella Costa do Amaral, Maria Madalena Machado, Teresinha Castelo Branco Reis, Nésia Vieira de Melo, Maria Macedo de Andrade e Santos, Maria Aparecida C. Ramos e Terezinha de Jesus. Além das aulas, nós nos reuníamos uma vez por semana para um momento de confraternização, que nos aproximava cada vez mais.
Depois de algum tempo, retornei às aulas de Francês, agora no École International de Langues, de propriedade do professor e amigo Papa Singane Diaw Papy, que começou na 716 Norte. Agora, de novo endereço, na 708/709 Norte, ela recebe seus alunos com o mesmo carinho e o mesmo respeito. Depois da Moema, da Neusa, da Vivi e da Maria Arnete, passei a conviver com novas pessoas, mas todas elas com o mesmo carinho e a mesma alegria.

UMA PAIXÃO PELA POESIA

Depois de conhecer o poeta Ronaldo Cunha Lima, durante uma palestra, onde ele usou a sua veia poética, passei a me interessar pela poesia. Mesmo ainda inexperiente, fiz alguns trabalhos que, com o passar do tempo, foram modificados, numa tentativa de levá-los à perfeição (ainda não consegui). Entre eles está “Desejos de sertanejo”:
I
Queria viver na roça sob a luz de um lampião,
Ver meu cavalo pastando e um caipira cantando
Sob o som de um violão.
II
Queria tá numa rede balançando na varanda,
Vendo as águas do riacho descendo de morro abaixo
Como a Natureza manda.
III
Queria ver a cabrocha com um vestido de chita
Mostrando a cintura fina, no seu jeito de menina,
De boca bem feita e bonita.
IV
Queria ouvir os poetas rimando com perfeição
E num trabalho preciso, cantando de improviso
As coisas do meu Sertão.
V
Queria ver o meu gado desfilando nas estradas,
Ver o vaqueiro Tião montando num alazão,
Sendo herói das vaquejadas.

VI
Queria ver minha roça com batata e macaxeira,
Ver o milho e o feijão se arrastando pelo chão
E subindo a ribanceira.
VII
Queria ver os açudes com as águas cristalinas,
Ver pescadores pescando e os poetas se inspirando
Nas estrelas matutinas.
VIII
Queria ver nas fazendas gloriosas vaquejadas,
Cavalos emparelhados em duelos arrojados
Nas poeiras levantadas.
IX
Queria ouvir o aboio e o som de um berrante,
Comer um feijão tropeiro, carne assada no braseiro
E um pirão bem picante.
X
Queria ver a sanfona tocando no meu Sertão,
Ver as fogueiras queimando e as cabrochas dançando
Nas noites de São João.
XI
Queria ver dona Joana fazendo crochet e tricô,
Ver a vovó na calçada, numa cadeira sentada
Dando cafuné no vovô.
XII
Queria fazer serenatas nas noites enluaradas,
Com a morena na janela e eu cantando pra ela
As canções apaixonadas.
XIII
Queria ouvir o gemido do velho carro de boi,
Ver no sorriso de alguém a alegria de quem vem
No lugar de quem se foi.
XIV
Queria ver “seu” Fulgêncio preparando a cangalha,
O jumento relinchando e o velho Bento preparando
O seu cigarro de palha.

Este livro é um verdadeiro “Flash back”. Por isso estamos sempre voltando ao passado à proporção em que nos lembramos de fatos interessantes. Volto novamente a Patos para citar uma das maiores figuras folclóricas daquela região do sertão paraibano: o conhecido Antônio “Tranca-Rua”. Trata-se de uma pessoa bastante espirituosa, que sempre que era questionado estava com a resposta na “ponta da língua”.
Certo dia, já perto da hora do almoço, “Tranca-Rua” ia passando muito apressado, pelas calçadas das casas comerciais da Solon de Lucena, quando um dos vendedores falou: “Antônio, conta uma mentira pra gente!”. Imediatamente, como se já estivesse esperando aquele pedido, “Tranca-Rua”, enquanto caminhava, respondeu: “Não posso! Minha mãe acaba de morrer...!”.
Todos ficaram pasmados e o rapaz autor da pergunta, como se sentisse culpado, ficou sem graça e cabisbaixo. Depois do expediente, as pessoas que estavam no local se reuniram e foram até à casa do “Tranca-Rua” para apresentar as condolências. Ao chegarem ali, encontraram Antônio e a senhora sua mãe sentados ouvindo rádio na maior tranqüilidade. Diante da admiração dos presentes, “Tranca-Rua” falou: “Vocês não pediram pra eu contar uma mentira?!”.
Dizem que “um dia é da caça e outro, do caçador”. Pois isso é a pura verdade. Como falei anteriormente, Antônio “Tranca-Rua” nunca passou batido diante das interrogações das pessoas. Mas um certo dia, ele foi abordado por um viajante que não conhecia a cidade de Patos. Na cidade havia um bar conhecido como “Bar Sem Porta”, por ficar aberto 24 horas. O viajante encontro “Tranca-Rua”, a quem perguntou onde poderia fazer um lanche. Sem pestanejar, “Tranca-Rua” respondeu: “no bar sem porta!”. Imediatamente o cidadão retrucou: “e como eu posso entrar, se o bar não tem porta?”. Antônio “Tranca-Rua” ficou uma fera.
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Bem, deixando um pouco de lado a vida de “Tranca-Rua”, de quem temos muitas histórias, resolvi inserir neste trabalho um texto que criei de forma imediata. Estava eu a meditar sobre as coisas que acontecem nesta vida de surpresas, alegrias e decepções, quando pensei no seguinte texto:

RASTOS DO HOMEM
(Adalberto Claudino Pereira)

Mr. Peter O´Nara era um homem curioso. Daqueles que Lêem todo tipo de livro, independente do autor ou do conteúdo. Ele sempre ouvia falar da Amazônia e costumava dizer para os amigos que ainda realizaria uma de suas maiores aventuras: andar pela floresta mais famosa do mundo.
Dito e feito. Mr. Peter veio ao Brasil e, como havia prometido, resolveu dar um “passeio” turístico pela Amazônia. Para isso, contratou os serviços de dois “batedores” florestais, homens bastante acostumados com os perigos da selva. E lá se foram eles.
Mr. Peter pediu aos seus “cicerones” que relatassem tudo, pois ele fazia questão de anotar todos os detalhes em seu diário. E assim foi feito.
Depois de um quilômetro de caminhada, um dos guias parou, olhou para o turista e disse: “Por aqui passou um macaco!”. Mr. Peter ficou admirado e perguntou ao rapaz por que ele sabia que ali havia passado um macaco. “Ora – respondeu o guia – veja aquelas cascas de bananas!!!”.
Andaram mais um quilômetro quando o outro guia parou, olhou para o turista e disse: “Por aqui passou uma girafa!”. Novamente admirado, Mr. Peter quis saber como o rapaz sabia que por ali havia passado uma girafa, ao que o guia respondeu: “Veja lá no alto daquela árvore! Somente uma girafa seria capaz de comê-la!”.
Depois de caminharem mais um quilômetro, o outro guia parou novamente, voltou a olhar para o turista e falou: “Agora veja aqueles restos de animais! Isso significa dizer que por aqui passou um leão faminto!”. Mr. Peter nem precisou perguntar mais nada, devido as evidências dos fatos.
Os três continuaram andando. Muitas foram as paradas feitas para que os guias mostrassem como as coisas aconteciam na floresta. Já era tarde, quando eles chegaram a um local onde a devastação fora feita de forma violenta e criminosa. Muitas árvores foram derrubadas, muitas delas para serem comercializadas de forma ilegal. Também havia sinais de queimadas no local. Os dois guias olharam para o turista e, como se tivessem ensaiado um estribilho de uma canção melancólica, falaram: “Por aqui passou o homem!!!...”.
Patos é uma cidade maravilhosa. Um verdadeiro “paraíso” repleto de pessoas maravilhosas, hospitaleiras e respeitadoras. Ali, vivi os melhores momentos da minha vida profissional (radialista), sendo reconhecido pelo trabalho realizado junto aos colegas de profissão.
E por falar em colegas, vale lembrar de Orlando Xavier, que conseguiu se eleger Vereador com um recorde de votação em toda história política da cidade. Apesar de parecer um autêntico defensor da classe pobre, para quem sempre realizava campanhas em seus programas, Orlando Xavier era daqueles que não “davam murro em ponta de faca”: sempre tirava lucros beneficiando a si próprio.
Certa vez, depois de arrecadar alimentos para distribuir com pessoas carentes dos bairros conhecidos como “Pé rapado” e “Berra bode”, nas proximidades do bairro da Vitória, Orlando, na maior cara de pau, separou uma pomposa feira e, olhando para os colegas que o ajudavam, falou: “Quem trabalha de graça é relógio; esse aqui é meu. Que me perdoe as velhinhas!”.
Em outra promoção, o Moinho Oriental deu uma bicicleta Monark Zero Quilômetro para ser sorteada entre os ouvintes do programa do Orlando Xavier. Na maior cara de pau, Orlando forjou um endereço com um nome inexistente e, mesmo com a presença do Gerson, proprietário da indústria, pegou o papel que havia preparado e pediu que o industrial (que não sabia de nada) anunciasse o ouvinte sorteado.
O interessante em tudo isso é que Orlando Xavier disse para os companheiros da Rádio Espinharas, antes do sorteio: “Eu já sei quem vai ser o sorteado: vai ser o meu filho, que precisa de uma bicicleta nova”. Indiferente aos protestos dos colegas, ele levou a sério o seu plano e, no dia seguinte, o garoto estava desfilando pelas ruas de Patos com a bicicleta novinha em folha.

UM GRANDE CONSELHEIRO

Aloísio Araújo, de saudosa memória, era um dos maiores amigos que tive em Patos. Sempre trabalhamos juntos nas transmissões esportivas da Rádio Espinharas, ao lado de Edleuson Franco, Nestor Gondim, Pedro Correia, Vavá Brandão e o nosso querido Chico “Fiapo”.
Certa vez, saímos juntos: eu, Petrônio Gouveia e o próprio Aloísio. Em busca de aventuras, resolvemos optar por um local onde tivessem mulheres novas, bonitas e carinhosas. Petrônio, de imediato, sugeriu: “que tal a boate da Neném?” Todos concordaram. E lá fomos nós. Lá chegando, cada um escolheu a sua “companheira” e, como o objetivo era cada um ficar à vontade (e bem à vontade) com a sua “escolhida”, resolvemos iniciar a grande “aventura” da noite.
Depois de pelo menos duas horas e meia, eu e Petrônio já estávamos de volta ao salão, onde pedimos uma cerveja, enquanto esperávamos o retorno do Aloísio, fato este que aconteceu meia hora depois. Perguntamos ao colega como foi a sua aventura e ele nos surpreendeu a todos com o seguinte relato: “Não consegui fazer nada. É que eu tive muita pena da garota e, naquele momento, pensei na minha filha. Então, sentamos na cama e eu a aconselhei para que deixasse aquela vida e que procurasse uma pessoa que conseguisse fazê-la feliz”.
Dias depois, voltando àquele local, encontrei a “jovem” com quem o Aloísio Araújo tivera aquele momento de “descontração”. Mostrando não saber de nada do que aconteceu naquela noite, perguntei-lhe o que achara da companhia do meu amigo, ao que ela respondeu: “O cara não fez nada! Eu pensei que ia ter um homem na cama! Não sabia que ele era um conselheiro!”.
Naquela época, a Rádio Espinharas era uma verdadeira família. Tudo que acontecia conosco terminava virando motivos de comentários e gozações. Quando os colegas souberam do que acontecera entre Aloísio e sua “cliente”, não deu outra: passaram a chamar o Aloísio de “o conselheiro”.

O RECANTO DOS RADIALISTAS

O Bar Fluminense, mais conhecido por nós como o Bar da Lila, era o local ideal para colocarmos em dia as fofocas. O local era tão aconchegante que recebia profissionais de todas as emissoras da cidade: Rádio Espinharas, Rádio Itatiunga, Rádio Panati, além de colegas dos jornais Correio da Paraíba, A União e O Norte. Era uma verdadeira festa.
Lila e Tatá, eram duas irmãs maravilhosas, amigas de todos e de um tratamento impecável. Daí a preferência que dávamos àquele ambiente, onde acontecia de tudo, principalmente de momentos de risos.
O Dr. Sousa Irmão, um odontólogo que já fora nosso colega de Rádio Espinharas e que, a convite meu, apresentava comigo o jornal falado na Rádio Itatiunga, também era um freqüentador assíduo do Bar da Lila. Certa vez, ele chegou bastante preocupado, pedindo que fizéssemos uma nota anunciando o roubo do seu carro. Foi um “Deus nos acuda”. Tomei um papel e, quando começava a redação da nota, chegou um rapaz e falou: “Dr. Sousa, aquele carro azul na frente do Banco do Brasil, não é o seu?”. A gargalhada foi geral. É que Sousa é um sujeito bastante esquecido. Ele fora ao banco, resolveu seus negócios e voltou sem o carro.
A melhor (ou pior) do Sousa Irmão foi quando uma cliente sua deu-lhe de presente uma galinha. Imediatamente, ele colocou a “penosa” na mala do carro e foi para casa. Os dias passaram e a coitada presa na mala do carro. Certo dia, ao chegar em casa Louracy, a esposa dele, que também fora colega nossa na Rádio Espinharas, sentiu um perfume desagradável. Os dois vasculharam a casa toda a procura de algum rato morto, mas nada encontraram. Num determinado dia, quando Sousa saiu para o consultório, Louracy ligou para ele afirmando que a fedentina havia acabado. No final da manhã, “Loura” ligou pedindo que ele comprasse um frango assado. Foi aí que Sousa meteu a mão na testa e disse: “Meu Deus! Agora foi que lembrei da galinha!” Correu até o carro, abriu a mala e lá estava a “carcaça” da pobre galinha. Ao chegar em casa, ele contou tudo para “Loura”, que só faltou “estrangular” o marido esquecido.

UM PRESENTE REJEITADO

Outro grande amigo que não poderia deixar de citar aqui é o Amaury Carvalho, um cara de uma voz extraordinária, compositor do Hino da cidade “Patos, te amo Patos”; dos hinos do Nacional Atlético Clube e do Esporte Clube de Patos. Amaury era discotecário da Rádio Espinharas e o pessoal costumava chamá-lo de “pombo” (depois eu conto por que).
Amaury era um dos maiores freqüentadores do bar da Lila. Certa vez, estávamos naquele local quando o Amaury apareceu com um pacote muito bonito. Quando perguntaram o que significava aquilo, ele respondeu que se tratava de um presente para a esposa, d. Francisca. Ninguém entendeu o motivo, uma vez que não era aniversário dela e nem estava na época de Natal. Antes que alguém perguntasse o porquê do presente, ele desabafou: “Hoje eu vou ter uma noite daquelas!”.
Todos entenderam a “mensagem”. Mas não vou fazer nenhuma referência, por se tratar de um caso bastante íntimo e que merece todo o nosso respeito. Quem conhece o Amaury sabe muito bem de que se trata. O certo é que as coisas não deram certo e, momentos depois, Amaury retorna com o mesmo presente e, dirigindo-se à Lila, falou: “Tome, Lila! É pra você!”. Lila, sempre de bom humor, olhou espantada para ele e disse: “Mas você não está com má intenção, está, Amaury?”. A gargalhada foi geral. Desconfiado, Amaury respondeu: “Não, Lila, é que o negócio não foi como eu pensava. Então, fique com o presente. É seu!”. Com o presente na mão, Lila concluiu: “Tá bom, Amaury, mas não pense que, com esse presente, você vai ter aqui o que não teve lá!”.

(Aguardem a continuação.....)

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