sábado, 18 de julho de 2009

COMO CONVIVER COM A CORRUPÇÃO E COM OS CORRUPTOS?


BRASIL: O PAÍS RECORDISTA EM ESCÂNDALOS E CORRUPÇÃO!

Dizer que o Brasil é o país recordista em corrupção, seria simplesmente algo dispensável, uma vez que este já é um fato bastante conhecido e concretamente comprovado pelos fatos que se sucedem a cada dia, envolvendo os nossos políticos, a começar pelo Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), percorrendo a Capital da República e passando naturalmente pelo Palácio do Planalto e fazendo pousada no Palácio da Alvorada.

São muitas as denúncias surgidas ao longo dos tempos, todas elas contra deputados federais e senadores, principalmente. Isso mexe com as imagens dos partidos políticos. Diante disso, resolvemos mostrar como andam os nossos políticos e seus respectivos partidos.

Em se tratando de corrupção, o PP aparece como campeão com 27 denúncias, seguido do PMDB com 24, do PL com 23, do PTB com 21 e, em quinta colocação empatados, aparecem o PSDB e o PT, com 15 denúncias cada um. O PFL, hoje conhecido como DEM, tem 11 denúncias.

O PRONA e o PPB aparecem na pesquisa como os menos corruptos, com apenas uma denúncia cada. Depois vêm, com duas denúncias o PDT, o PV e o PSC. O PRB foi denunciado três vezes, enquanto o PSB recebeu quatro denúncias.

Ao todo são 154 políticos envolvidos nos mais diversos tipos de corrupções, que vão de lavagem de dinheiro, peculato, improbidade administrativa e estelionato, até o ridículo comportamento da deputada Ângela Guadagnin, do PT, dançando em plenário, comemorando a absolvição de um seu colega corrupto.

Mas se pensamos que corrupção é um patrimônio apenas de deputados e senadores, com certeza esquecemos que os nossos governantes têm participação ativa nesses números que deprimem a imagem e o caráter da política nacional. Senão vejamos como se comportaram os nossos Presidentes, a partir do ano de 1974:

No governo do presidente Ernesto Geisel, da Aliança Renovadora Nacional, que foi de 15 de março 1974 a 15 de março de 1979, tivemos 8 denúncias de escândalos.

No governo do presidente João Batista Figueiredo, também da Aliança Renovadora Nacional, que foi de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985, houve um total de 10 denúncias de escândalos.

No governo do presidente José Sarney, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, que começou no dia 15 de março de 1985, culminando em 15 de março de 1990, foram registradas 06 denúncias de escândalos.

No governo do presidente Fernando Collor de Mello, do Partido da Renovação Nacional, que teve seu início no dia 15 de março de 1990, terminando no dia 29 de dezembro de 1992, foram computadas 18 denúncias de escândalos.

No governo do presidente Itamar Franco, também do Partido da Renovação Nacional, de 29 de março de 1992 a 1º de janeiro de 1995, tivemos 31 denúncias de escândalos.

No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, do Partido Social Democrático Brasileiro, de 1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de 2003 (dois mandatos), o número de denúncias de escândalos chegou a 44.

No atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (ainda no segundo mandato), com início em 1º de janeiro de 2003, já foram computadas 102 denúncias de escândalos. É o maior recorde em quantidade de denúncias em toda a história do país.

Uma observação: a quantidade de denúncias no governo Lula (102), representa todas as denúncias feitas nos governos de José Sarney (6), Fernando Collor de Mello (18), Itamar Franco (31), e Fernando Henrique Cardoso (44).

Estes números contradizem a frase “No meu palanque corrupto não sobe. No meu governo corrupto não entra”, pronunciada pelo presidente Lula, quando de sua campanha eleitoral para reeleição à Presidência da República. Da mesma forma, não combina com a promessa que ele mesmo fez, segundo a qual no seu governo a corrupção sofreria uma queda em torno de 40 por cento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário