segunda-feira, 29 de março de 2010

AFINAL, QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCÊ?


QUEM É JESUS CRISTO?

Ainda hoje, em pleno século XXI, ainda encontramos pessoas que fazem esta pergunta. Na verdade, pessoas que se consagraram ao longo dos anos, tornaram-se alvos de admiração e até se destacaram como referências doutrinárias.

Lutero, ao se rebelar contra a Igreja Católica, tornou-se ponto de referência para os seguidores da Igreja Luterana.

Buda, foi visto como exemplo para um grupo que, ao longo dos séculos, formou o Budismo, hoje com um grande número de adeptos pelo mundo afora.

Calvino, depois de grandes estudos e convicto da veracidade de suas interpretações, criou o Calvinismo, que conquistou milhões de adeptos.

Alan Cardec foi mais além. Resolveu se aprofundar nos conhecimentos espirituais, chegando à conclusão de que a Reencarnação é algo indiscutível. Hoje, o Espiritismo engloba um vasto número de seguidores.

Outros se destacaram em suas respectivas convicções doutrinárias, fazendo surgir outras seitas e religiões, cada uma com sua maneira própria de se conduzir. Mas nenhum deles foi igual a Jesus Cristo.

É que somente JESUS CRISTO foi capaz de se destacar como símbolo máximo de uma religião, cujos princípios éticos, morais e espirituais tornaram-se insuperáveis, inimitáveis e inigualáveis. Foi através dEle que surgiu o CRISTIANISMO. Todas as religiões vieram depois dEle, cada uma conforme a interpretação e os interesses de seus respectivos criadores. (sobre isso falaremos depois).

Mas, quem é realmente JESUS CRISTO para você? Simplesmente o filho primogênito (Lucas 2:7) do carpinteiro José com sua mulher Maria? Um profeta? Um líder religioso? Um missionário? Um mártir?

Uma resposta com conotações humanas com certeza não seria suficientemente aceitável, nem um pouco convincente. Então, que tal recorrermos a outras fontes? Então, nada melhor do que apelarmos para uma fonte incontestável: a BÍBLIA SAGRADA!

Então começamos perguntando àquele que criou o mundo e que tem TUDO sob o seu domínio. Para DEUS, Jesus Cristo é Seu Filho amado, que lhe dá prazer: “ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO!” (Mateus 3:17).

Ah! Então já sabemos que Jesus Cristo é o Filho amado de Deus! Mas, e se perguntarmos a quem sempre esteve ao lado dEle? Ao apóstolo Pedro, por exemplo? Vamos ver o que ele respondeu ao próprio Jesus Cristo, quando Este lhe perguntou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou? “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO” (Mateus 16:15, 16).

Bem, você quer receber outra resposta? Então perguntemos a Ele mesmo! Aí vem uma resposta extraordinária: “Eu sou o CAMINHO, e a VERDADE e a VIDA; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Quem será capaz de contestar o Filho de Deus?

Depois que Jesus Cristo foi crucificado, os que O estavam guardando disseram: “VERDADEIRAMENTE ESTE ERA FILHO DE DEUS”. É o reconhecimento dos seus próprios algozes. Aqueles mesmos que O humilharam, cuspiram no seu rosto e o espancaram até a morte.

Jesus Cristo é o Salvador. Para quem ainda está na dúvida, vejamos o que o anjo do Senhor disse aos pastores na Judéia: “... É QUE HOJE VOS NASCEU, NA CIDADE DE DAVI, O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR” (Lucas 2:11).

Não podemos negar que Jesus Cristo pode ser visto como missionário, profeta, mártir e, para quem assim o desejar, simplesmente o filho de José, o carpinteiro, e de sua mulher Maria! Mas, acima de tudo, Ele é o Filho Unigênito (único) de Deus e o nosso único e suficiente SALVADOR.

Mas Jesus Cristo foi, também, o mensageiro da verdade: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a GRAÇA e a VERDADE vieram por meio de Jesus Cristo” (João 1:17).

Sim! Jesus Cristo foi enviado por Deus, Seu Pai, para cumprir uma grande missão. Senão vejamos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu FILHO UNIGÊNITO, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

E agora! Ainda há alguma dúvida sobre a verdadeira identidade de Jesus Cristo? Se você acha que tudo não passa de uma lenda, somente o Espírito Santo de Deus pode mudar a sua maneira de pensar. Aliás, Ele não está nada preocupado quanto a sua opinião, uma vez que ela não mudará nada sobre a verdadeira identidade de Jesus Cristo.

Lembre-se! Independente do que você acha ou pensa, DEUS É QUEM CONTROLA TUDO E TODOS!

LEIA A BÍBLIA, O ÚNICO LIVRO QUE FALA A VERDADE A RESPEITO DESTE DEUS MARAVILHOSO! DEPOIS, É SÓ FAZER O QUE ELE MANDA!


ORAÇÃO:

Senhor, sabemos o quanto é difícil convencer as pessoas através de palavras humanas. Sabemos o quanto nos entristece saber que, apesar de tudo que o Senhor fez, faz e continua fazendo, ainda há pessoas que duvidam de Sua existência e desacreditam que Jesus Cristo, o Seu Filho amado, é o único e suficiente Salvador. Sabemos ainda, Senhor, o quanto é difícil fazer com que as pessoas saibam discernir as Suas palavras. Olhe com carinho para esta humanidade incrédula. Não deixe que Sua ira nos afaste do Seu amor, de Sua bondade e de Sua misericórdia. Nós clamamos, Senhor, por aqueles que blasfemam contra o Senhor. Não nos prive da presença do Seu Espírito Santo em nossas vidas e abra, cada vez mais, os nossos corações para recebermos o seu Filho Jesus Cristo e os nossos ouvidos para ouvirmos a Sua voz. Ajude-nos a sermos mais fiéis, mais justos e mais consagrados ao Senhor. Estenda sempre Sua Mão poderosa sobre o Seu povo e conserve os Seus anjos acampados ao nosso redor, afastando cada vez mais da nossa presença os nossos pretensos inimigos. Não deixe faltar em nossa vida o pão nosso de cada dia e o alimento espiritual. Tenha misericórdia daqueles, cujos corações estão dilacerados pela dor. Visite os lares estremecidos e prestes a serem destruídos. Olhe com carinho para aqueles que vivem o desespero do desemprego e dos problemas sentimentais. Transforme os corações endurecidos. Dê-nos sabedoria e inteligência para orientarmos os nossos filhos, a fim de que eles não decidam pelo caminho da maldade, da violência, da desonestidade. Livre-os das más companhias e fortaleça-os para que possam vencer as tentações desagradáveis ao Senhor. Sabemos o quanto somos fracos e sujeitos aos deslizes, mas sabemos também que o Senhor é o Deus Todo Poderoso, o Deus Onisciente, Onipresente e Onipotente, o único que pode operar em nossas vidas nos momentos em que nos sentimos impotentes para vencer as tentações. Renove, Senhor, a nossa fé e fortaleça cada vez mais a nossa consagração ao Senhor. Confiamos na Sua promessa de que, pedindo, receberemos. E é nessa confiança que nos colocamos diante do Seu altar para apresentarmos as nossas súplicas. Da mesma forma, apresentamos a nossa gratidão por tudo o que o Senhor nos tem dado. Sabemos que Seu Filho Jesus Cristo é o único mediador entre o homem e o Senhor. Por isso é que, em nome dEle, apresentamos ao Senhor, nosso amável Pai, esta oração, com o perdão dos nossos pecados. AMÉM!

domingo, 28 de março de 2010

MOMENTOS POÉTICOS

ESTA MULHER

Esta mulher, meu amigo, com quem andas lado a lado,
Por ela já fui amado, mas a ela nunca amei.
Com ela já fiz de tudo nos momentos de loucuras,
E no mundo de amarguras, noites e noites passei.

Se pensas que és feliz amando esta mulher,
Talvez um dia qualquer tu sintas pena também.
Hoje ela está contigo, quem sabe, pensando em mim,
Pois ela foi sempre assim, nunca respeitou ninguém.

Já dormiu com tantos outros nas camas dos cabarés,
Que os quartos dos motéis já conservam seu perfume.
Hoje te mata os desejos nos atos sexuais,
Amanhã não te quer mais e nem te causa ciúmes.

Esta mulher não tem dono, a todos estende a mão,
Faz amor por profissão, nem ama, nem é amada.
Seu nome já foi destaque nas manchetes dos jornais,
Seu corpo não serve mais, de tudo não sobrou nada.

Esta mulher, meu amigo, tem letra N das noite,
Tem letra A dos açoites que seu corpo já sofreu,
Tem letra D da desgraça que este mundo recusa,
E outro A que acusa um NADA que renasceu.

Não é vingança, amigo, mas a pura realidade,
Esta mulher, na verdade, não serviu para viver.
Seu nome já esquecido, tem de “tudo” um quase “nada”,
É uma pobre coitada, vencida pelo prazer.

Se tivesse a coragem de viver honestamente,
Esta mulher, certamente, teria amor verdadeiro.
Conselhos eu já lhe dei para afastá-la da lama,
E nunca deitar na cama, trocando amor por dinheiro.

Não quero citar seu nome, nem dizer onde ela vive,
Se é casada, se é livre, se ama ou se é amada.
Não sei se vende seu corpo a todos para viver,
Ou se tentou esquecer que ontem não valeu nada.

Esta mulher, meu amigo, já foi menina inocente,
Educada pra ser gente, sempre ao lado dos seus pais.
Agora não tem amigos, por todos foi desprezada,
Não tem amor, não tem nada, só lembranças, nada mais.

Você que leu os meus versos e que pretende viver,
Não se entregue ao prazer em um momento qualquer.
Seu futuro é bonito, seu amor é importante,
Não queira viver errante, como vive esta mulher.

(Adalberto Claudino Pereira)
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QUANDO EU MORRER

Quando eu morrer quero sentir o silêncio e a paz.
Se quiserem chorar, que chorem, ou podem até sorrir.
Eu também já chorei e sorri, coisas que não farei mais
Porque, inerte, sem forças, estarei pronto pra partir.

Quando eu morrer ficarei longe das injustiças,
Não serei mais vítima das covardias. Só da morte.
Não ouvirei falar em guerras, nas falsas justiças,
Livrar-me-ei do cansaço, da monotonia. Que sorte!

Quando eu morrer alguém ficará para lembrar de mim
E, um dia, por simples coincidência, dirá que vivi.
Uns dirão que fui bom, outros dirão que fui ruim,
Mas falarão e lembrarão até o dia em que nasci.

Quando eu morrer estarei longe do que oferece a Natureza,
Mas estarei perto de Deus, muito além, no Infinito,
Onde não sentirei dor, nem saberei o que é tristeza,
Pois tenho certeza de que Lá tudo é mais bonito.

Quando eu morrer não farei mais minhas pobres poesias,
Talvez até me torne inspiração para os poetas.
Aí, sim, serei lembrado, pelo menos por uns dias,
Talvez com lutos, ou talvez até com festas.

Quando eu morrer ninguém mais ouvirá a minha voz,
Da mesma forma, não ouvirei a voz de ninguém.
Encontrarei minha mãe e abraçarei meus avós,
Que, bem antes de mim, já partiram para o Além.

Quando eu morrer não mais escreverei poemas, nem editoriais,
Não precisarei de microfones ou gravadores,
Nem terei meu nome em revistas e jornais,
Pois deixarei meus espaços para outros redatores.

Quando eu morrer não ouvirei mais falar de greves e agressões,
De fome, de miséria, de epidemias, de perseguição à pobreza,
Não ouvirei falar de sequestros, de bandidos, de inflações,
De terremotos, de incêndios que tiram da vida a beleza.

Quando eu morrer quero ter certeza de que tudo que eu deixei será conservado,
Mulher, filhos, livros, menos a minha matéria apodrecida.
Que meus órgãos salvem vidas, só não quero ser cremado,
Nem jogado aos urubus, aos animais famintos, como carne esquecida.

Quando eu morrer não precisarei de velas para meu corpo iluminar,
Nem de “rezas” cansativas para recomendar corpo e alma,
Pois nada disso será possível para meu espírito salvar.
Somente o Poder de Deus nesses momentos nos acalma.

Quando eu morrer estarei feliz, consciente e orgulhoso
Por nunca ter recorrido ao protecionismo.
Podem até dizer que, em vida, fui chato e vaidoso,
Só não dirão que fui contaminado pelo “vírus” do egoísmo.

(Adalberto Claudino Pereira)
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“DEUSAS” PROSTITUTAS

Oh, “deusas” deprimentes, sem passado
Que à noite perambulam pelas ruas,
Elegantes, perfumadas e nuas,
O que achais desse mundo desgraçado?

Pra que serve ter um corpo atraente,
Desfilar provocando alaridos,
Se deveras vossos brios são feridos
Por julgarem vossos atos indecentes?

Essas “deusas”, prostitutas, sem guarida,
Espancadas, humilhadas, sem pudor,
São mulheres mas ninguém lhes dá valor
Por não terem vida dentro da vida.

Onde está a pureza de outrora,
E os beijos recebidos dos pais?
Por que hoje são manchetes de jornais,
Quando ontem as chamavam senhora?

Oh, “deusas” infelizes, sem presente,
Por que chorais ao lembrardes o passado,
Se alugais este corpo desgraçado
Ao primeiro que chegar à vossa frente?

Que conselhos serão dados a vossos filhos,
Para eles não seguirem maus caminhos?
Como podem receber vossos carinhos,
Se trepidam nesses olhos já sem brilhos?

Oh, “deusas”, sem passado, sem presente,
É com pena que vos rendo homenagem,
Pedindo a Deus que vos cubra de coragem
Para terdes um futuro mais decente.

(Adalberto Claudino Pereira)
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L'AMOUR

Ah, mon amour, je t’aime beaucoup,
Tu es la plus belle chose de ma vie.
Ah, ma chérie, j’aime tes yeux
Parce qu´ils sont sensuelles.
J´ai besoin de baiser ta bouche, ta main,
Ton pied, ce corps sensuel.
Ah, mon amour, porquoi tu ne m’aimes pas?
Pendant la nuit froide, que fais tu dans la chambre seule?
Pendant la nuit je crie ton nom,
Je vais crier toujours:
Chérie! Chérie! Tu es ma vie, mon amour!...
(Adalberto Claudino Pereira)

MA FEMME

J’ai besoin de te parler d’amour.
Alors, je te dis: je t’aime vraiment.
Maintenant, je vais oublier toutes les souffrances.
Je désir baiser tes lèvres.
Je veux regarder tes yeux bleus.
Pour moi, tu es la plus belle femme du monde,
Et le plus grand cadeau de Dieu.
Sur la mer je vois ton visage.
Je te cherche partout dans la ville.
Où es-tu? Pour que tu ne m’écoutes pas?
Pourquoi tu ne viens pas quand je t’appelles?
Pourquoi? Je demande: pourquoi, mon amour?
Je pleure et les larmes tombent dans mon corps.
Mon coeur. Il est très triste et désolé.
Ah, chérie! Je t’aime beaucoup.
Je t’aime, ma femme!!!

(Adalberto Claudino Pereira)

J’AIME LA VIE

J’aime la vie.
J’aime le ciel avec le soliel pendant le jour.
J’aime le ciel avec la lune et les étoiles pendant la nuit.
J’aime la mer,
J’aime le ciel bleu et les plantes vertes,
J’aime les jardins avec les fleurs parfumées.
Tu es la vie.
Je t’aime beaucoup, ma chérie!
Tu es la plus belle fleur de mon jardin.

(Adalberto Claudino Pereira)
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É TRISTE RECORDAR

Um dia amei. Amei sem pensar em desenganos.
Foram-se os dias, os meses, os anos e eu sempre a amar.
Amei. E com o coração sensível sempre amei a ti.
Parti. Tu choravas e eu vi teus olhos me pedindo pra ficar.
Suportei. E o fiz porque o amor foi maior que eu,
Mas este amor morreu. E morreu só para nós.
Sofri. E sofri porque soube que sofrias também.
O fim foi para o nosso bem. Agora, resta vivermos sós.
Não fui eu, não foste tu; foi o destino que quis.
Se estás só, não és feliz, creia, eu também não sou.
Perdoa-me pelos beijos que te dei, ou que deixei de dar.
Se nunca soubeste amar, perdoa a quem tanto te amou.
É inútil reconstruir um passado tão belo e puro,
Mesmo assim eu te juro, jamais deixei de te amar.
É triste, muito triste, mas está tudo acabado,
Esqueçamos o passado, pois é triste recordar.

(Adalberto Claudino Pereira)
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DESEJOS

Queria viver num mundo onde houvesse mais amor,
Onde não houvesse guerras com armas destruidoras,
Onde os homens se respeitassem, sem ódio e sem dor,
Onde a música substituísse as bombas arrasadoras.

Queria ver as crianças com direito à igualdade,
Os jovens pregando a paz e condenando a violência,
Os povos se abraçando, sem armas, sem falsidade,
Respeitando os animais e a sua inocência.

Queria viver num mundo sem drogas, sem viciados,
Olhar na face de todos o retrato de quem se ama,
Queria ver nossos campos, pelos homens conservados,
E a terra dividida com aquele que a reclama.

Queria ver as pessoas sem coração de “judeus”
Conservando as belezas que a natureza oferece,
Ver o meu Deus adorado, até mesmo por ateus,
E nunca ver esquecidos quem de nós não esqueceu.

Queria ver os casais como eternos namorados,
Ver os filhos respeitando os valores de seus pais;
Queria ver nas escolas, professores educados,
E as nações alcançando os seus grandes ideais.

Queria que acabassem as dublagens na TV,
E que a sociedade não fingisse tanto amor;
Queria até ver clareza nos olhos de quem não vê,
Para que a nossa gente não naufragasse na dor.

Queria ver motoristas respeitando os semelhantes,
Ver justiça no Universo e o fim da prepotência.
Se tudo o que há de bom partisse dos governantes,
Na Terra não se ouvia tanto grito por clemência.

(Adalberto Claudino Pereira)
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TU

Tu és a coisa mais linda que surgiu em minha vida,
És a jóia mais querida, és tudo que eu posso Ter;
Tu és um anjo divino, és a luz do meu caminho,
Tu és rosa sem espinho, és razão do meu viver.

Tu és estrela candente que ilumina o céu azul,
Brilhando de norte a sul e transmitindo beleza;
Tu tens um perfume raro que domina o Universo,
És a rima destes versos transbordada de nobreza.

Tu és meus passos seguros nas estradas sinuosas,
E nas noites tenebrosas teu vulto me fortalece;
És a frase mais bonita da minha filosofia,
És a linda melodia que o cantor jamais esquece.

Tu és da lua o pedaço que nunca desaparece,
Tu és o Sol que aquece as tardes frias de inverno.
Se meu mundo te pertence e o teu pertence a mim,
Viveremos sempre assim, escravos do amor eterno.

O teu rosto se reflete nas águas dos oceanos,
E teus vinte e poucos anos parecem não existir;
Eu te vejo qual criança, nos meus braços a sonhar,
E não quero te acordar, pois quero ver-te dormir.

Tu és o fim de uma vida de ilusões e fantasias,
Início das alegrias de quem aprende a viver;
És metade de um todo que nunca se completou,
A deusa que ensinou as virtudes do saber.

Tu és o melhor começo para minha poesia,
És a noite, és o dia, o tudo que vence o nada;
Tu és o meu solo fértil, o azul do infinito,
És do meu peito o grito perdido nas madrugadas.

(Adalberto Claudino Pereira)

terça-feira, 23 de março de 2010

RIR AINDA FAZ BEM À SAÚDE! ENTÃO, POR QUE CHORAR!!!


RIR FAZ BEM À SAÚDE: PORTANTO, VAMOS RIR!!!

MOTIVO 1

Dois vereadores estavam comentando sobre as pretensões do Prefeito em promover o «tombamento» de uma Capela bastante antiga. Nela fora celebrada a primeira missa da cidade. Seria uma decisão bastante oportuna para a preservação daquele patrimônio histórico, segundo eles mesmos afirmavam.
Ouvindo o comentário de seus colegas pertencentes ao partido do prefeito, o vereador petista J. P. olhou para os parlamentares mirins e de forma rígida retrucou :
- Olhe aqui ! Se vocês pensam que vão derrubar a igrejinha, estão bastante enganados. Vou agora mesmo falar com o vigário e contar tudo a ele. Ele vai saber quem são os inimigos do povo e da Igreja. E podem ir avisando ao seu prefeitinho que enquanto existir um petista na Câmara, ele não vai fazer o que quer !
Alguns estudantes que passavam pelo local e haviam parado para ouvir o desabafo do vereador, não resistiram e caíram numa gostosa gargalhada, fato este que irritou ainda mais o vereador do PT.

MOTIVO 2

Certa vez, o prefeito daquela cidade foi convidado a comparecer à Câmara Municipal para prestar contas do seu primeiro ano de mandato. Depois de fazer um relato das obras construídas e de outras recuperadas, o chefe do Executivo Municipal anunciou a construção de um novo cemitério para o município:
- Além das obras já mencionadas, é nossa pretensão construir uma necrópole à altura do nosso povo. Acredito que este será o nosso «cartão de visita», um orgulho para o nosso Município.
Todos aplaudiram a idéia do prefeito, menos o vereador J. P. que, para a surpresa de todos, bradou :
- Espere aí ! Se Vossa Excelência pensa que vai construir essa coisa aí pra sua família se divertir, está totalmente enganado. Nós, do PT, que defendemos «com unhas e dentes» o nosso povo, não vamos permitir que Vossa Excelência gaste o dinheiro do povo com essas besteiras pra beneficiar seus amigos, familiares e correligionários !
Uma gargalhada tomou conta da platéia que ouvia o prefeito com a máxima atenção. Depois da sessão solene, um vereador do PDT disse ao vereador J. P. que necrópole é a mesma coisa que cemitério, deixando o representante petista sem graça.

MOTIVO 3

Certo dia, o mesmo vereador petista foi abordado por um professor de português do único colégio da cidade, que lhe fez o seguinte elogio:
- Bom-dia, vereador! Tenho acompanhado sua atuação na Câmara Municipal e quero dizer-lhe da minha admiração pela sua PROSÁPIA e por ser você um político que se opõe aos PERDULÁRIOS!
Indignado, J. P. olhou bem nos olhos do professor e sem medir palavras explodiu:
Olhe aqui, seu professorzinho, se você pensa que me atinge com seu português barato, tá muito enganado! Pra adversário, eu tenho isso aqui! (deu uma banana daquelas).
Um amigo que estava em companhia do vereador, disse-lhe que o professor fizera grandes elogios e explicou que PROSÁPIA significa RAÇA, LINHAGEM, e que PERDULÁRIOS quer dizer ESBANJADORES, GASTADORES. Mais uma vez J. P. ficou sem graça.

MOTIVO 4

Um cidadão está diante da vitrine de uma joalheria, olhando alguns relógios em exposição, sempre acompanhado pelo vendedor, que tudo fazia para conquistar a confiança do cliente e, consequentemente, vender-lhe os produtos que dizia serem os melhores.
- Este é o melhor que temos! É de fabricação suíça e sua garantia é de dois anos! Creio que o senhor não se arrependerá!
O cidadão, demonstrando ser bastante exigente, perguntou, apontando para um dos relógios:
- Eu posso tomar banho com ele?
O vendedor, que já estava cansado com a demora do cliente, não pensou duas vezes para responder:
- Afinal, o senhor quer um relógio ou um sabonete?

MOTIVO 5

Aquela senhora, toda melindrosa e metida a grãfina, está na feira de frutas, escolhendo algumas laranjas. Solta uma, pega outra e realiza esta operação várias vezes, enquanto o vendedor a observa já demonstrando irritação. Depois de um longo tempo, ela olha para o vendedor e, com um jeitinho sarcastico, reclama :
- Não me agradei dessas laranjas! Elas estão muito feias para o meu gosto!
Sem pestanejar e bastante chateado com a petulância daquela madame, o vendedor rechaça:
- Escute aqui, dona! A senhora quer laranjas para chupar ou para participar de um concurso de beleza???

MOTIVO 6

Aquele sujeito não dispensava um cigarro depois de tomar um cafezinho. Aliás, este é um costume de todos os fumantes. Certa vez, ele chegou a um barzinho e, descontraidamente, falou para a proprietária:
- Por favor, senhora, dê-me um cafezinho para eu acender um cigarro! (força de expressão)
Com toda a sua calma, a proprietária do bar respondeu:
- Sinto muito, senhor ! Mas para acender cigarro só temos fósforos e isqueiros!...

MOTIVO 7

O Segundo Sargento Paulo era um cara metido a durão, que sempre se colocava como exemplo quando chamava a atenção dos soldados. Certo dia, quando, estávamos acampados na Fazenda Liberdade, ele chegou para o soldado Valdemar e, para mostrar serviço ao capitão Braga, que se encontrava ao seu lado, gritou:
- Seu Valdemar, o senhor não sabe que esta área é reservada aos oficiais? Quem foi o IDIOTA que mandou você armar a barraca neste lugar?
Valdemar, que era um soldado malandro e gostava de se aproveitar das situações, não perdeu tempo e, em posição de sentido, olhou para o capitão e respondeu:
- Foi o capitão, sargento!
O sargento Paulo ficou sem graça e, com a voz mais mansa, disse :
- Seu Valdemar! O senhor sabe que acaba de chamar o capitão de IDIOTA!!!
O capitão Braga balançou a cabeça, fez um sorrizo meio marôto e saiu de perto, puxando o sargento pelo braço direito.

MOTIVO 8

Aquele cidadão chega bastante apressado num armazém próximo à estação ferroviária e, já tirando o dinheiro do bolso, grita para o balconista :
- Por favor, amigo! Você vende ratoeiras?
- Vendemos, sim! – respondeu o rapaz calmamente!
- Então dê-me uma, depressa que eu preciso pegar o trem!
Sem demora, o rapaz responde :
- Lamento, senhor, mas nossas ratoeiras só pegam ratos!!!

MOTIVO 9

Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saía de lá de dentro: "Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Preguiçoso, Vendido, Assaltante....!!

Assustado, o homem pergunta ao segurança parado na porta:

- O que está acontecendo aí dentro? Estão brigando?
- Não, responde o segurança, é que, neste momento, estão fazendo a chamada...

domingo, 21 de março de 2010

COM A BOCA NO TROMBONE: A VERDADE SOBRE NOSSA EDUCAÇÃO


MINHA VISÃO DE ESCOLA - Por Adalberto Pereira

Minha primeira professora foi minha própria mãe, d. Eudócia. Minha primeira escola foi minha própria casa. Lá mesmo na sala de jantar. O lugar onde eu recebia a alimentação física, era o mesmo onde recebia a alimentação cultural, sempre obediente à metodologia própria de d. Eudócia. Ao lado, como testemunha de tudo, estava a sempre presente «Margarida». Não era uma vizinha, uma amiga da professora, ou uma inspetora federal! Tratava-se de uma palmatória preta, cujo lugar era especialmente reservado a ela. Qualquer vacilo, lá estava ela entrando em ação, «sem dó, nem piedade!».

Foi um ano de preparação. Depois é que fui conhecer minha primeira professora propriamente dita: d. Maroca. O nome pode até parecer estranho, mas a professora era «osso duro de roer». Mas o bom em tudo isso é que eu já cheguei lá sabendo muita coisa. Assim, tornei-me o melhor da escola e muito concorrido para tirar as dúvidas dos colegas menos estudiosos.

Era o velho tempo dos «argumentos», uma espécie de «tira-teima», ou sabatina, como queiram. Isso acontecia às sextas-feiras. As perguntas eram escolhidas e feitas pela professora. Quem errasse a resposta, podia preparar as mãos para receber os «bolos», cujo ingrediente principal era a palmatória. Era a época em que se aprendia de verdade, sem a preocupação da intervenção dos Direitos Humanos e dos Conselhos Tutelares. O pai que achasse ruim, tinha apenas uma opção: levar o filhinho pra casa e cuidar dele.

Os anos passaram e lá fomos nós morar em Campina Grande. Era o ano de 1950. Foi lá que conheci uma nova escola, bem mais rígida que a de d. Maroca. Era a famosa e badalada «Escola de d. Adelma», na Rua Arrojado Lisboa. A professora Guiomar, filha da proprietária, apesar de linda, era durona, ao ponto de não fazer diferença entre os mais e os menos estudiosos. Todos eram iguais e, caso merecessem, castigo neles!

Dois anos depois, já estava pronto para enfrentar uma grande escola. E lá fui eu para o Colégio Alfredo Dantas. De lá, fui para o Colégio Estadual da Prata, o mais famoso da cidade, mesmo sendo público. Quem estudasse alí, estava pronto para qualquer vestibular, em qualquer parte do país. Era a época em que a escola pública tinha respaldo moral.

Nesta nossa longa trajetória, chegamos ao ano de 1969, na cidade de Patos, sertão da Paraíba. Lá estou eu no Colégio Estadual Pedro Aleixo, mais conhecido como CEPA, para lá levado pelo meu vizinho e amigo Miguel Otaviano, funcionário dos Correios e Telégrafos. Entre trancos e barrancos, concluí os primeiro e segundo graus. Ainda estamos no tempo em que a educação é algo extraordinário.

Aquela era a época do primário, ginásio científico e clássico. Lembro que no curso ginasial nós tínhamos como matérias reprovativas : Português, Inglês, Francês, Latim, Matemática, Geografia, História da América, História do Brasil, Desenho, Educação Moral e Cívica e Trabalhos Manuais. A média era 7 e o caboclo tinha que estudar mesmo. Reprovado no ano letivo, havia a chamada Segunda Época, quando o aluno enfrentava, além do professor da matéria, o Inspetor Federal, que alí estava para fiscalizar as provas, que eram feitas oralmente.

Das escolas públicas saiam alunos para se submeterem a vestibulares de Medicina e/ou Engenharia na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife. E eram eles os primeiros colocados. Permitam-me dizer que não havia concurso para professores. Estes eram escolhidos pela competência em suas respectivas áreas de atuação. Também, graças a Deus, não tínhamos os SINPROs para fazerem politicagem, colocando os professores como escudos. Os professores, por sua vez, eram mais conscientes de sua responsabilidade. Quem não ensinasse bem, era automaticamente substituído.

Os anos passaram! Os políticos, autênticos desconhecedores das necessidades de professores e alunos, resolveram mudar o caminho do progresso cultural brasileiro: promoveram uma Reforma no nosso Sistema Educacional, blindados pelo Estatuto do Menor e do Adolescente, pelos Conselhos Tutelares, pelos Direitos Humanos e pelo Ministério Público. Foi um verdadeiro desastre. Todos os direitos foram transferidos para menores delinquentes que, cobertos pela « lei ». vendem e consomem drogas nas escolas, agridem verbal e fisicamente os professores, destroem o patrimônio público e pixam as paredes com palavrões.

As escolas de hoje, principalmente as públicas, vivem num caos profundo. Os professores tremem e se curvam diante da insegurança e, em contrapartida, os Sindicatos, criados para defenderem os interesses dos docentes, limitam-se a realizarem politicagem, transformando-se em comitês eleitoreiros. Assistem a tudo calados, como se nada de anormal estivesse acontecendo. Esperam ansiosos qualquer oportunidade para lançar os professores contra o Governo, se este não pertencer à sigla do partido dos SINPROs (não precisa ser muito inteligente para saber qual é).

É lamentável como os professores, pessoas inteligentes e cultas, deixam-se levar pela emoção dos gritos estéricos dos porta-vozes dos Sindicatos. Certa vez, quando eu ensinava no CEM 201, da cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, fomos surpreendidos com a presença de um representante do SINPRO-DF que, depois de pedir licença aos professores que coordenavam naquele momento, falou: «Estou aqui, em nome do SINPRO, para agradecer a vocês os votos que deram ao nosso candidato Geraldo Magela!». Lamento não ter anotado o nome daquele mau caráter para citá-lo aqui. Este é o SINPRO, que se diz «preocupado» com o futuro do professor!

Diferente da escola do passado, a atual é uma arapuca, onde os professores entram atemorizados e saem aliviados, por se encontrarem distantes, muito distantes mesmo dos perigos contra sua integridade física e moral. Tem professor que, ao sair do colégio, respiram e murmuram: «GRAÇAS A DEUS! CONSEGUI SAIR ILESO!».

LEMBRANDO: Em Brasília, a capital da República, um professor de História foi espancado, chutado e pisoteado covardemente por um ex-aluno e um amigo deste. Entrevistado, o professor Valério dos Santos, a vítima, disse: “Quanto mais violência, quanto mais sangue, maior é o estado de êxtase nas escolas”. E prosseguiu o professor: “Será que vale a pena eu continuar nessa profissão? A vontade que eu tenho é não mais pisar naquela escola e em nenhuma escola mais!”. Mas o que mais chamou a minha atenção foi o desabafo do professor Valério, colocando em evidência uma realidade que muitos desconhecem, inclusive os Sindicatos, que deveriam primar pela segurança dos professores. “Eu não quero mais lidar com um público que não quer crescer, que não quer estudar!”.

Somente no ano de 2007, foram registradas no Distrito Federal duzentas (200) ocorrências policiais contra professores nas escolas públicas. Uma aluna de 13 anos de idade disparou três tiros para amedrontar uma professora. O fato ocorreu no interior de uma escola pública em Brasília. Em seu depoimento, a professora repetiu as palavras da aluna agressora: “Eu vim aqui para matar um!”.

Na minha época, esses bandidos covardes e até protegidos pela Justiça, seriam expulsos e presos. E sabem por quê ? Simplesmente porque o professor era valorizado e não existiam Sindicatos irresponsáveis e repletos de politiqueiros baratos. E vocês acham que tudo isso é pouco?!?! Que nada!!! Veja o que disse a professora Rosilene Corrêa, Diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal: “Eu dou aula com as janelas fechadas, porque eu tenho medo de alguma bala ou que um aluno jogue alguma coisa dentro da sala!”. É o professor sendo prisioneiro em seu próprio ambiente de trabalho. E vejam quem foi a vítima agora!

Em São Paulo, as coisas não são diferentes. Um professor que não quis ser identificado, temendo as represálias dos alunos, “inocentes e intocáveis adolescentes”, fez o seguinte desabafo: “Criou-se agora a proibição ‘não fume nas escolas’. Vá você falar! Eles jogam fumaça na sua cara! O que está acontecendo é um desânimo geral dos professores!”.

RECORDANDO: Em Cacoal, Rondônia, alunos criaram uma “Comunidade” na Internet e prometeram furar os pneus do carro de um professor. Ameaçaram ainda colocar açúcar no tanque e quebrar todos os vidros do veículo. O professor de Matemática, Juliomar Penna, diante do fato afirmou: “Me senti um zero à esquerda. Me senti um nada!”.

Mas o mais revoltante foi a desculpa do pai de uma das participantes em defesa da filha rebelde: “Quando o fato ocorreu há dois anos atrás, a minha menina tinha 13 anos de idade. Foi um ato inconseqüente, mas não com o propósito de denigrir o professor!”. O desabafo do professor não coincide com o pensamento do senhor Cícero Bordoni da Silva, pai da menininha “inocente”. Mas a escola não se omitiu diante do fato. Um ano e meio depois demitiu o professor. Justificativa: “Não precisamos mais dos seus serviços!”. Brincadeira??? Não!!! Foi verdade mesmo!

Os professores, por sua vez, não podem reclamar, pois têm em sua defesa os autênticos psicólogos que, na tentativa de estimular os docentes, afirmam com a maior convicção: “O PROFESSOR PRECISA APRENDER A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS!”. Ou seja, eles querem dizer que os professores precisam aprender a apanhar dos alunos sem reagir; precisam conviver com a bandidagem nas escolas, sem esboçar nenhuma reação.

Um professor de Matemática, amigo meu do CEM 201, não agüentou mais a indisciplina de um dos alunos e resolveu levar o caso ao conhecimento do Diretor. Este convocou a mãe do “delinqüente” e os professores, suas principais vítimas, inclusive eu. No final, o Diretor entregou àquela mãe um documento transferindo o aluno para outra escola. Ou seja, tirou um problema de uma escola e jogou a “batata quente” nas mãos de outra. É assim que as coisas funcionam.

Aí vocês devem estar dizendo: Que maravilha!!! Assim é que se faz!!! Puro engano! Dias depois, por ordem do Ministério Público e do Conselho Tutelar, o dito elemento retornou à escola de origem. Ironicamente, chegou à porta da sala de aula, olhou para o professor, fez um sorriso nojento e disse: “Voltei, professor!!!”. Impotente, o professor pediu transferência para outra escola. São estes os ajudadores daqueles que se esforçaram para chegarem onde estão, mas que acabaram nas mãos de malandros, irresponsáveis, verdadeiros “trombadinhas”. Estou dizendo aqui, o que fui proibido de dizer nas escolas, para não CONSTRANGER os intocáveis.

O grande problema na educação do nosso país é que as leis são feitas ou mudadas, sem a participação das partes interessadas. O importante é mostrar ao mundo, através de estatísticas utópicas, que somos um povo alfabetizado, que crianças, adolescentes, jovens e adultos estão nas escolas. Na verdade, estamos é analfabetizando o nosso povo. Quanto mais analfabeto for o nosso povo, quanto mais pobre e dependente, melhor para o governo enganá-lo com BOLSA FAMÍLIA, RENDA MINHA e outros tipos de esmolas, que se transformam em votos para dar mais ênfase à ganância pelo Poder.

TRADICIONALISMO E CONSTRUTIVISMO: UMA CONTROVÉRSIA!!!

O que se tem feito para termos uma escola verdadeiramente Construtivista? Estamos realmante no caminho certo? Foi para isso que se criou o Construtivismo?

O que vivemos hoje nada mais é do que uma controvertida interpretação do Construtivismo. Este veio para dar ao aluno a oportunidade de construir idéias, de exteriorizar seus pontos de vista diante dos mais diversos temas que envolvessem a política, a economia, a religião, e liberdade de pensamento e de expressão, etc., etc. Mas o que temos visto é uma liberdade desenfreada, levando os nossos jovens à prática de atos criminosos, como se isso fosse critério fundamental para avaliar os seus poderes interpretativos. Na verdade, o construtivismo não veio eliminar o direito do aluno ser obediente aos seus deveres, diante dos Regimentos Internos de suas respectivas escolas, como muitos educadores pensam. Os deveresa dos alunos precisam ser preservados, assim como o são os seus direitos, que hoje extrapolam a realidade na formação de verdadeiros cidadãos.

Colocar o aluno num pedestal inviolável, cobrindo-lhe de direitos que sufoquem a autoridade do professor, é algo bastante perigoso e catastrófico, a partir do momento em que a disciplina vai perdendo a sua liberdade de ação. Manter elementos de alta periculosidade lado a lado com crianças e adolescentes em estado de formação psicológica, é liberar oportunidades para formarmos futuros problemas para uma sociedade que já enfrenta enfraquecida a falta de segurança física e moral.

Não devemos ter uma escola 100% construtivista, nem 100% tradicionalista. Os dois extremos apresentam pontos positivos e negativos. O que precisamos é eliminar os pontos que disvirtuam os grandes anseios dos educadores, quais sejam os de transformar comportamentos, fazendo grandes cidadãos. Muitos ficam apavorados diante da palavra DISCIPLINA. Pensam eles que disciplinar significa colocar o aluno de castigo, com os joelhos sobre grãos de milho. A disciplina precisa ser vista como um critério indispensável na formação moral das pessoas. Agir rigidamente contra aqueles que ameaçam o bom andamento das nossas escolas não é nada de anormal. Isso não é motivo de constrangimento para quem não sabe o que é respeito aos semelhantes e aos seus superiores porque, quer queiram, quer não, o professor é superior aos alunos. O problema é que muitos ainda não conseguiram usar bem a sua superioridade.

Se o professor, para ser «humilde», o que eu acho uma catástrofe, coloca-se no mesmo patamar do aluno, ele perde o seu valor de educador e, consequentemente, as rédeas da situação. Não defendo aqui um professor carrancudo, prepotente e arrogante, mas um professor com plenas condições de vencer os ímpetos exagerados de certos alunos. E isso ele pode fazer mesmo rindo e sendo amoroso com seus comandados.

O professor deve ocupar o seu lugar de professor, enquanto o aluno deve estar no seu lugar de aluno. O professor é quem sabe e quem pode ensinar. Foi para isso que ele foi preparado. Fosse o contrário, sua função seria nula e sua presença dispensável. Nada disso elimina os propósitos do Construtivismo, pois não afasta do aluno o direito de expor seus pontos de vista, desde que eles se adequem aos critérios da boa educação. Ser agressivo, consumir ou vender drogas, certamente não faz parte do sistema construtivista. É, ao contrário, resultado do medo de educar com disciplina, não permitindo a expansão dos ímpetos criminosos de quem vai a escola com o objetivo de deturpar os objetivos da educação.

Nos áureos tempos da disciplina tradicional (sem qualquer exagero), o patrimônio público (carteiras, quadros, salas de aula, etc.) eram preservados e quem lhes causasse danos materiais era obrigado a arcar com as despesas de suas reformas. E isso não era nada constrangedor. É fazer do aluno uma pessoa responsável e pronta para enfrentar a vida com dignidade.

Em Campina Grande (esse caso eu presenciei), um aluno, filho de um conceituado professor de História, no Colégio Estadual da Prata, foi expulso por ter disparado um tiro contra um dos refletores da área de acesso ao colégio. Imediatamente, o caso foi levado ao conhecimento do pai que, numa demonstração de formação moral, deu total apoio à Direção daquele estabelecimento de ensino. Tenho plena convicção de que o sistema construtivista não condenaria a Direção pela decisão tomada. Esse aluno foi Senador da República, pelo PMDB, há poucos anos atrás.

Não foi o Construtivismo que levou o nosso Sistema Educacional ao caos em que se encontra. Tudo isso se deve a infiltração indesejável do Estatuto do Menor e do Adolescente, cujos efeitos negativos deveriam ter ficado bem distantes das nossas escolas. A verdade é que estão colocando o tradicionalismo na «guilhotina», ao mesmo tempo em que defendem com visível intransigência o Construtivismo, como se este fosse o salvador da pátria. Os fatos já provaram que não o é. É duro dizer isso, mas é a pura realidade, mesmo desagradando os PSICÓLOGOS da educação.

Será que estamos formando grandes profissionais? Esta pergunta pode proporcionar diversas respostas, dependendo tão somente de como cada um vê um grande profissional. A queda da média 7 para 5, levou o aluno a se preocupar menos com a vontade de aprender. Aliás, a média 5 envolve ainda, para nosso constrangimento, o direito do aluno ser avaliado por trabalhos de pesquisas que, diga-se de passagem, não ajudam em nada na conquista de conhecimentos. Para piorar a situação, temos exemplos de alunos que estão há quatro e até cinco anos, repetindo a mesma série. Para estes são reservados um «jeitinho» de seguir em frente. Será que foi para isso que veio o Construtivismo?

O professor (detesto o nome de Orientador) pode ser um «conselheiro», um «pai», um «irmão», um «psicólogo». Ele pode ser tudo aquilo que a profissão exigir, dependendo do momento em que estiver agindo. Mas, a partir do momento em que ele tenta se transformar num «mágico», sua metodologia educacional perde a razão de ser. Devemos insistir nas mudanças? Sim! Mas a vida tem seus limites e sem estes, ela deixa de ser vida, transformando-se num grande pesadelo. O professor, como ser humano, precisa viver. E viver não é assumir as responsabilidades dos outros. A isso eu chamo de VEGETAR. Não queiramos ser heróis, pois esta não é a verdadeira função do professor, nem o seu objetivo maior. Sejamos pessoas normais e vivamos como elas.

RECEITA: Se aglutinarmos os pontos positivos do tradicional e do construtivismo, eliminando das escolas a presença de Estatutos aberrantes e irresponsáveis, com certeza teremos um ensino de qualidade, envolvendo aqueles que anseiam por adquirir plenos conhecimentos, preparando-se para um futuro promissor. Até os professores ficariam plenamente agradecidos, por estarem preparando os grandes homens deste país que, infelizmente, perdeu a vergonha e a credibilidade moral.

NOTA DO AUTOR: Não ficarei constrangido se alguém chamar-me de sonhador. Chamem-me como quiserem, usem os piores adjetivos que desejarem usar, mas este meu ponto de vista não será mudado. Certamente, no futuro alguém vai dizer: «REALMENTE, O MUNDO É REDONDO DE VERDADE, E NÃO QUADRADO, COMO PENSAMOS A VIDA INTEIRA!».

(Adalberto Claudino Pereira)

terça-feira, 16 de março de 2010

NOSSO ADEUS A ZÉ DA TROMPA


UM ADEUS AO MAESTRO E AMIGO ZÉ FERNANDES

Fazer amigos é algo indispensável na vida de um ser humano. No entanto, muito mais indispensável é saber conservá-los. Ao longo dos 24 anos de residência em Patos, consegui fazer muitos amigos e ainda hoje conservo alguns deles. O amigo de quem pretendo falar, eu descobri nos meios artísticos. Seu nome: JOSÉ FRANCISCO FERNANDES. Assim fica até difícil saber de quem se trata. Mas se eu disser ZÉ DA TROMPA, todos patoenses conhecerão e dirão com certeza: claro que conhecemos! Não somente Patos, como também Taperoá, a terra natal do maestro Zé Fernandes!

Lembro que comparecia aos ensaios da Filarmônica 26 de Julho, ali nas proximidades da Rádio Itatiunga (na Praça da Pelota), com meu gravador em punho para gravar alguns dobrados. E quando ali chegava, o maestro Zé da Trompa imediatamente substituía as partituras que estavam nas estantes dos músicos e colocava as do dobrado de minha preferência: SAUDADES DA MINHA TERRA. Ele fazia isso com a maior felicidade. Era um homem feliz, sorridente, amigo, companheiro. A música era um dos grandes amores de sua vida.

Certa vez, ele resolveu fazer algo mais para a preservação da filarmônica: com uma visão futurista, criou uma escola de música e a ela se dedicou. Era a menina dos seus olhos. No carnaval, formou uma orquestra e resolveu acreditar em mim, convidando-me para ser um dos seus cantores. E quem conseguia dizer NÃO ao Zé da Trompa? É que ele chegava com um sorriso tão simples, tão honesto, que seu pedido se transformava em uma ordem. E lá estava eu cantando na Orquestra do Maestro Zé Fernandes. Era tão legal que dava vontade de pagar para fazer parte dela.

Certo dia, eu estava ouvindo o programa do também saudoso Virgílio Trindade, levado ao ar quinzenalmente às sextas-feiras, pela Rádio Espinharas, quando fui surpreendido com o colega Roberto Fortunato falando das ruas de Patos, onde desfilava o bloco “LÁ VEM O ZÉ DA TROMPA”, uma homenagem mais do que justa a quem soube escrever seu nome nas páginas históricas da música popular em Patos. Imediatamente, entre feliz e emocionado, liguei daqui de Brasília, para dizer da minha alegria naquele momento.

Mas, por que eu estou lembrando de tudo isso? O que me faz escrever agora com o rosto banhado de lágrimas, quase sufocado pelo soluço da dor? Ah! Como seria bom se tudo não tivesse passado de um sonho! Se a notícia que me constrangeu tivesse sido apenas um engano! Mas não foi! Infelizmente, não foi! Zé da Trompa havia morrido de verdade! Patos cobriu-se de luto e a música perdeu parte de sua afinação. E tudo aconteceu fatidicamente no dia 14 de março, quando elementos inescrupulosos, bandidos de alta periculosidade, na ânsia de colocar em prática seus atos assassinos, resolveram silenciar o nosso Zé Fernandes. E que mal havia ele praticado? O de alegrar nossas almas com as harmoniosas notas musicais, transformadas em belas canções? Por que logo o nosso Zé da Trompa?

O corpo do agora saudoso amigo foi velado no lugar mais apropriado: o Centro Cultural Amaury de Carvalho, na cidade de Patos que, certamente, recebeu os seus mais fiéis amigos e admiradores. Hoje, seu corpo repousa no Cemitério São Miguel, no bairro do Belo Horizonte, para onde foi levado às 08h:00 da manhã do dia seguinte, acompanhado pela Banda de Música da Polícia Militar e pela Filarmônica 26 de Julho.

E como nada mais podemos fazer, resta-nos conservar na lembrança os saudáveis e inesquecíveis momentos em companhia do nosso Zé da Trompa. Que Deus console a família enlutada, dando-lhe força para superar a angústia da separação.

terça-feira, 9 de março de 2010

JOYEUX ANNIVERSAIRE, PAPY!!!

FÉLICITATIONS
O ANIVERSÁRIO FOI NO DIA 5, MAS NÓS COMEMORAMOS UM DIA ANTES, COM TODOS OS ALUNOS PRESENTES PARA FAZERMOS O NOSSO PROFESSOR PAPY MAIS FELIZ NOS SEUS 35 ANOS DE VIDA! EIS AS FOTOS:
Nesta foto estão: Felipe,Luis,Áurea, Valdemi, Sônia, Papy (o aniversariante),Neusa, Sirlene e mais na frente Dica e Adalberto (agachado).

ESTÁ NA HORA DE ENTREGAR O PRESENTE. E PARA ESTA MISSÃO, SÔNIA FOI A ESCOLHIDA!

O ANIVERSARIANTE MATA A CURIOSIDADE DOS ALUNOS E... VOICI LE CADEAU!!!

MOMENTO POÉTICO: "UM TÔCO NA BEIRA DO CAMINHO"


UM TÔCO NA BEIRA DO CAMINHO

Havia um tôco na beira do caminho!
Na beira do caminho havia um tôco!
E havia um tôco na beira do caminho!
Na beira do caminho havia um tôco!
Era um tôco áspero, sem acabamento;
Simplesmente era um tôco que não assustava.
Afinal ele ali estava por acaso, por ironia do destino.
Não tinha beleza para chamar a atenção dos poetas !
Mas era um tôco na beira do caminho!
Um tôco que surgiu entre as pedras!
Pedras que assustam, que maltratam, que ferem os pés!
Pedras que, não sei por que, transformam-se em poesia.
Pedras que surgem transformando vidraças em estrilhaços.
Havia um tôco na beira do caminho!
Igualzinho àqueles que já foram assentos de crianças ;
Um tôco que restou dos que, em algum lugar, mobiliam mansões
Cansado das pedras cantadas e encantadas,
Encontrei um tôco na beira do caminho!
Ah! Só podia ser uma providência Divina!
Cansado das pedras famosas e das famosas pedras,
Encontrei, finalmente um tôco.
E era um tôco, justamente ali, na beira do caminho!
Havia um tôco na beira do caminho!
Na beira do caminho havia um tôco!
Não era um tôco colocado por poetas famosos.
Mas era um tôco ! Um tôco na beira do caminho!

(Adalberto Claudino Pereira)

Nota do autor : Quando estiveres cansado de tropeçares nas pedras e sentires que teus pés estão feridos, descanse no tôco que este pseudo-poeta encontrou na beira do caminho.

FIDELIDADE: UM PRODUTO EM EXTINÇÃO!!!


BOM SERIA SE OS HOMENS CONSEGUISSEM VIVER ASSIM

FIDELIDADE

Afinal, o que podemos entender por FIDELIDADE? Quais as características de uma pessoa fiel? Homem fiel é aquele que honra o seu lar e respeita a sua companheira, mesmo diante das adversidades que o casamento possa apresentar (desemprego, doenças, conflitos de opiniões, etc.). É assim que muitos opinam, quando o assunto é fidelidade.
O empregado fiel à empresa recebe dos seus superiores uma atenção toda especial, que pode envolver um aumento salarial ou até mesmo numa saudável promoção.
E na política? Existe fidelidade entre políticos e facções partidárias? Eis a questão! Este tem sido um ponto bastante questionado, chegando a envolver diretamente os Tribunais Regionais Eleitorais, estendendo-se ao Tribunal Superior Eleitoral que, usando de suas próprias interpretações, passam a tomar decisões muitas vezes criticadas.
Certa vez, em conversa bastante informal, comentei com um amigo sobre o caso de uma senhora que gritava euforicamente em defesa de um filho que estava sendo preso, sob acusação de assalto à mão armada, sequestro, homicídio e estupro. Perguntava o colega, como uma pessoa podia defender um elemento de tamanha periculosidade. Foi aí que eu respondi: esta é a maior prova de fidelidade materna. Neste momento, o coração ocupa todo e qualquer espaço da razão.
A palavra INFIDELIDADE nada mais é do que um simples eufemismo de TRAIÇÃO. Isso significa dizer que o infiel é uma pessoa traidora, aquela em quem não se deve depositar confiança. Já vi muitos exemplos de pessoas que passaram a vida inteira sendo beneficiadas e, na primeira oportunidade, esqueceram os seus benfeitores e os traíram. Mas, para muitos, não há traição maior quando esta vem através da pessoa amada. Ser traído pelo maior e melhor amigo é algo imperdoável.
Mas a infidelidade é algo sem limite. depois de receber tudo das mãos de Deus, o Criador do Universo, Adão O traiu, ao desobedecer a Sua ordem. Logo, a desobediência é uma forma suscinta de infidelidade. É o caso da história de Sansão que, depois de confiar seu segredo a Dalila, foi por esta entregue aos seus inimigos. Davi tinha em Urias, um soldado de sua mais inteira confiança, até que certo dia tomou para si sua mulher. Mas a infidelidade de Davi teve consequências terríveis, depois que mandou matar Urias para ficar em definitivo com Betseba, sua mulher.
Na política, a infidelidade partidária anda de «vento em popa», graças as constantes ofertas de vantagens. No tempo da minha infância, o bipartidarismo era algo extraordinário. Com a existência de dois partidos, na ápoca UDN e PSD, a fidelidade era algo notório. Ou o político era da União Democrática Nacional, ou era do Partido Social Democrático. Até os eleitores mostravam fidelidade aos seus partidos e, consequentemente, aos candidatos. As campanhas eram acirradas, os comícios eram bastante disputados e era uma raridade vermos um candidato trocar de partido. Eleitor da UDN não ia aos comícios do PSD e vice-versa.
Cada partido tinha uma filosofia política própria e a defendia com «unhas e dentes». O programa dos governantes pertencentes a uma agremiação política era totalmente diferente do programa de seus adversários. Daí, o surgimento de outras siglas, levado pela insatisfação de alguns políticos, fato este que fez surgir o pluripartidarismo. Mesmo assim, homens de caráter decidiram criar o Movimento Democrático Brasileiro – MDB, partido que cresceu de forma extraordinária, tendo como seu concorrente maior o Partido Democrático Social. Foi justamente o MDB, comandado pelo saudoso Ulisses Guimarães, o expoente da Constituição de 88 e, porque não dizer das Diretas Já!
Esses dois partidos foram perseguidos de forma brutal pelo ainda pequeno e insignificante Partido dos Trabalhadores, sob o comando do sindicalista Luis Inácio da Silva. Mesmo assim, os grandes homens do passado, fiéis às suas tradições políticas, não se intimidaram. Fatos estranhos aconteceram ao longo da história política do Brasil. Entre eles podemos citar as mortes de Tancredo Neves e Ulisses Guimarães. A proliferação dos partidos, muitos até sem nenhum respaldo ideológico, trouxe à tona, a necessidade das barganhas, as chamadas «toma lá, dá cá», grandes embriões da infidelidade que, ao longo dos tempos, vêm crescendo assustadoramente.
Nascia, concomitantemente, a obrigatoriedade de se colocar a palavra PARTIDO, para que as agremiações tivesses seus registros oficializados. O MDB passou a ter um nome maior: PMDB, mesmo com a letra P um pouco diferente das demais. Hoje não mudou apenas o nome, mas o caráter de alguns PARASITAS que se aproveitaram da grandeza do partido para tirarem proveito próprio. A infidelidade aos princípios éticos do PMDB vem crescento desenfreadamente. No Senado, são muitos os que, benefiaciados pelas esmolas do Palácio do Planalto, trairam a filosofia do partido e a confiança dos eleitores conscientes, proferindo discursos inflamados em defesa do PT, o maior algoz do PMDB nos áureos tempos de Ulisses Guimarães.
Conversando com um prefeito de quem eu era grande amigo, entre um gole e outro de cerveja, entrei nos méritos da questão. Ele apenas ouvia o meu relato, enquanto, vez por outra, deixava escapar um leve sorriso. Depois foi a vez dele dizer : «Não tiro a sua razão, pois esta é a grande verdade! Só quero te dizer que a infidelidade deixa de existir a partir do momento em que, por discordar de alguma posição tomada pelas suas lideranças, o político troca de partido, escolhendo um que atenda às suas ideologias. E é assim que deve agir o político que não se sente à vontade no seu partido de origem. Isso, por sinal, é muito natural».
O caráter daquele homem público era algo admirável. Fiel ao seu partido, o PMDB, cumpriu o seu mandato de forma irrepreensível, não deixando espaço para suspeitas. Foi prefeito uma só vez, o suficiente para mostrar que se pode governar sendo fiel ao partido e honesto na condução dos destinos do município. Foi para mim um grande mestre e para o município, um exemplo de caráter.
Certa vez, uma jovem perguntou ao seu namorado e futuro marido: «o que você entende por fidelidade?». Ele colocou uma das mãos no queixo, coçou a cabeça e, antes que dissesse qualquer coisa, a jovem disse: «Por que você tem tanta dificuldade para responder? Por acaso você acha que eu posso confiar em quem não dá importância a um dos pilares de sustentação do casamento?». E você? Já tentou aperfeiçoar a sua fidelidade, ou ainda é daqueles para quem ela depende das oportunidades?
Na década de 70, eu fazia a campanha política de um candidato, na cidade de Patos, no sertão paraibano e recebi a incumbência de visitar alguns locais na zona rural. Chegando em um sítio com uma população de pelos menos duzentas pessoas, cheguei em uma residência, onde fui muito bem recebido. Tomei água de pote e, em seguida, um cafezinho daqueles torrados em casa. Ia tudo às mil maravilhas, até que falei em política e pedi votos para o meu candidato. Para minha surpresa, o cidadão, matuto por natureza, respondeu : «gosto muito de você e lhe respeito muito, mas aqui a gente vota mêrmo é no doutô Fulano!». Quanta fidelidade num homem sem diploma, pobre de bens materiais, mas rico de caráter.
Esse fato eu contei aos meus filhos, quando um deles me questionou sobre FIDELIDADE. Aliás, aquela foi uma lição de vida que guardo comigo até hoje e espero deixar como herança para os meus filhos. Aprendi com aquele matuto, homem da roça, mãos calejadas e pele queimado do sol causticante do sertão da Paraíba, que os bens materiais, os anos de faculdades e a convivência com os intelectuais não são capazes de levar o homem a respeitar os seus semelhantes.
Ligo a televisão e vejo políticos mentirosos pregando o que não vivem, na tentativa de ludibriar os menos esclarecidos. Palavras como RESPEITO, ÉTICA, CARÁTER, VERGONHA e outras semelhantes são pronunciadas por bocas apodrecidas pela insensatez de muitos que traíram a confiança dos amigos. Vejo o triste e vergonhoso exemplo de um deputado que apoiava um candidato à Presidência da República e, no meio da campanha, o abandonou para apoiar outro, cujo partido político nada tinha a ver com o seu. Esse cidadão, que age desavergonhosamente, não tem o mínimo de pudor e de vergonha ao falar de ética.
E agora? Já deu para você entender o que é FIDELIDADE? Espero que, depois de tantos exemplos, você seja capaz de fazer uma lista de políticos infiéis, ou traidores, como queira. Se quiser uma lista menor, para ganhar tempo e espaço, opte pelos políticos fiéis. Embora saibamos que é difícil mas não impossível, vale a pena o sacrifício.
Um abraço e paciência na escolha dos homens de caráter.

(Adalberto Claudino Pereira)

quinta-feira, 4 de março de 2010

ROMPENDO AS FRONTEIRAS DA PARCIALIDADE!

SEM FRONTEIRAS

Por diversas vezes fico a pensar sobre a força que temos para mudar situações, sem que isso aconteça em todos os momentos, nos quais precisamos usar a nossa disposição em busca de soluções para problemas que, de uma forma ou de outra, nos afligem. Mas o pior é que isso acontece quase que constantemente, deixando-me na obrigação de sair do silêncio e exteriorizar esse sentimento que me atormenta dioturnamente. Aí vem aquela força que me leva a escrever, mesmo sabendo que posso causar constrangimento em alguém. Mas, entre constranger dizendo a verdade e ficar calado acorvadando-me diante da verdade, prefiro constranger até mesmo os mais queridos e respeitados amigos.
Recentemente, Brasília foi despertada com uma notícia bombástica : O MENSALÃO DO DEMOCRATAS BRASILIENSES. E o fato não teria grandes proporções se dele não fizesse parte, como principal protagonista, o Governador de Brasília, José Roberto Arruda que, independente de tudo o que aconteceu, vinha surpreendendo a todos com mais de duas mil obras num curto período de mandato.
Imediatamente, e como num passo de mágica, alguns manifestantes, em sua grande maioria estudantes, armaram barracas e fizeram da Câmara Distrital um ponto convergente-divergente para mostrarem a sua sede de « Justiça », exigindo a todo custo, providências enérgicas e urgentes urgentíssimas por parte dos Deputados Distritais. A ordem da desorganizada manifestação era uma só : FORA, ARRUDA !
Em outro cenário, não menos confuso, a Polícia Federal estava bem à vontade para dar uma resposta à população quanto a veracidade das denúncias feitas por um « fiel amigo » do governador, um cidadão chamado Durval Barbosa que, sufocado de processos pelas suas falcatruas, tentava se beneficiar de uma « brecha » criada pela nossa extraordinária Justiça, segundo a qual, bandido que denuncia o outro, terá sua pena reduzida. É uma inspiração naquele adágio popular que diz: « ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão »
Concomitantemente, o Ministério Público, cujo comandante maior, o ministro do Supremo, é indicado pelo Presidente da República, também fazia plantão para acelerar o processo contra o governador do Distrito Federal. Isto é, o senhor José Roberto Arruda estava cercado de « pitt-buis » por todos os lados, chegando ao ponto de se entregar à própria sorte. Sorte esta que chegou mais cedo do que ele esperava: o abandono dos seus mais « fiéis amigos » que, nos momentos de glórias, o ovacionavam de todas as formas. Agora, sufocados por forças ocultas, transformavam-se em verdadeiros carrascos.
Assistia a tudo pasmado! Entre a decepção e o conformismo, apegava-me a uma lógica que estava muito distante da realidade, mas bem próximo da própria lógica: pensava eu no fato desses manifestantes arregaçarem as mangas e partirem de encontro aos terroristas que invadem terras alheias, justificando uma utópica Reforma Agrária mas que, na verdade, espalham o medo e destroem o que pessoas inocentes construiram com suor e lágrimas.
E nem precisavam entrar em choque com esse bando de desocupados. Bastava apenas acampar diante da residência Presidencial, com faixas, cartazes e palavras de ordem, exigindo do presidente o fim do uso do dinheiro público no estímulo ás investidas criminosas e já insuportáveis do MST. Na minha humilde condição de observador, esses manifestantes falham nas escolhas dos momentos de deixarem seus compromissos para lutarem pela moralidade nacional ; Abrem, desta forma, precedentes para colocarem em dúvida o seu compromisso com a imparcialidade.
No escândalo do Congresso Nacional, quando o Presidente do Senado foi acusado de corrupção e contra ele foram lançados onze processos, todos eles bem evidentes, senti a falta desses « corajosos » e valorosos jovens estudantes. Talvez naquele momento cruciante para a Nação, eles estivessem « DEITADOS ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO ». Ou talvez não tivessem encontrado quem os estimulasse. Talvez tenha-lhes faltado um « empurrãozinho » da imprensa, que também deve ter considerado o caso insignificante para a implantação da moralidade política no país. É que muitas vezes a imprensa dorme quando deveria estar acordada.
OBSERVAÇÃO : Colocaram para presidir a Comissão de Ética do Senado, que julgaria os onze processos contra Sarney, um amigo do senador. Até o PT deu uma « mãozinha »! Azar do Arruda, que não teve a mesma sorte.
Foi extraordinária a participação dos nossos jovens nos movimentos em prol do Impeachment do presidente Fernando Collor de Melo. Curioso, resolvi entrevistar, na época, alguns daqueles « heróis », na ânsia de colher opiniões inteligentes a respeito do episódio idealizado pelo nosso fértil Senado. Para minha surpresa, as respostas demonstraram a falta da evolução intelectual dos manifestantes. A pergunta feita foi: O que leva você a participar deste movimento? Vejamos algumas respostas: « Sei lá! Um amigo me chamou e eu vim! »; « É que eu gosto mesmo é da bagunça! »; « Não tinha nada pra fazer! Então... estou aqui! »; « Quero ver este cara ir plantar batatas ! ».
São estes os nossos jovens que, completando 16 anos de idade, estão completamente aptos para, através do voto « consciente », mudar a história do Brasil, embora ainda sejam menores perante a justiça, não podendo ser julgados, caso venham praticar sequestros, assaltos à mão armada, assassinatos e outros atos que contrariem o nosso Código Penal. Da mesma forma, por serem menores, não podem ser habilitados para dirigir veículos motorizados. Se fizermos a mesma pergunta hoje, em pleno século XXI, com certeza as respostas não serão diferentes, justamente porque não houve ainda um crescimento no seu Quociente Intelectual, principalmente daqueles que trocaram o « crak » pelas bibliotecas.
É incrível como as coincidências acontecem, mesmo sendo os fatos bastante distantes entre si. Voltemos para um passado bem distante e rememoremos um fato que aconteceu há muito tempo atrás. O personagem principal chamava-se Jesus Cristo. Ele tinha vários seguidores fiéis, entre eles um cidadão chamado Judas Escariotes, que O traiu, colocando-O nas mãos dos seus assassinos. Um deles, O negou três vezes, mesmo sendo por Ele muito amado. No dia de sua crucificação, todos os seus « amigos » O abandonaram. Depois de morto, alguém que talvez ele nem conhecesse tão bem, deu-lhe um túmulo novo, pois se dependesse dos seus seguidores, Ele teria apodrecido na cruz.
Não quero fazer comparações santificadas. Mesmo porque assim procedendo, estaria cometendo um pecado imperdoável. Apenas, comparo os fatos. Agora, dois mil e dez anos depois, a história se repete, apenas com mudança nos nomes dos personagens. Mas, independentemente das diferenças, os episódios das duas traições são bastante semelhantes. Só que o Judas da primeira história teve a coragem de suicidar-se, vencido pelo remorso e abandonado pelos que lhe pagaram pela traição. Mas são muitos os que ainda não param de gritar FORA! FORA! Palavras que substituem muito bem aquelas do passado : CRUCIFICA-O! CRUCIFICA-O!
No caso de Brasília, o próprio Ministério Público, que julga e condena sem que o réu se defenda, na ânsia de colocar o governo do Distrito Federal nas mãos do Partido dos Trabalhadores, tentou « rasgar » a Constituição Federal e pisotear a Lei, com uma intervenção Federal. Absurdo ou não, compara-se esta atitude anti-democrática ao que acontece na Venezuela do Hugo Chavez, e na Cuba do Fidel Castro. Com a intervenção Federal, o presidente Lula estaria à vontade para indicar o novo governador, que seria o deputado Distrital Cabo Patrício. Consolidarizava-se assim, a ditadura civil, antes condenada com tanta veemência pelo próprio PT.
Recentemente, vi, estupefato, o presidente Lula abraçando Fidel Castro e sendo recebido pelo ditador cubano Raul Castro, justamente num momento cruciante da política cubana: a morte de um preso político, vítima de uma greve de fome. Conhecendo o passado do nosso presidente, que sempre combateu com muita arrogância e prepotência a ditadura militar, esperava que ele fizesse um discurso condenando o comportamento do presidente de Cuba. Como ele é acostumado a se meter nos assuntos dos outros países na esperança de ser visto como um pacificador mundial, pensei cá com meus botões: « agora o pau vai quebrar ! ». Puro engano! Mas ainda tinha um trunfo : a gloriosa e sempre atenta imprensa « investigativa » que, certamente, exploraria a conivência do primeiro mandatário da Nação brasileira. Novo engano!
Precisamos vencer as fronteiras que impedem o crescimento da moralidade nacional. E isso só será possível quando os meios de comunicação saírem da condição de marionetes manipuladas pelas forças politiqueiras de quem acha que pode dominar a tudo e a todos, através de barganhas. Não se pode mais viver naquele círculo vicioso do « toma lá, dá cá », onde os maiores vencedores são aqueles que vendem a consciência dos menos favorecidos que, ao contrário, nada recebem para garantir um futuro próspero, tendo os seus direitos respeitados.
Agora, pelo caminhar da carruagem, parece que precisamos investigar a nossa imprensa, a fim de descobrirmos por que ela se omite com tanta facilidade diante de acontecimentos que, pelo seu potencial, precisam de uma investigação mais profunda, rígida e criteriosa. Precisamos saber quem está por trás de tudo isso, ao ponto de calar a tão famigerada IMPRENSA INVESTIGATIVA. Desconfio e não tenho receio em afirmar que os nossos jornalistas acham-se « amordaçados e algemados », quando os fatos envolvem determinados grupos que comandam a política nacional. Acovardar-se num momento como este não é próprio de quem tem agido com tante ganância em certos momentos.
Espera-se que, a partir do caso do MENSALÃO DO DEM DE BRASÍLIA, a imprensa « investigativa » exiga a reabertura dos processos contra aqueles que macularam o nome do Congresso Nacional, não esquecendo de julgar os envolvidos no Mensalão patrocinado pelo Partido dos Trabalhadores. José Roberto Arruda vai deixar desocupada uma cela na Superintendência da Polícia Federal, que deverá receber novos inquelinos. Os nomes desses, o Brasil inteiro já sabe. Pelo menos os que não têm a memória curta, como se propaga por aí. Precisamos romper as fronteiras da parcialidade neste país.
Sem fronteiras, seremos capazes de caminhar de cabeça erguida, sem a interferência de poilitiqueiros mesquinhos, enganadores e sem respaldo moral para nos representar no cenário político nacional. Sem fronteiras, não seremos mais escravos, vivendo o que foi dito pelo ex-presidente Getúlio Dorneles Vargas: « O povo de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém ! ». Sem fronteiras, nosso horizonte da esperança será mais amplo e o ar que respiramos será muito mais agradável. Sem fronteiras, o povo será mais povo, com direito a pensar e ajudar nas grandes decisões. Sem fronteiras, aglutinaremos forças para superarmos os obstáculos e vencermos o invencível. QUEM DARÁ O PRIMEIRO PASSO ???

< Adalberto Claudino Pereira >
autor

segunda-feira, 1 de março de 2010

REFORMA NO REGIMENTO INTERNO DO SENADO: VEJA COMO SERÁ!!!

AUMENTA NÚMERO DE MORTOS NO CHILE


O número de mortos provocados por um megaterremoto que atingiu o Chile subiu para mais de 700 no domingo com novas informações chegando de cidades costeiras devastadas pelo tremor e por tsunamis provocados por ele.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, confirmou 708 mortes e que o total deve subir.

Antes do anúncio de Bachelet, o número de mortos neste domingo era de cerca de 400. Mas a televisão estatal divulgou que equipes de emergência informaram que 350 pessoas foram mortas na cidade costeira de Constitución, que foi atingida por um tsunami.

Em Concepción, a cerca de 500 quilômetros ao sul de Santiago, socorristas temem que cerca de 60 pessoas tenham sido esmagadas pelo desmoronamento de um prédio de apartamentos onde equipes de resgates trabalham durante a noite para encontrar sobreviventes.

Uma série de abalos subsequentes atingiram o país e um mais forte balançou prédios na capital no início deste domingo. Enquanto isso, milhares de moradores de Concepción acamparam em barracas ou abrigos improvisados, temendo que novos tremores possam derrubar novos prédios.

Apesar da destruição, o custo humano do terremoto, o quinto mais forte desde 1900, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, foi muito menor do que o sismo que devastou o Haiti em janeiro.

Especialistas disseram que o Chile, localizado em uma das zonas mais sísmicas do planeta, estava melhor preparado.

Pessoas desesperadas por comida e água saquearam lojas em algumas áreas mais afetadas pelo terremoto, aumentando especulação de que o governo poderá recorrer à lei marcial para combater os saqueadores.

Centenas de milhares de casas e estradas na região central do Chile foram destruídas, em um duro golpe à infraestrutura do maior produtor de cobre do mundo e uma das economias mais estáveis da América Latina.

O prejuízo econômico causado pelo desastre estaria entre 15 e 30 bilhões de dólares, conforme informou a empresa de análise se risco Eqecat.