domingo, 21 de março de 2010

COM A BOCA NO TROMBONE: A VERDADE SOBRE NOSSA EDUCAÇÃO


MINHA VISÃO DE ESCOLA - Por Adalberto Pereira

Minha primeira professora foi minha própria mãe, d. Eudócia. Minha primeira escola foi minha própria casa. Lá mesmo na sala de jantar. O lugar onde eu recebia a alimentação física, era o mesmo onde recebia a alimentação cultural, sempre obediente à metodologia própria de d. Eudócia. Ao lado, como testemunha de tudo, estava a sempre presente «Margarida». Não era uma vizinha, uma amiga da professora, ou uma inspetora federal! Tratava-se de uma palmatória preta, cujo lugar era especialmente reservado a ela. Qualquer vacilo, lá estava ela entrando em ação, «sem dó, nem piedade!».

Foi um ano de preparação. Depois é que fui conhecer minha primeira professora propriamente dita: d. Maroca. O nome pode até parecer estranho, mas a professora era «osso duro de roer». Mas o bom em tudo isso é que eu já cheguei lá sabendo muita coisa. Assim, tornei-me o melhor da escola e muito concorrido para tirar as dúvidas dos colegas menos estudiosos.

Era o velho tempo dos «argumentos», uma espécie de «tira-teima», ou sabatina, como queiram. Isso acontecia às sextas-feiras. As perguntas eram escolhidas e feitas pela professora. Quem errasse a resposta, podia preparar as mãos para receber os «bolos», cujo ingrediente principal era a palmatória. Era a época em que se aprendia de verdade, sem a preocupação da intervenção dos Direitos Humanos e dos Conselhos Tutelares. O pai que achasse ruim, tinha apenas uma opção: levar o filhinho pra casa e cuidar dele.

Os anos passaram e lá fomos nós morar em Campina Grande. Era o ano de 1950. Foi lá que conheci uma nova escola, bem mais rígida que a de d. Maroca. Era a famosa e badalada «Escola de d. Adelma», na Rua Arrojado Lisboa. A professora Guiomar, filha da proprietária, apesar de linda, era durona, ao ponto de não fazer diferença entre os mais e os menos estudiosos. Todos eram iguais e, caso merecessem, castigo neles!

Dois anos depois, já estava pronto para enfrentar uma grande escola. E lá fui eu para o Colégio Alfredo Dantas. De lá, fui para o Colégio Estadual da Prata, o mais famoso da cidade, mesmo sendo público. Quem estudasse alí, estava pronto para qualquer vestibular, em qualquer parte do país. Era a época em que a escola pública tinha respaldo moral.

Nesta nossa longa trajetória, chegamos ao ano de 1969, na cidade de Patos, sertão da Paraíba. Lá estou eu no Colégio Estadual Pedro Aleixo, mais conhecido como CEPA, para lá levado pelo meu vizinho e amigo Miguel Otaviano, funcionário dos Correios e Telégrafos. Entre trancos e barrancos, concluí os primeiro e segundo graus. Ainda estamos no tempo em que a educação é algo extraordinário.

Aquela era a época do primário, ginásio científico e clássico. Lembro que no curso ginasial nós tínhamos como matérias reprovativas : Português, Inglês, Francês, Latim, Matemática, Geografia, História da América, História do Brasil, Desenho, Educação Moral e Cívica e Trabalhos Manuais. A média era 7 e o caboclo tinha que estudar mesmo. Reprovado no ano letivo, havia a chamada Segunda Época, quando o aluno enfrentava, além do professor da matéria, o Inspetor Federal, que alí estava para fiscalizar as provas, que eram feitas oralmente.

Das escolas públicas saiam alunos para se submeterem a vestibulares de Medicina e/ou Engenharia na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife. E eram eles os primeiros colocados. Permitam-me dizer que não havia concurso para professores. Estes eram escolhidos pela competência em suas respectivas áreas de atuação. Também, graças a Deus, não tínhamos os SINPROs para fazerem politicagem, colocando os professores como escudos. Os professores, por sua vez, eram mais conscientes de sua responsabilidade. Quem não ensinasse bem, era automaticamente substituído.

Os anos passaram! Os políticos, autênticos desconhecedores das necessidades de professores e alunos, resolveram mudar o caminho do progresso cultural brasileiro: promoveram uma Reforma no nosso Sistema Educacional, blindados pelo Estatuto do Menor e do Adolescente, pelos Conselhos Tutelares, pelos Direitos Humanos e pelo Ministério Público. Foi um verdadeiro desastre. Todos os direitos foram transferidos para menores delinquentes que, cobertos pela « lei ». vendem e consomem drogas nas escolas, agridem verbal e fisicamente os professores, destroem o patrimônio público e pixam as paredes com palavrões.

As escolas de hoje, principalmente as públicas, vivem num caos profundo. Os professores tremem e se curvam diante da insegurança e, em contrapartida, os Sindicatos, criados para defenderem os interesses dos docentes, limitam-se a realizarem politicagem, transformando-se em comitês eleitoreiros. Assistem a tudo calados, como se nada de anormal estivesse acontecendo. Esperam ansiosos qualquer oportunidade para lançar os professores contra o Governo, se este não pertencer à sigla do partido dos SINPROs (não precisa ser muito inteligente para saber qual é).

É lamentável como os professores, pessoas inteligentes e cultas, deixam-se levar pela emoção dos gritos estéricos dos porta-vozes dos Sindicatos. Certa vez, quando eu ensinava no CEM 201, da cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, fomos surpreendidos com a presença de um representante do SINPRO-DF que, depois de pedir licença aos professores que coordenavam naquele momento, falou: «Estou aqui, em nome do SINPRO, para agradecer a vocês os votos que deram ao nosso candidato Geraldo Magela!». Lamento não ter anotado o nome daquele mau caráter para citá-lo aqui. Este é o SINPRO, que se diz «preocupado» com o futuro do professor!

Diferente da escola do passado, a atual é uma arapuca, onde os professores entram atemorizados e saem aliviados, por se encontrarem distantes, muito distantes mesmo dos perigos contra sua integridade física e moral. Tem professor que, ao sair do colégio, respiram e murmuram: «GRAÇAS A DEUS! CONSEGUI SAIR ILESO!».

LEMBRANDO: Em Brasília, a capital da República, um professor de História foi espancado, chutado e pisoteado covardemente por um ex-aluno e um amigo deste. Entrevistado, o professor Valério dos Santos, a vítima, disse: “Quanto mais violência, quanto mais sangue, maior é o estado de êxtase nas escolas”. E prosseguiu o professor: “Será que vale a pena eu continuar nessa profissão? A vontade que eu tenho é não mais pisar naquela escola e em nenhuma escola mais!”. Mas o que mais chamou a minha atenção foi o desabafo do professor Valério, colocando em evidência uma realidade que muitos desconhecem, inclusive os Sindicatos, que deveriam primar pela segurança dos professores. “Eu não quero mais lidar com um público que não quer crescer, que não quer estudar!”.

Somente no ano de 2007, foram registradas no Distrito Federal duzentas (200) ocorrências policiais contra professores nas escolas públicas. Uma aluna de 13 anos de idade disparou três tiros para amedrontar uma professora. O fato ocorreu no interior de uma escola pública em Brasília. Em seu depoimento, a professora repetiu as palavras da aluna agressora: “Eu vim aqui para matar um!”.

Na minha época, esses bandidos covardes e até protegidos pela Justiça, seriam expulsos e presos. E sabem por quê ? Simplesmente porque o professor era valorizado e não existiam Sindicatos irresponsáveis e repletos de politiqueiros baratos. E vocês acham que tudo isso é pouco?!?! Que nada!!! Veja o que disse a professora Rosilene Corrêa, Diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal: “Eu dou aula com as janelas fechadas, porque eu tenho medo de alguma bala ou que um aluno jogue alguma coisa dentro da sala!”. É o professor sendo prisioneiro em seu próprio ambiente de trabalho. E vejam quem foi a vítima agora!

Em São Paulo, as coisas não são diferentes. Um professor que não quis ser identificado, temendo as represálias dos alunos, “inocentes e intocáveis adolescentes”, fez o seguinte desabafo: “Criou-se agora a proibição ‘não fume nas escolas’. Vá você falar! Eles jogam fumaça na sua cara! O que está acontecendo é um desânimo geral dos professores!”.

RECORDANDO: Em Cacoal, Rondônia, alunos criaram uma “Comunidade” na Internet e prometeram furar os pneus do carro de um professor. Ameaçaram ainda colocar açúcar no tanque e quebrar todos os vidros do veículo. O professor de Matemática, Juliomar Penna, diante do fato afirmou: “Me senti um zero à esquerda. Me senti um nada!”.

Mas o mais revoltante foi a desculpa do pai de uma das participantes em defesa da filha rebelde: “Quando o fato ocorreu há dois anos atrás, a minha menina tinha 13 anos de idade. Foi um ato inconseqüente, mas não com o propósito de denigrir o professor!”. O desabafo do professor não coincide com o pensamento do senhor Cícero Bordoni da Silva, pai da menininha “inocente”. Mas a escola não se omitiu diante do fato. Um ano e meio depois demitiu o professor. Justificativa: “Não precisamos mais dos seus serviços!”. Brincadeira??? Não!!! Foi verdade mesmo!

Os professores, por sua vez, não podem reclamar, pois têm em sua defesa os autênticos psicólogos que, na tentativa de estimular os docentes, afirmam com a maior convicção: “O PROFESSOR PRECISA APRENDER A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS!”. Ou seja, eles querem dizer que os professores precisam aprender a apanhar dos alunos sem reagir; precisam conviver com a bandidagem nas escolas, sem esboçar nenhuma reação.

Um professor de Matemática, amigo meu do CEM 201, não agüentou mais a indisciplina de um dos alunos e resolveu levar o caso ao conhecimento do Diretor. Este convocou a mãe do “delinqüente” e os professores, suas principais vítimas, inclusive eu. No final, o Diretor entregou àquela mãe um documento transferindo o aluno para outra escola. Ou seja, tirou um problema de uma escola e jogou a “batata quente” nas mãos de outra. É assim que as coisas funcionam.

Aí vocês devem estar dizendo: Que maravilha!!! Assim é que se faz!!! Puro engano! Dias depois, por ordem do Ministério Público e do Conselho Tutelar, o dito elemento retornou à escola de origem. Ironicamente, chegou à porta da sala de aula, olhou para o professor, fez um sorriso nojento e disse: “Voltei, professor!!!”. Impotente, o professor pediu transferência para outra escola. São estes os ajudadores daqueles que se esforçaram para chegarem onde estão, mas que acabaram nas mãos de malandros, irresponsáveis, verdadeiros “trombadinhas”. Estou dizendo aqui, o que fui proibido de dizer nas escolas, para não CONSTRANGER os intocáveis.

O grande problema na educação do nosso país é que as leis são feitas ou mudadas, sem a participação das partes interessadas. O importante é mostrar ao mundo, através de estatísticas utópicas, que somos um povo alfabetizado, que crianças, adolescentes, jovens e adultos estão nas escolas. Na verdade, estamos é analfabetizando o nosso povo. Quanto mais analfabeto for o nosso povo, quanto mais pobre e dependente, melhor para o governo enganá-lo com BOLSA FAMÍLIA, RENDA MINHA e outros tipos de esmolas, que se transformam em votos para dar mais ênfase à ganância pelo Poder.

TRADICIONALISMO E CONSTRUTIVISMO: UMA CONTROVÉRSIA!!!

O que se tem feito para termos uma escola verdadeiramente Construtivista? Estamos realmante no caminho certo? Foi para isso que se criou o Construtivismo?

O que vivemos hoje nada mais é do que uma controvertida interpretação do Construtivismo. Este veio para dar ao aluno a oportunidade de construir idéias, de exteriorizar seus pontos de vista diante dos mais diversos temas que envolvessem a política, a economia, a religião, e liberdade de pensamento e de expressão, etc., etc. Mas o que temos visto é uma liberdade desenfreada, levando os nossos jovens à prática de atos criminosos, como se isso fosse critério fundamental para avaliar os seus poderes interpretativos. Na verdade, o construtivismo não veio eliminar o direito do aluno ser obediente aos seus deveres, diante dos Regimentos Internos de suas respectivas escolas, como muitos educadores pensam. Os deveresa dos alunos precisam ser preservados, assim como o são os seus direitos, que hoje extrapolam a realidade na formação de verdadeiros cidadãos.

Colocar o aluno num pedestal inviolável, cobrindo-lhe de direitos que sufoquem a autoridade do professor, é algo bastante perigoso e catastrófico, a partir do momento em que a disciplina vai perdendo a sua liberdade de ação. Manter elementos de alta periculosidade lado a lado com crianças e adolescentes em estado de formação psicológica, é liberar oportunidades para formarmos futuros problemas para uma sociedade que já enfrenta enfraquecida a falta de segurança física e moral.

Não devemos ter uma escola 100% construtivista, nem 100% tradicionalista. Os dois extremos apresentam pontos positivos e negativos. O que precisamos é eliminar os pontos que disvirtuam os grandes anseios dos educadores, quais sejam os de transformar comportamentos, fazendo grandes cidadãos. Muitos ficam apavorados diante da palavra DISCIPLINA. Pensam eles que disciplinar significa colocar o aluno de castigo, com os joelhos sobre grãos de milho. A disciplina precisa ser vista como um critério indispensável na formação moral das pessoas. Agir rigidamente contra aqueles que ameaçam o bom andamento das nossas escolas não é nada de anormal. Isso não é motivo de constrangimento para quem não sabe o que é respeito aos semelhantes e aos seus superiores porque, quer queiram, quer não, o professor é superior aos alunos. O problema é que muitos ainda não conseguiram usar bem a sua superioridade.

Se o professor, para ser «humilde», o que eu acho uma catástrofe, coloca-se no mesmo patamar do aluno, ele perde o seu valor de educador e, consequentemente, as rédeas da situação. Não defendo aqui um professor carrancudo, prepotente e arrogante, mas um professor com plenas condições de vencer os ímpetos exagerados de certos alunos. E isso ele pode fazer mesmo rindo e sendo amoroso com seus comandados.

O professor deve ocupar o seu lugar de professor, enquanto o aluno deve estar no seu lugar de aluno. O professor é quem sabe e quem pode ensinar. Foi para isso que ele foi preparado. Fosse o contrário, sua função seria nula e sua presença dispensável. Nada disso elimina os propósitos do Construtivismo, pois não afasta do aluno o direito de expor seus pontos de vista, desde que eles se adequem aos critérios da boa educação. Ser agressivo, consumir ou vender drogas, certamente não faz parte do sistema construtivista. É, ao contrário, resultado do medo de educar com disciplina, não permitindo a expansão dos ímpetos criminosos de quem vai a escola com o objetivo de deturpar os objetivos da educação.

Nos áureos tempos da disciplina tradicional (sem qualquer exagero), o patrimônio público (carteiras, quadros, salas de aula, etc.) eram preservados e quem lhes causasse danos materiais era obrigado a arcar com as despesas de suas reformas. E isso não era nada constrangedor. É fazer do aluno uma pessoa responsável e pronta para enfrentar a vida com dignidade.

Em Campina Grande (esse caso eu presenciei), um aluno, filho de um conceituado professor de História, no Colégio Estadual da Prata, foi expulso por ter disparado um tiro contra um dos refletores da área de acesso ao colégio. Imediatamente, o caso foi levado ao conhecimento do pai que, numa demonstração de formação moral, deu total apoio à Direção daquele estabelecimento de ensino. Tenho plena convicção de que o sistema construtivista não condenaria a Direção pela decisão tomada. Esse aluno foi Senador da República, pelo PMDB, há poucos anos atrás.

Não foi o Construtivismo que levou o nosso Sistema Educacional ao caos em que se encontra. Tudo isso se deve a infiltração indesejável do Estatuto do Menor e do Adolescente, cujos efeitos negativos deveriam ter ficado bem distantes das nossas escolas. A verdade é que estão colocando o tradicionalismo na «guilhotina», ao mesmo tempo em que defendem com visível intransigência o Construtivismo, como se este fosse o salvador da pátria. Os fatos já provaram que não o é. É duro dizer isso, mas é a pura realidade, mesmo desagradando os PSICÓLOGOS da educação.

Será que estamos formando grandes profissionais? Esta pergunta pode proporcionar diversas respostas, dependendo tão somente de como cada um vê um grande profissional. A queda da média 7 para 5, levou o aluno a se preocupar menos com a vontade de aprender. Aliás, a média 5 envolve ainda, para nosso constrangimento, o direito do aluno ser avaliado por trabalhos de pesquisas que, diga-se de passagem, não ajudam em nada na conquista de conhecimentos. Para piorar a situação, temos exemplos de alunos que estão há quatro e até cinco anos, repetindo a mesma série. Para estes são reservados um «jeitinho» de seguir em frente. Será que foi para isso que veio o Construtivismo?

O professor (detesto o nome de Orientador) pode ser um «conselheiro», um «pai», um «irmão», um «psicólogo». Ele pode ser tudo aquilo que a profissão exigir, dependendo do momento em que estiver agindo. Mas, a partir do momento em que ele tenta se transformar num «mágico», sua metodologia educacional perde a razão de ser. Devemos insistir nas mudanças? Sim! Mas a vida tem seus limites e sem estes, ela deixa de ser vida, transformando-se num grande pesadelo. O professor, como ser humano, precisa viver. E viver não é assumir as responsabilidades dos outros. A isso eu chamo de VEGETAR. Não queiramos ser heróis, pois esta não é a verdadeira função do professor, nem o seu objetivo maior. Sejamos pessoas normais e vivamos como elas.

RECEITA: Se aglutinarmos os pontos positivos do tradicional e do construtivismo, eliminando das escolas a presença de Estatutos aberrantes e irresponsáveis, com certeza teremos um ensino de qualidade, envolvendo aqueles que anseiam por adquirir plenos conhecimentos, preparando-se para um futuro promissor. Até os professores ficariam plenamente agradecidos, por estarem preparando os grandes homens deste país que, infelizmente, perdeu a vergonha e a credibilidade moral.

NOTA DO AUTOR: Não ficarei constrangido se alguém chamar-me de sonhador. Chamem-me como quiserem, usem os piores adjetivos que desejarem usar, mas este meu ponto de vista não será mudado. Certamente, no futuro alguém vai dizer: «REALMENTE, O MUNDO É REDONDO DE VERDADE, E NÃO QUADRADO, COMO PENSAMOS A VIDA INTEIRA!».

(Adalberto Claudino Pereira)

2 comentários:

  1. hum....

    um pouco exaltado esse texto, porém reconheço que o Brasil tem pouco interesse na educação do povo brasileiro... nota-se pelas minimas quantidades de instituições públicas de qualidade existentes no brasil... se os governantes tivessem mais interesse na educação, teríamos mais empregos, mais tecnologia, menas desigualdades...

    como ensinar crianças que aprendem a falar língua de mano, que aprendem que pobre não tem vez, que tem que trabalhar logo cedo...

    eu estudei em colégio público e estava muito interessada em estudar... porém os professores não eram nada interessantes nem bons, (com algumas exceções claro!) e a classe andava muito devagar... era horrível...
    todo mundo dormia, e até pareciam lesmas que nunca comeram nada...

    ninguém sabe para que estudar, ninguem sabe porque fazem as coisas... fazem porque tem que fazer, sem motivações,tudo muito chato...divertido mesmo são as aulas de cursinho, já que são pagas e todos estão envolvidos...

    o que serão dos filhos destas escolas? uns podem se dar bem... e outros... bem mal!

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  2. nota-se que é um pleno interesse do governo manter o povo burro e escravo...


    Muito boa sua matéria.

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