segunda-feira, 25 de maio de 2009

O QUE DEVEMOS GUARDAR NO CORAÇÃO - PARTE 2

O QUE DEVEMOS GUARDAR NO CORAÇÃO - PARTE 2

O que dizer sobre as pessoas que adoram imagens de escultura? A resposta está em Isaias 44:9-11:

“Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados. É uma grande tolice fazer uma imagem para ser adorada como se fosse um deus. Todos os que a adorarem serão humilhados. Os que fazem ídolos são apenas seres humanos, nada mais. Que eles se reúnam e se apresentem no tribunal! Ali ficarão apavorados e serão humilhados.”

O profeta Isaias estava mesmo muito preocupado com a adoração aos ídolos! Vejamos o que ele disse ainda sobre o assunto:

“O homem que faz imagens não entende nada e não tem inteligência necessária para dizer a si mesmo: ‘ora, com metade dessa madeira eu fiz um fogo, assei o pão, assei a carne e comi. E com a outra metade eu fiz esta imagem nojenta. Agora, aqui estou eu, adorando um pedaço de madeira!’ Adorar uma imagem não adianta nada; é o mesmo que comer cinzas. O homem que adora imagens não pensa direito, mas vive enganado. Ele não pode se salvar, pois não é capaz de dizer: ‘isso que está na minha mão não é um deus coisa nenhuma.” (Isaias: 44-19 e 20)

Também devemos guardar em nossos corações alguns conselhos do sábio Salomão:

“O filho sábio é a alegria do seu pai, mas o filho sem juízo é a tristeza da sua mãe.” (Prov. 10:1)

“O Senhor Deus detesta quem usa balanças desonestas, mas gosta de quem usa pesos justos.” (Prov. 11:1)

“A mulher sábia constrói o seu lar, mas a que não tem juízo o destrói com as próprias mãos.” (Prov. 14:1)

“As pessoas podem fazer seus planos, porém é o Senhor Deus quem dá a última palavra.” (Prov. 16:1)

“É melhor comer um pedaço de pão seco, tendo paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas.” (Prov. 17:1)

“O bom nome vale mais do que muita riqueza; ser estimado é melhor do que ter prata e ouro.” (Prov. 22:1)

“Não tenha inveja dos maus, nem procure ter amizade com eles. Eles só pensam em violências e, quando falam, é para ferir alguém.” (Prov. 24:1 e 2)

“O moço que obedece à lei de Deus é inteligente, porém o que anda em más companhias é uma vergonha para o seu pai.” (Prov. 28:7)

“Quando os bons alcançam o poder, todos festejam; mas, quando o poder cai nas mãos dos maus, o povo se esconde de medo.” (Prov. 28:12)

“Quem é repreendido muitas vezes e teima em não se corrigir cairá de repente na desgraça e não poderá escapar.” (Prov. 29:1)

Guarde no seu coração esta petição do rei Salomão, para que ela seja um exemplo em sua vida:

“Eu te peço, ó Deus, que me dês duas coisas antes de eu morrer: não me deixes mentir e não me deixes ficar nem rico nem pobre. Dá-me somente o alimento que preciso para viver. Porque se eu tiver mais do que o necessário, poderei dizer que não preciso de Ti. E, se eu ficar pobre, poderei roubar e assim envergonharei o Teu nome, ó meu Deus!” (Prov. 30:7-9)

AGUARDE A PARTE 3

O QUE DEVEMOS GUARDAR NO CORAÇÃO - PARTE 1

O QUE DEVEMOS GUARDAR NO CORAÇÃO - PARTE 1

Quando você se encontrar com alguém que conseguiu bens materiais de forma ilícita, reflita sobre estas palavras:

“Não se irrite por causa dos que vencem na vida, nem tenha inveja dos que conseguem realizar os seus planos de maldade. Tenha paciência, pois o Senhor Deus cuidará disso. Não fique com raiva, não fique furioso., Não se aborreça, pois isso será pior para você. Aqueles que confiam em Deus, o Senhor, viverão em segurança na Terra Prometida, porém os maus serão destruídos.” (Salmo 37:7-9)

Você está desesperado? Alguma coisa não está indo bem com você? Veja o que nos diz a palavra de Deus:

“Confie em Deus, o Senhor, e faça o bem e assim more com toda a segurança na Terra Prometida. Que a sua felicidade esteja no Senhor!Ele lhe dará o que o seu coração deseja. Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nEle, e Ele o ajudará.” (Salmo 37:3-5)

Alguma coisa está lhe incomodando? Algo está lhe deixando inseguro? Veja como agiu o salmista num momento como este:

“O Senhor Deus é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor me livra de todo o perigo; não ficarei com medo de ninguém. Quando os maus, os meus inimigos me atacam e procuram me matar, são eles que tropeçam e caem. Ainda que um exército inteiro me cerque, não terei medo; ainda que os meus inimigos me ataquem, continuarei confiando em Deus.” (Salmo 27:1-3)

Você está preocupado diante das injustiças que o mundo oferece e das ações irresponsáveis do homem sem Deus? Então receba este conselho do salmista:

“Todos vocês que obedecem a Deus, o Senhor, alegrem-se por causa daquilo que Ele tem feito! Louvem a Deus, todas as pessoas honestas. (...) O Senhor acaba com os planos das nações, Ele não deixa que eles se realizem. Mas o que o Senhor planeja dura para sempre, as suas decisões permanecem eternamente. Feliz a nação que tem o Senhor como o seu Deus! Feliz o povo que Deus escolheu para ser dEle.” (Salmo 33:1, 10, 11 e 12)

Se você ainda tem dúvidas quanto aquele a quem deve adorar verdadeiramente e a quem deve prestar cultos, veja o que o próprio Deus disse:

“Meu povo, Eu, o Senhor, sou o seu Deus. Eu o tirei do Egito, a terra onde você era escravo. Não adore outros deuses; adore somente a mim. Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o Senhor, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos. Porém sou bondoso com aqueles que me amam e obedecem aos meus mandamentos e abençôo os seus descendentes por milhares de gerações.” (Êxodo 20:2-6)

VOCÊ TEM ADORADO SOMENTE AO DEUS VIVO E SÓ DIANTE DELE TEM SE AJOELHADO E CANTADO LOUVORES? PENSE BEM NISSO E VEJA POR QUAL CAMINHO TEM ANDADO.

ATÉ A PRÓXIMA!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

PARTIDO DOS TRABALHADORES: UM PARADOXO?


PT X PT

O tempo é capaz de realizar acontecimentos que se tornam em verdadeiros paradoxos. Basta fazermos uma relação entre o passado e o presente para fazermos uma análise positiva do futuro. São dois extremos que desfazem quaisquer filosofias políticas, sociais, religiosas ou culturais.
Baseados nesses princípios é que colocamos o Partido dos Trabalhadores de hoje contra o Partido dos Trabalhadores de ontem. É aí que nasce um paradoxo, que muitos não entenderiam, caso parássemos por aqui. Mas vamos em frente, explicando como isso é possível.
1 – Precisamos lembrar que o Partido dos Trabalhadores, orientado pelo seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva, acusava os seus adversários, entre eles o MDB, hoje PMDB, com os piores adjetivos possíveis (canalhas, bandidos, corruptos, etc.). Hoje, o mesmo Partido dos Trabalhadores, sob a mesma orientação, caminha lado a lado com os seus antigos algozes.
2 – Ontem, o Partido dos Trabalhadores, outra vez orientado pelo seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva, lutou “com unhas e dentes” contra a aprovação do Plano Real. Hoje, sob o mesmo comando, o mesmo Partido dos Trabalhadores, mantém o Plano Real como base para o sucesso do “seu” crescimento econômico.
3 – No passado, o Partido dos Trabalhadores, também orientado pelo seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva, bateu os pés contra a promulgação da Carta Magna da República Brasileira (Constituição de 1988). Hoje, novamente comandado pelo seu líder Luiz Inácio Lula da Silva, o mesmo Partido dos Trabalhadores tem a impetulância de fazer festa em comemoração ao aniversário da mesma Constituição por ele rejeitada com tanta prepotência e arrogância.
4 – No passado, o Partido dos Trabalhadores era o maior patrocinador das Comissões Parlamentares de Inquéritos, sempre orientado pelo seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva. Na atualidade, o mesmo Partido dos Trabalhadores, ainda orientado pelo mesmo líder Luiz Inácio Lula da Silva, transforma-se no maior bloqueador das CPIs.
5 – O Partido dos Trabalhadores, orientado pelo seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva, sempre foi um crítico ferrenho da Ditadura Militar. Era tão arrogante e prepotente a sua posição contrária àquela forma de Governo, que chegava a irritar ao mais calmo cidadão. Mas, apesar de tudo isso, sempre foi um autêntico aliado do regime cubano, tendo o ditador Fidel Castro e seu braço direito Che Guevara, como seus grandes ídolos.
6 – O Partido dos Trabalhadores tomava uma posição intransigente contra a corrupção, chegando a pregar uma mudança radical, caso chegasse ao Governo. Para o líder maior do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, todos os outros partidos eram corruptos. Muitas vezes os seus adversários eram massacrados por expressões pejorativas. Hoje, o mesmo PT, sob a orientação da mesma liderança, patrocinou a maior corrupção da história do país, incluindo-se o famigerado MENSALÃO.
A luta ferrenha do PT para blindar a atual Direção da Petrobrás e, consequentemente, bloquear uma CPI para moralizar a empresa, mostra o quanto mudou o Partido dos Trabalhadores que, no passado, defendia investigações por mais insignificantes que parecessem ser os fatos. Isso nos deixa perplexos, a partir do momento em que o Brasil inteiro, pelo menos os mais bem informados, sabem dos demandos da atual Direção da Petrobrás.
Estamos diante de um problema seríssimo envolvendo a nossa Petrobrás:
a) Denúncias, pelo Tribunal de Contas da União, de fraudes em torno de 230 milhões de reais;
b) Instauração de três inquéritos, pela Polícia Federal;
c) Denúncias de superfaturamentos em algumas obras patrocinadas pela empresa;
d) Denúncias de sonegação de impostos, em torno de 4 bilhões de reais;
e) Denúncias de um déficit que gira em torno de 8 bilhões de dólares;
f) Denúncias de um prejuízo em torno de 170 milhões de reais.
Este quadro é bastante preocupante e somente a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para colocar tudo isso em “pratos limpos” e mostrar ao Brasil, acionista maior da Petrobrás, as verdades dos fatos. Não acredito e até me revolto, quando alguém mal informado chega a afirmar que a CPI se trata de uma investida política, quando, na realidade, trata-se de uma ação moralizadora.
Essas denúncias, oriundas de organismos apolíticos, faz-nos acreditar que a situação é extraordinariamente perigosa e descarta quaisquer possibilidades de uma questão política. Afirmar o contrário seria simplesmente assinar um atestado de despreparo moral. O momento não é de discussão, mas de aglutinarmos forças para, juntos, colocar a Petrobrás no seu lugar de origem, afastando de sua direção pessoas inescrupulosas. E o PT, como um partido que sempre combateu a corrupção; um partido tão imaculado em termos de moralidade, não poderia, em hipótese alguma, afastar-se dessa realidade tão cristalina.
Os discursos de alguns políticos petistas, que tenho ouvido e acompanhado pela TV Senado, preocupam-me sobremaneira, visto que são destoantes, se considerarmos a filosofia política do partido mostrada em suas propagandas veiculadas pelo rádio e pela televisão brasileira, quando seus interlocutores citam com tanta firmeza expressões tão sérias como MORALIDADE ADMINISTRATIVA (aí não entra o mensalão, é claro!).
Diante de tudo que foi exposto, ser contra a instalação da CPI da Petrobrás é, sem sombra de dúvidas, torcer para que a empresa vá à falência, o que causaria um prejuiuzo incalculável para os seus 700 mil acionistas. E qualquer manifestação a favor deste impedimento deve ser considerado um GOLPE irresponsável de quem a promove.
• Assim, explica-se como alguém consegue degladiar contra si mesmo, bastando para isso, ter duas personalidades: uma para o momento de acusar os inimigos e outra para o momento de defender a sua moralidade em decadência contra os avanços das forças opositoras. Torna-se, pois, possível o que para muito seria um paradoxo.
• Sem medir as palavras, o líder maior do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, fugiu de sua condição de Presidente do maior país da América do Sul e uma das grandes referências mundiais, para agredir sem nenhum constrangimento e com muita convicção os integrantes da Câmara dos Deputados, ao afirmar que ali, na Câmara, havia trezentos (300) PICARETAS.
• Chega-se à conclusão de que, ou o Presidente havia excedido no “wisk” nordestino, ou, por incompetência de sua assessoria, não sabia que, segundo o Grande Dicionário Larousse Cultural de Língua Portuguesa, PICARETA é aquele que usa de expedientes ou embustes para levar vantagens ou se beneficiar em detrimento de outrem. É o mesmo que dizer que os Deputados Federais são verdadeiros aproveitadores. Isso desmoraliza a nossa Câmara dos Deputados e coloca em xeque-mate uma parte do Congresso Nacional. O comportamento do Presidente de uma Nação deve ser moderado e suas atitudes respeitosas ao ponto de serem, também, respeitadas.
• O PT de hoje não é mais o PT de ontem. Tudo está caminhando de forma contraditória ao que o partido da estrela de Che Guevara pregava com tanta veemência, objetivando denegrir de todas as formas a imagem de todos que não comungassem com a sua “cartilha”.

(Adalberto Claudino Pereira)

terça-feira, 19 de maio de 2009

QUEM MATOU O MEU VIZINHO? (Conto)


QUEM MATOU O MEU VIZINHO?

Quando um crime acontece após a meia-noite e ainda numa época fria, quando todos ou a grande maioria decidem ir para a cama mais cedo, o trabalho da polícia parece bem mais complicado.

E foi assim que aconteceu na pacata cidade de Vilanópolis, onde a temperatura oscilava entre os 8 e 12 graus, nas épocas em que os agasalhos eram os produtos preferidos pelos seus habitantes.

Com suas ruas estreitas mas repletas de pessoas que se deslocavam para o trabalho ou para as arrojadas lojas imprensadas entre si, aquela cidadezinha acumulava uma população calma, onde a criminalidade era algo quase impossível.

Cercada de montanhas e florestas, com estradas muitas vezes cobertas pela neve, Vilanópolis não oferecia muitas opções. Apenas um vulcão que entrara em erupção há mais de trezentos anos, chamava a atenção dos poucos turistas que arriscavam visitá-la.

A paz era algo extraordinário. Até parecia mais um paraíso. Os que ali chegavam não mediam esforços para tecer grandes elogios. E assim foi por anos e anos, até que um certo dia, uma pergunta brotava da garganta de algumas pessoas: QUEM MATOU O MEU VIZINHO?

Parte 1

UM VISITANTE ESQUISITO

A noite estava fria. Lá fora, uma chuva fina molhava timidamente as ruas da cidade. O silêncio da noite fazia com que o barulho das gotículas que se chocavam com as calçadas, chegassem como um pequeno trovão no interior de minha pequena e humilde casa.

Lembro que assistimos televisão até meia-noite, eu e minha mulher, já que as crianças, reclamando da baixa temperatura, preferiram a quentura dos seus leitos. Até que tentaram assistir um desenho que passava em um dos canais, mas acabaram adormecendo.

O filme até que parecia combinar com a temperatura local. Era daqueles filmes que nos deixam um tanto incômodos na poltrona, devido a sua monotonia. Ainda tentei mudar de canal, mas minha mulher aconselhou-me a desistir, afirmando que os outros canais não apresentavam nada de especial e que ruim por ruim, aquele era a melhor opção.

Finalmente, acabou! Olhei para minha companheira e notei que ela me dirigia um sorriso irônico, como quem quisesse dizer que perdemos um tempo precioso por nada. Balancei a cabeça concordando com ela, mesmo sem dizer um a palavra sequer. Era sempre assim: bastava um gesto seu para saber o que ela pretendia dizer.

Levantamo-nos e, ao dar os primeiros passos em direção ao nosso quarto, ouvimos um barulho estranho no apartamento ao lado. Parecia alguém discutindo sobre não sei o que. Paramos e tentamos traduzir as palavras que ouvíamos naquele instante Minha mulher quis falar e eu, colocando o dedo indicador na boca, fiz sinal para que ela se calasse.

Passaram-se alguns minutos, talvez três ou quatro, não sei bem ao certo. Resolvemos abrir uma das janelas e o fizemos levemente. Olhamos para um lado e para outro e nos concentramos na direção de onde ouvimos as palavras que chegaram a apresentar um tom agressivo. Depois, silêncio total.

Olhei para minha mulher e, parecendo entender o meu olhar, ela recuou. Imitei-a em seus movimentos, fechei a janela da mesma forma como a abri e fomos para o nosso quarto. Afinal, o relógio já marcava 02:45 da madrugada.

Eram 09:15h de um domingo não muito diferente dos demais. Aliás, o domingo seria igual aos outros, não fosse a presença de um sujeito esquisito na cidade. Seus cabelos caídos sobre os ombros, protegidos por um chapéu cinzento, fazia uma certa diferença, levando-se em consideração os costumes do local. Uma comprida capa preta cobria aquele corpo de quase dois metros de altura.

Caminhando em passos lentos, como se estivesse medindo a distância entre ele e o restaurante “Papillon”, propriedade do francês Pierre Chaveau, o estranho parecia não dar a mínima para as pessoas que por ele passavam olhando-o com espanto ou com admiração.

Silenciosamente, puxou a cadeira de uma das mesas, sentou-se, correu os olhos pelo ambiente, como se procurasse alguém e, finalmente, com uma voz suave de dar medo, chamou o garçom com um gesto leve de quem não tem a mínima pressa. Puxou um pouco a manga do casaco e olhou no relógio, como se tivesse algum compromisso com hora marcada.

Depois de ser servido, chamou o garçom e quase colando a boca em seu ouvido perguntou: - Você conhece Alfredo Damianni Colasso? O rapaz disse que sim e que ele sempre freqüentava aquele local. Fez grandes referências aos Damiannis e isso arrancou do estranho um leve sorriso, talvez o primeiro em toda a sua vida.

O garçom perguntou quem era ele e o que desejava do Sr. Alfredo Colasso. O estranho apenas fechou o sorriso, respondendo apenas que era amigo da família. Levantou-se, entregou ao rapaz o valor correspondente às despesas, deixando-lhe o restante como gorjeta.

O garçom olhou os passos lentos daquele homem, balançou a cabeça, jogou a moeda para o ar, pegando-a em seguida e colocando-a no bolso. Recolheu o que ficara sobre a mesa e desapareceu no interior do restaurante.

Depois do desjejum, resolvi ir até a janela para ver como estava o tempo lá fora. Stella, minha filha de dez anos, acompanhou-me, mas o vento frio jogado contra os nossos corpos, fez com ela recuasse e se dirigisse até a poltrona mais próxima. Sentou-se encolhida tentando aquecer o próprio corpo.

Suportando a frieza, resolvi ficar mais um pouco a fim de contemplar o pequeno e tímido movimento das poucas pessoas que se arriscavam transitar sob aquela temperatura de 9 graus. De repente, senti um arrepio enorme ao ver aquela figura estranha que, cabisbaixa, como se estivesse escondendo o rosto, caminhava lentamente, indiferente à baixa temperatura.

Com um movimento mecânico, ele olhou em minha direção e balançou a cabeça como se quisesse dizer “bom-dia!”. Fiz um leve sorriso e levei a mão à testa como se estivesse respondendo a um sinal de continência. Preocupou-me a maneira estranha daquele indivíduo, mas não dei muita importância a sua presença naquele local.

Estava nesse pensamento, quando alguém bateu à porta. Quem poderia ser àquela hora? Minha filha olhou para mim e com um olhar inocente, pediu-me para atender. Mas não foi preciso, uma vez que minha esposa, que chegava naquele momento, fez o que eu deveria ter feito.

- Bom-dia, Sra. Franquini! A senhora sabe que tem gente nova na cidade?

- Não, Fred! Hoje ainda não vi o novo dia! – respondeu minha mulher, abrindo passagem para o “ilustre” visitante.

Fred era um jovem de seus 21 anos que nunca aprendera uma profissão a não ser a de pedir um prato de comida àqueles a quem achava mais tolerantes com a sua incômoda presença. Ele sabia de tudo o que acontecia dentro e fora da cidade. Era um autêntico “pombo-correio”.

Imediatamente se dirigiu até onde estava minha filha, a quem sempre dedicou uma atenção especial. Apesar de não querer nada com a vida, era um a pessoa de extrema confiança.

- Ôi, Stella! Parece que todo o frio do mundo pousou sobre você! Encolhida desse jeito, você acaba se entrevando toda! Como foi sua noite? Dormiu bem?

Stella fez um sorriso, deu um leve toque no ombro do jovem e foi logo perguntando: - Qual a novidade de hoje, Fred? Você sempre traz novidades!

- Por acaso você está me chamando de fofoqueiro, Stella?

- Não! Imagina, Fred! Você, fofoqueiro!!!

Minha mulher cortou o rápido diálogo, chamando-nos para o café da manhã. Afinal já estava na hora de saborearmos um copo de leite bem quentinho. A temperatura convidava.

Voltamos para a sala e ligamos a televisão para ouvirmos as primeiras notícias do dia. Nada de especial. Até a previsão do tempo não apresentou nada diferente. O frio continuaria por todo o dia.

Fred se despediu e, chegando à porta, voltou-se segurando a maçaneta e agradeceu o café da manhã. Dirigiu o olhar para Stella e desejou-lhe mil felicidades.

Ouvi um barulho no jardim, abri a porta e vi o jornaleiro acenando-me. Retribuí o cumprimento, apanhei o jornal e entrei. Ia sentar-me para a leitura diária quando Evelyn lembrou em voz compassada:

- Querido! Não esqueça de levar a Stella para a aula de violino! Já passa das nove e temos apenas trinta minutos. Acho melhor deixar a leitura do jornal para depois!

Parte 2

UM DISPARO NA MADRUGADA

O final de semana fora tranqüilo. Pela manhã assistimos ao jogo de basquete e vibramos com a vitória do nosso time, o Royal Time. À tarde optamos por um filme e nada melhor para uma tarde monótona do que assistir ao “Poderoso Chefão”.

Em seu quarto, Stella relembrava a aula da manhã e tocava o seu violino. Ainda não era uma profissional, mas já conseguia juntar algumas notas de Vivaldi. Pelo visto, ela seria uma excelente violinista.

À noite, após o jantar, sentei-me na minha poltrona preferida para tirar um cochilo, enquanto não chegava o meu programa preferido. Lentamente, Evelyn se aproximou, arrastou uma cadeira e sentou-se à minha direita. Gostei quando ela passou a acariciar os meus cabelos, mas o que ela falou deixou-me pensativo:

- Você sabia que está na cidade um estranho pedindo informações a respeito do Sr. Alfredo Colasso?

Virei-me para ela e quis saber quem lhe deu essa informação:

- Um estranho na cidade? Espere aí! Ontem, quando saí à janela, um sujeito meio esquisito cumprimentou-me com o tímido movimento de cabeça! Mas... como você soube da presença dele aqui?

- Ora, querido! Você esquece que temos o Fred? O que se passa na cidade que ele não toma conhecimento? Se ele quisesse seria um excelente repórter de televisão!!!

- Espere aí, querida! O que você acha de um estranho chegar à cidade bisbilhotando a vida de alguém?

- É um tanto esquisito, principalmente quando envolve uma pessoa como o Sr. Alfredo, você não acha?

Fiquei em silêncio e, como se fosse impulsionado por uma mola propulsora, levantei-me da poltrona ficando frente a frente a minha mulher, que olhou espantada para mim e:

- O que aconteceu com você, querido? Algum bicho lhe mordeu?

- Não, querida! Não foi bicho nenhum! Vou até o apartamento do Sr. Colasso! Ele precisa saber o que está acontecendo! Mas, como foi que o Fred soube disso?

- Ele falou que foi o garçom, lá do “Papillon”. Disse que, depois de se servir, o estranho perguntou pelo Sr. Alfredo Colasso e, sem dar explicações, retirou-se deixando o troco em cima da mesa.

Sem pensar duas vezes, dei meia volta e saí em disparada em direção do apartamento vizinho. Ele precisava tomar conhecimento dos acontecimentos. Afinal, ele era o possível alvo daquele estranho visitante.

Eram quase nove da noite quando bati na porta do Sr. Colasso. Passaram-se uns dois minutos para que ele aparecesse. Ao ver-me, fez um sorriso de satisfação e pediu que entrasse.

- Boa noite, Sr. Frankini! O que o faz sair nesta noite fria?

Fiquei sem saber por onde começar. Respondi com um “hum, hum!”, pedi-lhe licença e, seguido por ele, procurei uma poltrona para sentar-me. Depois de alguns minutos falando sobre o jogo do Royal Time, resolvi entrar no assunto:

- Bem, Sr. Colasso! Eu vim aqui para fazer-lhe um alerta! Meu vizinho olhou-me estupefato e resmungou:

- Hum, hum! Mas o que está acontecendo nessa cidade? Hoje, o senhor já é a terceira pessoa que vem até aqui com o mesmo objetivo!

Agora quem estava estupefato era eu. Fiquei tão atônito que até cheguei a gaguejar:

- Ma...ma...mas quem veio aqui além de mim!?...

- Primeiro foi o Charles, garçom do “Papillon”! Depois, o Fred, aquele rapazinho que sabe de tudo, até mesmo antes que tudo aconteça! E... agora... o senhor!

Olhei em silêncio para o meu vizinho, como se estivesse estudando o seu comportamento e quis saber de sua mulher. Ele disse que ela havia ido visitar a mãe que sofrera um pequeno acidente quando capinava o jardim.

Como não tinha mais nada a fazer ali, despedi-me com um “boa-noite” e segui em direção ao meu apartamento, onde encontrei a Evelyn que me esperava com ansiedade. Contei-lhe sobre a conversa com o Sr. Colasso. Ela fez um leve muxoxo e me acompanhou até a minha poltrona.

Tentei assistir ao meu programa favorito que destacava os principais eventos esportivos do fim-de-semana, mas o meu pensamento estava naquele estranho. Acabei adormecendo. Acordei com Evelyn tocando no meu ombro e chamando para um lugar bem mais aconchegante: nossa macia cama.

Ainda chegamos a falar sobre o Sr. Colasso e o interesse daquele estranho por ele e acabamos adormecendo. De repente! Pam... pam... pam! Três disparos, um batido de porta e... silêncio.

Por alguns segundos, ou minutos, não sei bem, esperei por algum fato novo. Nada! Nenhum movimento no quinto andar onde morávamos. Olhei para a Evelyn e percebi que ela também me olhava. Encolhi os ombros, virei-me para um lado e adormeci.

Acordei no dia seguinte com um barulho diferente: sirenes tocando, passos apressados e motores silenciando. Olhei de lado e vi que Evelyn ainda dormia. Parecia estar muito cansada para não ouvir tamanho barulho.

Levantei-me, abri a janela e olhei em direção ao apartamento do Sr. Alfredo Colasso. Algumas pessoas se aglomeravam para saber o que estava acontecendo. Notei que a área estava isolada, evitando assim a aproximação de curiosos. Tudo aquilo me deixava intrigado.

Assustei-me ao ouvir a voz rouca de Evelyn. Virei-me e vi minha mulher ainda esfregando os olhos e perguntando em voz preguiçosa: - O que está acontecendo, querido? Porque você saiu da cama tão cedo?

Só então apressei-me em olhar no relógio. Eram 07:20h. Era a primeira vez que acordava sem me preocupar com o horário. Não era tão cedo como Evelyn pensava.

Parte 3

OS SUSPEITOS

Para a polícia, começava naquele momento um caso entre estranho e complexo. Quem seria capaz de matar um homem como o Sr. Colasso? Teria sido um latrocínio ou simplesmente um homicídio? Teria ele um inimigo oculto? Por onde começar as investigações? Eram muitas perguntas que precisavam de respostas concretas.

Quem teria matado o meu vizinho? Estava eu nesse pensamento quando alguém bateu à porta. Era uma batida diferente. Parecia que a pessoa estava nervosa. Apressei-me a atender. Assustei-me ao ver o Fred diante de mim. Ele estava pálido. Entrou rapidamente e, muito mais rapidamente deixou seu corpo franzino cair sobre a poltrona.

O relato do jovem deixou-me atônito. Stella ficou perplexa com o que ouvia. Evelyn estava petrificada. E foi ela quem cortou o silêncio provocado pelo relato do Fred:

- Espere aí, Fred! Isso quer dizer que a polícia desconfia de todos aqueles que estiveram com o Sr. Colasso!? Mas isso é um absurdo!!! Se é assim (olhou para o marido), até você é suspeito! Não, Fred! Isso é inadmissível! Nós somos pessoas de bem e todos são testemunhas do nosso conceito e da nossa idoneidade moral!

Fred olhava, ora para mim, ora para Stella e, à proporção que Evelyn falava, olhava para ela como se estivesse concordando com tudo o que ouvia dela.

Fiz um gesto com uma das mãos, pedindo um “aparte”. Olhei para todos e, andando de um lado para o outro, com a mão direita no queixo, falei como se quisesse enumerar os fatos:

- Se a polícia desconfia de todos que estiveram com o Sr. Colasso, então vamos por etapa: eu estive lá para certificá-lo da presença do estranho. Ele me disse que você (fixou o olhar no Fred), esteve lá antes de mim. Não podemos esquecer do sujeito que chegou à cidade recentemente.

Evelyn levantou-se rapidamente da poltrona e...:

- Esperem um pouco! Estamos esquecendo da mulher dele! Ela era meio estranha e seu comportamento sempre foi motivo de algumas briguinhas entre eles! Também poderia ter sido ela!

Todos olharam espantados para Evelyn. Será que ela estava certa? Essa suposição teria sentido? Essas interrogações passaram a martelar a minha mente. Não, não era possível, mesmo porque ela fora visitar a mãe que estava moribunda! Não! Ela não! Todos, menos ela!

- O que está havendo, querido? Você está pensativo? Alguma nova descoberta? – exclamou Evelyn, afastando-me dos meus pensamentos ridículos.

Enquanto isso, na delegacia, o Dr. Franklim Rostand, um delegado sisudo e de uma competência ímpar, conversava com os policiais a respeito do estranho crime. Nunca Vilanópolis fora palco de um caso tão complexo. Com o rosto entre as mãos e sem olhar para os seus subordinados, sussurrou:

- É um caso um tanto difícil, é claro! Mas não ficará sem um resposta concreta, disso podem ter certeza. Se assim não for (fitou os policiais e bateu forte na mesa), eu não me chamarei Franklim Rostand!

Revirou uns papéis que lhe fora entregue pelos policiais e murmurou:

- Fred Feauchet, um francês quase vagabundo, que chegou à Vilanópolis com seis anos de idade; sem endereço certo; nenhuma profissão, a não ser a de viver às custa dos outros! Esteve na casa dos Colassos na noite do crime! Charles Soletro, garçom, 21 anos, um sujeito um tanto curioso, incapaz de matar uma barata! Também esteve no apartamento do Sr. Colasso na noite do crime! Lafayette Frankini, 43 anos, um cidadão honrado, chefe de família exemplar e de uma idoneidade inabalável, mas os cidadãos idôneos também cometem deslizes!...

Um dos policiais interrompeu o relato do chefe, para dizer que, depois dos homens só restavam as mulheres: a Sra. e a Srta. Frankini.

- É, você tem quase razão! – retrucou o delegado – mas esqueceu que temos um outro personagem nessa história! Ou vocês esqueceram do tal visitante estranho?

Houve um silêncio profundo na sala. Silêncio este que só foi quebrado quando o delegado completou:

- Isso sem se falar na esposa da vítima!... Mesmo estando fora da cidade, ela pode estar envolvida indiretamente no crime!... Ou, quem sabe... diretamente!

Os policiais se entreolharam, como se não estivessem entendendo até onde o seu superior queria chegar com tantas suposições.

Outro silêncio. Ninguém se atrevia a interromper os pensamentos do Dr. Rostand, um profissional competente e incapaz de se deixar levar pelos status sociais de quem quer que fosse, inclusive dos seus superiores. Por tudo isso, era bastante respeitado, não só em Vilanópolis, mas em toda a região. Abriu uma das gavetas de sua mesa de trabalho, tirou dali alguns papéis e entregou a um dos policiais:

- Tome, agente 44, vá até esses endereços e entregue essas intimações. Vamos começar a parte mais importante do nosso trabalho: os interrogatórios. Todos precisam ser ouvidos.

Horas depois, o agente 44 retornou à Delegacia e fez ciente ao seu superior das entregas, ao mesmo tempo em que relatava as reações dos intimados:

- Parece que todos são inocentes, Dr. Rostand! Essa conclusão eu tirei pela reação de cada um deles. Dava para notar a decepção e até a surpresa ao receberem as intimações.

O delegado ouviu em silêncio a opinião do agente. Com o rosto entre as mãos e os cotovelos apoiados na mesa, não conseguia dizer nada. E assim ficou por algum tempo. Ninguém era capaz de traduzir o significado daquele silêncio.

Todos se assustaram quando o delegado se levantou repentinamente, olhou para os subordinados e falou:

- Dois de vocês venham comigo! Vamos procurar o estranho visitante. Verifiquem suas armas, coloquem os coletes e sigam-me. Só voltaremos à Delegacia com aquele elemento em nossa companhia.

Eram três e quarenta da tarde. O restaurante estava bem movimentado. Era o horário em que muitas pessoas compareciam àquele local para o já tradicional “lunch”.

Houve um momento de silêncio e surpresa, quando o delegado, acompanhado de dois agentes, apareceu na porta de entrada do estabelecimento. Isso não era comum, visto que a presença do policial ali não acontecia com freqüência.

Indiferente a tudo e ocupando uma mesa em um lugar reservado, uma figura estranha levantou a cabeça e viu os três olhando para todos os cantos, como se estivessem procurando algo especial. Sua experiência o levou a concluir que ele era aquele “algo especial”.

Os três “visitantes” pararam diante daquele homem de olhos negros, cabelos bem tratados, um corpo de quase dois metros e dono de um comportamento estranho. A atitude rude do delegado parou diante de tudo aquilo.

- Boa tarde, senhor...

- ... Rômulo Benzinni de Alvarenga, Dr. Franklin Rostand!

O delegado e os dois agentes ficaram pasmados diante daquele homem frio e seguro da situação. Afinal, quem era aquele homem? Como sabia o seu nome? De onde viera? O que estava fazendo naquela cidade? Que relação teria ele com aquele crime? Os três só voltaram a si, saindo dos seus pensamentos, quando o estranho falou:

- Algum problema, delegado???

- Oh, não!!! Estávamos apenas de passagem e entramos para uma visita de rotina!!! O... o senhor é novo na cidade? Está de passagem? Ou...

- ... Eu vim para uma missão especial! Eu sou detetive e trabalho para os federais. (tirou do bolso a identidade e coloco-a diante dos três homens que continuavam espantados). Precisamos ter uma conversa, Dr. Rostand.

Sem conter sua falta de controle emocional, o delegado tentou amenizar a situação:

- Amanhã, estarei ...

- ... Não, Dr. Rostand! Amanhã, não! Ainda hoje, daqui a duas horas (olhou no relógio), eu estarei na sua delegacia para um assunto que requer muito cuidado e muita urgência! Daqui a duas horas, delegado Rostand! Combinado???

- Sim... sim... sim senhor Benzinni! – concordou o delegado sem conseguir disfarçar o seu nervosismo.

Imediatamente, o delegado e seus agentes retornaram ao local de trabalho. Seu nervosismo era bastante visível. Entrou em seu gabinete e se deixou cair sobre a cadeira, dando um longo suspiro. Balançou a cabeça várias vezes, como se não estivesse entendendo mais nada.

Desfeitas as emoções, um dos agentes quebrou o silêncio:

- É (respirou fundo)! Se alguém aqui pensava que o estranho era o assassino, as dúvidas acabam de se dissipar. Bem, por hoje basta! Estou com a cabeça em pânico! Vou tomar um aperitivo. Quem quiser me acompanhar...!

O Dr. Rostand permaneceu em silêncio e cabisbaixo. Levemente foi levantando a cabeça, olhou seu subordinado e mandou que ele saísse, apenas acenando com as duas mãos. Ao ficar só, deu um longo suspiro e deixou o corpo relaxar deslizando na cadeira.

-x-x-x-x-x-x-x-x-

Na parede da Delegacia, o relógio marcava 17h30, quando alguém bateu à porta. Parecia ter passado um a eternidade desde a saída do detetive Benzini. Em apenas duas horas, a cabeça do Dr. Rostand mais pareceu um mundo de perturbações. Estava tão distante da realidade que nem se deu conta de que alguém batera à porta. Somente depois de alguns segundos, ordenou:

- Entre!!!

O detetive Rômulo Benzinni de Alvarenga entrou acompanhado dos dois agentes, que estavam nas proximidades e viram a chegada do incômodo visitante. Foram poucos minutos de conversa até que os quatro saíram para a difícil missão de descobrir o assassino do Sr. Colasso.

- Quem seria capaz de cometer um crime tão bárbaro contra um homem tão respeitado e tão honesto? – perguntou o delegado, olhando para o detetive.

Sem demonstrar qualquer reação estranha e mantendo uma calma incrível, o detetive apenas fez um resmungo e respondeu:

- Qualquer pessoa, Dr. Rostand! Qualquer pessoa! Quando alguém decide praticar um crime, a justificativa de ser a vítima uma pessoa idônea perde todo o sentido. Um parente, um amigo, todos passam a ser suspeitos (pausa). Até o senhor, delegado!

As últimas palavras caíram com o um a bomba, deixando o delegado pasmado, ao ponto de engasgar antes de encarar o detetive e bradar:

- Êêêêêuu! O senhor está louco, detetive!? Eu nem tinha muita intimidade com a vítima! Onde o senhor pretende chegar, detetive?

Fazendo um leve sorriso e sem olhar no rosto do delegado, o detetive apenas falou:

- Não leve a sério, delegado! Foi apenas uma citação normal, sem qualquer intenção de magoá-lo e muito menos de acusá-lo! Esqueça e vamos à luta!!! Quem sabe se o assassino não está quase em nossas mãos!

Foram vários dias de visitas, investigações e interrogatórios. As coisas estavam difíceis para o detetive Rômulo Benzinni. Quem, realmente teria motivos para tirar a vida do meu vizinho?

Aproximavam-se as festas de Natal e Ano Novo, quando a cidade ficava totalmente iluminada. Aliás, não era muito difícil fazê-la linda, por não ser uma metrópole, apesar de sua beleza natural.

O detetive Benzinni acordou mais cedo, tomou uma ducha, foi até o refeitório e tomou o café da manhã. Foi tudo muito rápido. Tinha pressa, pois as investigações precisavam ser agilizadas. Não era possível numa cidade pequena como Vilanópolis, um crime provocar tanta dor de cabeça nas autoridades locais. Crimes bem mais complexos foram desvendados por ele e esse não seria diferente. Era uma questão de honra.

Antes de ir à delegacia, o detetive resolveu fazer uma visita à residência dos Colassos. Bateu à porta e foi recebido pela senhora Stefanni, que ficou bastante nervosa ao ver o detetive. O que aquele homem queria ali? De que desconfiava? Teria recebido alguma denúncia anônima? Aquelas perguntas se seqüenciaram numa fração de segundos.

- Minha presença a incomoda, senhora Stefanni? – falou o detetive, quebrando o silêncio.

A sra. Colasso gaguejou um a resposta meio sem graça, sempre mantendo-se numa posição de quem estivesse evitando a entrada do visitante. De repente, ouviu-se uma voz masculina:

- Quem é querida?

O detetive Benzinni, conhecendo aquela voz, colocou a cabeça mais próxima à porta e respondeu:

- Sou eu, delegado Franklin Rostand! O detetive Rômulo Benzinni!

Se a senhora Stefanni apresentava um semblante cadavérico, imagine como estava o delegado! Ser encontrado àquela hora da manhã na casa do falecido e ainda por cima chamar a viúva de querida, era algo não muito agradável para ambos.

- Desculpem a intromissão! Sei que fui bastante incômodo e que minha presença não é tão oportuna! Com licença, sra. Colasso!!! - disse o detetive dando meia volta e se afastando Dalí.

A ausência do detetive Benzinni das investigações estavam deixando o delegado incomodado. O que estaria acontecendo? – pensou ele. Precisava conversar com o detetive mas não tinha coragem depois de tudo que ele presenciou. Levantou-se e saiu às pressas. Precisava conversar com a sra. Stefanni.

- Você precisa se afastar da cidade por uns dias, querida! As coisas não estão indo bem! O detetive Benzinni não deu mais a cara na delegacia e isso me preocupa!

- Mas, querido! O que esse detetive faz na cidade? Quem o mandou investigar a morte de meu marido? Afinal, quem é este detetive? Você sabe alguma coisa a respeito desse...

-... Não, querida! Nada sei a respeito dele! Mas de uma coisa estou certo: de que você deve fazer as malas e sair da cidade o mais rápido possível! Nossa intimidade pode colocar tudo a perder!

Os passos do delegado foram acompanhados pelo olhar curioso do detetive Benzinni, que se colocara por trás de um a árvore próxima à residência dos Colassos. Minutos depois da saída do delegado, ele resolveu fazer uma nova visita à senhora Stefanni.

Agora as coisas se complicaram! O detetive passou a desconfiar da mulher do falecido e do próprio delegado. Será que ele tem razões suficientes para agir assim? A saída rápida da viúva, deixando a cidade já é prova suficiente para incriminá-la? Como amigo e vizinho dos Colassos, não posso me precipitar em julgamentos próprios. Ora! Estou cheio de interrogações!

E você, amado leitor, pode dar uma resposta mais convincente? Ajude-nos a desvendar esse crime e diga QUEM MATOU O MEU VIZINHO!

(Adalberto Claudino Pereira - autor)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

UMA INESQUECÍVEL RECORDAÇÃO

Á frente: José Carlos, Adir (balisa), Toinho e o professor Manoel Messias. (clique na foto para vê-la maior)
ESTA É A BANDA MARCIAL MONSENHOR MANOEL VIEIRA, DO COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ALEIXO, EM PATOS, NA PARAÍBA.

A Banda Marcial "Monsenhor Manoel Vieira" sempre foi, nos velhos tempos, uma referência do Colégio Estadual Pedro Aleixo, da cidade de Patos, no Sertão paraibano.

Suas apresentações nas cidades circunvizinhas arrancavam calorosos aplausos, graças às evoluções e aos dobrados executados com perfeição. Tendo à frente os instrutores Toinho e José Carlos, a banda marcial do CEPA tinha o total apoio do professor Manoel Messias do Nascimento, nosso diretor.

Esta foto realmente merece estar presente aqui, para o conhecimento de todos que visitarem este Blog e para a glória daqueles que dela fizeram parte, e da qual eu também participei com muito orgulho.

Saudades daqueles que já se foram, mas que ainda vivem em nossas memórias.

domingo, 10 de maio de 2009

HOMENAGEM ÀS MÃES DE TODO O MUNDO

UMA MULHER DE FIBRA – UMA HOMENAGEM ÀS MÃES

Eu poderia contar esta história, colocando como personagem principal d. Eudócia Pessoa Pereira. Mas seria algo muito pretensioso, por ser ela a minha mãe, embora isso não me impeça de afirmar que ela fora, em vida, uma mulher exemplar e revestido de qualidades ímpares. Mas vamos aos fatos.

D. Mirtes era uma viúva que, desde a morte do marido, um marinheiro pernambucano, nunca quis contrair novo matrimônio, Ficara com dois filhos: Pablo, com sete anos, e Fabiana, com oito. Sozinha, criou os filhos com disciplina, sempre orientando-os no caminho do Senhor.

Os anos passaram e as crianças cresceram. Fabiana, formada em Veterinária, casou-se e deu dois lindos netinhos à d. Mirtes. Mesmo assim, continuava sendo aquela filha carinhosa e dedicada à família.

Pablo, com 19 anos, preparava-se para oficializar seu noivado com uma jovem, filha de um conhecido fazendeiro. Mas o destino foi cruel com o jovem, único companheiro de d. Mirtes.

Retornando do banco, onde trabalhava há apenas seis meses, foi abordado por um elemento que, depois de assaltá-lo, disparou um tiro certeiro no peito daquele jovem de um futuro promissor.

Preso, dois meses depois de praticar o crime, o assaltante que, segundo relatou a polícia, tinha a mesma idade de sua vítima, recebia regularmente roupas, calçados, materiais de higiene e uma alimentação cuidadosamente preparada.

O tempo passava e nada faltava para aquele jovem. Era algo estranho, visto que ele não tinha uma família com as devidas condições de assisti-lo com tanta precisão e de forma tão bondosa.

Incomodado com aquilo, o jovem procurou saber através do carcereiro quem o ajudava com tanto luxo. O carcereiro prometeu ficar de sobreaviso para descobrir o nome daquele “anjo” protetor.

Certo dia, depois de muitas tentativas, o carcereiro encontrou a resposta tão desejada pelo presidiário. Era uma senhora de aproximadamente 50 anos, rosto sorridente, passos firmes e que transmitia muita paz às pessoas com quem falava.
Diante daquela mulher especial, o jovem presidiário sentiu algo diferente no seu interior. Era como se o coração estivesse passando por uma transformação inexplicável. Meio cabisbaixo, perguntou: - afinal, quem é a senhora? Ainda sorridente, a estranha visitante respondeu: - Eu sou a mãe do rapaz que você matou naquele assalto. Mas não se assuste! A partir do momento que você foi preso, eu o adotei como meu filho. Já providenciei um bom advogado para tirá-lo desta situação angustiante. Enquanto isso, continuarei a amá-lo, como sempre amei o meu Pablo.
Perplexo, o jovem em soluços e banhado em lágrimas, desabafou: - Eu lhe prometo fidelidade, amor e todo o carinho para fazê-la feliz. Juro que serei um filho amoroso e, somente agora sinto o que é realmente ter uma mãe de verdade. Além de mãe, a senhora é uma mulher de fibra, que não consegue odiar o assassino do próprio filho. Abençoe-me todas as noites ao se deitar e todas as manhãs, ao se levantar.

OBS.: Este foi um fato real, reproduzido com minhas próprias palavras para prestar um a justa e extensiva homenagem a todas as mães do mundo. É a história da mãe que todos desejariam ter. Uma MULHER DE FIBRA.

sábado, 9 de maio de 2009

ELES VIAJARAM ÀS NOSSAS CUSTAS E AINDA RIEM!!!


Senado paga 291 voos para ex-senadores

Parentes e assessores de ex-congressistas viajaram com passagens acumuladas durante mandato. João Alberto (PMDB-MA) usou benefício 98 vezes. Créditos de mortos também foram gastos.

Lúcio Lambranho, Edson Sardinha e Eduardo Militão

A cota de passagens aéreas de pelo menos 11 senadores foi usada após o término de seus respectivos mandatos. A Casa bancou 291 voos para ex-parlamentares, seus familiares, amigos e colaboradores entre fevereiro de 2007 e novembro de 2008, segundo registros parciais de empresas aéreas obtidos pelo Congresso em Foco.

A relação dos ex-senadores que utilizaram ou cederam a cota para o voo de terceiros inclui o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge, a presidente do Psol, Heloísa Helena (AL), e o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB-DF).

O atual vice-governador do Maranhão, João Alberto de Souza (PMDB-MA), foi quem mais utilizou o benefício para si e para terceiros. O ex-senador peemedebista e seus convidados voaram 98 vezes com a cota do Senado. Depois dele, Rodolpho Tourinho (DEM-BA), com 79 voos, e Roberto Saturnino (PT-RJ), com 54, foram os que mais usaram a verba em viagens.

O ex-presidente do PFL (hoje DEM) Jorge Bornhausen (SC) e familiares também tiveram 13 viagens pagas pelo Senado, conforme mostrou ontem (7) este site. O deputado Alberto Silva (PMDB-PI) usou créditos acumulados no período em que foi senador.

A lista dos ex-senadores que voaram com a cota do Senado

Após a morte

Dois senadores que morreram no exercício do mandato também tiveram sua cota utilizada posteriormente: Ramez Tebet (PMDB-MS), que morreu em 18 de novembro de 2006, e Jefferson Péres (PDT-AM), morto em 23 de maio do ano passado.

A cota de Tebet, que presidiu o Senado entre 2001 e 2003, foi usada sete vezes após sua morte. Os bilhetes foram emitidos entre 25 de agosto de 2007 e 21 de janeiro de 2008. Mari Regina Vieira e Marly Souza eram funcionárias do gabinete de Tebet. Mônica Souza, que fez o trecho Assunção (Paraguai)–Curitiba, é irmã de Marly.

Segundo ex-assessores de Tebet ouvidos pelo Congresso em Foco, as duas servidoras receberam as passagens do então senador antes da morte dele. A reportagem não conseguiu localizar as passageiras e os familiares do ex-senador para confirmar a informação.

Sobrenome

A cota do ex-líder do PDT Jefferson Péres foi usada uma vez após sua morte. Foi no dia 7 de dezembro do ano passado. A passagem foi emitida em nome do passageiro identificado como “Souza/Carpinteiro Peres”. Os sobrenomes são semelhantes ao de Jefferson e ao da viúva, Marlícide de Souza. O Congresso em Foco não conseguiu localizar Marlídice. A reportagem foi informada por ex-assessores de Jefferson que os números dela mudaram recentemente.

No último dia 10 de dezembro, Marlídice solicitou ao Senado a conversão em dinheiro da cota de passagens aéreas do marido não utilizadas por ele. O pedido foi feito ao então presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que atendeu prontamente. Marlídice recebeu R$ 118.651,20, segundo a Folha de S.Paulo.

O Congresso em Foco fez contato com os demais nove ex-senadores. Apenas Roberto Saturnino e João Alberto Souza não retornaram os recados deixados pela reportagem.

Vice-governador do Maranhão, João Alberto aparece como passageiro em 22 dos 98 trajetos voados com a cota parlamentar depois que ele deixou o Senado. Os demais voos foram feitos por 30 passageiros diferentes. Entre eles, 13 com o mesmo sobrenome do ex-senador. Os bilhetes foram emitidos entre 9 de julho de 2007 e 27 de janeiro de 2009, pela Gol e pela Varig. Brasília, São Luís, Belém e Recife foram os principais destinos percorridos.

A assessoria de imprensa do vice-governador maranhense não retornou o contato feito pela reportagem. João Alberto foi empossado junto com a agora ex-senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), que herdou a vaga aberta com a cassação do governador Jackson Lago.

Quatro trechos

O ex-senador Roberto Saturnino (PT-RJ) emitiu 54 bilhetes para viagens nacionais após o fim do seu mandato. As autorizações para os voos aconteceram entre julho de 2007 e janeiro deste ano. Deste total, Saturnino é passageiro apenas em quatro trechos de viagens. O ex-parlamentar viajou, com bilhete emitido no dia 20 de novembro de 2007, entre Petrolina (PE) e Recife e no trecho Recife-Rio de Janeiro.

Em janeiro de 2009, o ex-senador viaja com a mulher, Eliana, entre Belém e Santarém (PA). Os bilhetes foram emitidos no dia 19 de janeiro deste ano. Nesse mesmo dia, outras quatro passagens foram emitidas para familiares de Saturnino. Além da esposa, Antônio Braga e Eliana Braga eram os passageiros que constavam em bilhetes para as rotas Rio de Janeiro– Belém, Belém–Rio de Janeiro e Belém–Santarém, Santarém–Belém.

O site tentou contato com Saturnino, mas, na sua casa no Rio de Janeiro, a reportagem foi informada que ele estava em viagem para São Paulo e não poderia responder antes da semana que vem.

Sem ilegalidade

Os outros sete ex-senadores disseram não ter cometido nenhuma ilegalidade e que agiram de acordo com as regras em vigor. As explicações para as viagens, no entanto, variam.
08/05/2009 - 07h31
Governador usa cota e assessor do Senado
Teotônio Vilela dá passagem a ex-assessor para organizar agenda. Heloísa Helena e demais ex-senadores também justificam viagens
Lúcio Lambranho, Edson Sardinha e Eduardo Militão

Depois de deixar o Legislativo, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), usou um funcionário do Senado para transferir o banco de dados de sua agenda de contatos políticos para seu estado.

Ao deixar a Casa, a cota de passagens aéreas de Vilela foi usada oito vezes. Todos os bilhetes foram emitidos em novembro de 2007. Quatro trechos foram usados por Ronan Alves, funcionário comissionado do então senador, mas que continua trabalhando para o suplente do governador, o senador João Tenório (PSDB-AL), que assumiu a vaga deixada por Vilela.

Ronan usou as passagens para ir de Brasília a Maceió. Questionado pelo site, o servidor disse que foi para capital de Alagoas a pedido do governador para "instalar um banco de dados" no Palácio do governo estadual. "Ele precisava de um cadastro de pessoas e precisa instalar", disse o funcionário do Senado.

Os outros voos foram usados pela filha do governador, Maria Vilela. Segundo a assessoria do governador, Maria viajou com a mãe, mulher de Teotônio Vilela, para São Paulo. As passagens da esposa, diz a assessoria, foram pagas pelo governador. Também de acordo a assessoria do governador, Bento Daniel, o quarto passageiro, é amigo do tucano e pediu ajuda para fazer tratamento médico em São Paulo. A assessoria de Vilela diz que o uso das passagens foi legal, pois se tratava de sobra de créditos não-utilizados.

Viagem do filho

Depois de deixar o Senado, a ex-senadora e hoje vereadora de Maceió Heloísa Helena (Psol) continuou a usar sua cota de passagens aéreas. Seu filho Ian Carvalho voou três vezes. Ele fez o percurso de ida e volta Brasília–Maceió (AL) com um bilhete emitido em 27 de agosto do ano passado.

Com um bilhete emitido em 16 de dezembro, Ian saiu de Brasília, foi a Salvador (BA) e, de lá, pousou em Maceió.

Outros voos realizados na cota de Heloísa Helena também tiveram os bilhetes emitidos depois que ela deixou o Senado. A reportagem não identificou quem eram os passageiros Ítalo Normandi e Isabelle Freiras, que viajaram de Maceió para o Rio de Janeiro em abril de 2008.

A vereadora Heloísa Helena disse que todos os voos foram legais. “Tenho consciência absolutamente tranqüila, pois tudo que foi feito está totalmente de acordo com a legalidade institucional vigente”, diz mensagem enviada por ela ao site.

Heloísa diz que nunca fez imoralidades na sua vida particular e pública. “Não sou parte dos bandos que patrocinam orgias com dinheiro público. Não recebo aposentadoria parlamentar, não uso plano de saúde do Senado”, comentou a presidente do Psol.

Voos pós-renúncia

Parlamentar que renunciou ao mandato para escapar de um processo no Conselho de Ética, o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) usou a cota para si, para sua esposa, Weslian, e a ex-assessora da mulher dele, Alba Santana. Em 2 de maio de 2008, os três foram de Brasília a São Paulo. Os bilhetes de volta foram emitidos em 7 de maio. Em 25 de junho, Roriz foi novamente para São Paulo, em voo de ida e volta.

Os sete voos referentes às duas viagens do grupo foram feitos pela Varig.

Mas, por meio de seus auxiliares, Roriz negou que as viagens tivessem sido pagas com dinheiro público. De acordo com ele, os sete voos foram adquiridos na agência Sphaera Turismo – a mesma que atende o Senado.

Para confirmar a versão, a assessoria de Roriz enviou um recibo assinado pela agência, mas sem comprovantes autenticados mecanicamente.

Datado de 3 de abril de 2008, a Sphaera diz que o ex-senador pagou R$ 4.397,32, “referente ao acerto total das passagens compradas nesta empresa”. O texto não especifica se a quitação se refere aos sete voos da Varig identificados pelo site.

“Eu tenho certeza de que não viajei pelo Senado”, disse Roriz, segundo sua assessoria.

Consultor

O ex-senador Rodolpho Tourinho, ex-ministro de Minas e Energia, é o segundo ex-parlamentar que mais utilizou a cota do Senado em viagens para si e para terceiros. Os créditos acumulados por ele no exercício do mandato foram usados 79 vezes desde que ele deixou a Casa, em fevereiro de 2007.

Tourinho voou 31 vezes entre 17 de junho daquele ano e 25 de novembro de 2008. Em 21 oportunidades, a viagem se deu entre Salvador e São Paulo, cidade onde vive o ex-ministro. Lúcia Tourinho, Felipe Tourinho e Daniel Tourinho, filhos dele, respondem pela maioria dos demais voos feitos a partir da cota parlamentar do baiano.

Consultor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de outras empresas, Tourinho diz não te cometido nenhuma ilegalidade. “Se voei, foi dentro do usual, como um direito adquirido”, justificou o ex-senador.

O ex-senador disse que, com as alterações nas regras aprovadas pela Câmara e pelo Senado, não pretende mais usar o benefício. “Eu apoio as mudanças. A nova regra será cumprida”, declarou. No Senado, ao contrário da Câmara, o novo ato normativo que trata do assunto não proíbe o parlamentar de repassar a cota a terceiros.

TCU

Ministro do Tribunal de Contas da União desde fevereiro, o ex-senador José Jorge usou o benefício do Senado 14 vezes entre maio e julho de 2008, sempre entre Brasília e Recife. Há quatro bilhetes emitidos em nome do ex-senador. Os demais foram expedidos em nome de outras quatro pessoas. A reportagem não conseguiu identificar o grau de relacionamento entre o ex-parlamentar e os passageiros.

Por meio da assessoria de imprensa do TCU, José Jorge confirmou ter usado a cota após ter deixado o Senado. “Fiz de acordo com as regras vigentes à época”, justificou.

Problemas de saúde

O deputado e ex-senador Alberto Silva (PMDB-PI) usou sua cota de passagens como senador mesmo depois de mudar para a Câmara. Em 5 de setembro de 2008, seu secretário em Brasília Marcílio Borges voou de São Paulo para a capital federal, num voo da Varig. No mesmo avião, foi também a esposa do funcionário, Isabel Borges.

Por motivos de saúde, Alberto Silva pediu para prestar esclarecimentos ao site somente na próxima semana. Parlamentar mais idoso do Congresso, o deputado tem 90 de idade.

Ex-jogador

Como mostrou ontem (7) o Congresso em Foco, o ex-presidente do PFL (hoje DEM) Jorge Bornhausen usou a cota do Senado 13 vezes, para si ou para terceiros. Bornhausen voou sete vezes com a verba do Senado após concluir o mandato.

Dulce Bornhausen, mulher do ex-senador, voou outras três vezes. O ex-jogador de futebol Renato Sá, genro do ex-senador, também usou a cota de Bornhausen. Casado com Fernanda Bornhausen, o ex-ponta-esquerda, campeão brasileiro pelo Grêmio em 1981, viajou de Florianópolis para Chapecó, oeste de Santa Catarina.

O terceiro passageiro que voou na cota parlamentar do ex-senador foi Wagner Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do ex-presidente do DEM, Wagner é funcionário do casal Dulce e Jorge Bornhausen.

Procurado pela reportagem, o ex-senador Jorge Bornhausen confirmou ter usado a cota do Senado em viagens após o mandato. O ex-presidente do DEM disse que tem “direito adquirido” para usar o crédito acumulado nas companhias aéreas como bem entender.

"A cota pessoal foi transformada em crédito para ser utilizada de acordo com o direito adquirido que eu tenho", disse Bornhausen, por meio de sua assessoria de imprensa. O site também tentou contato com Renato Sá, mas ele não retornou o recado deixado em seu celular até o momento.

O Brasil inteiro, menos os beneficiados e seus amigos, esperava que o caso fosse investigado e os culpados punidos. Era uma esperança de ver o Congresso Nacional resgatando a sua credibilidade.

Mas, ao contrário do que se esperava, vem a notícia bombástica com o seguinte título:
DECISÃO DE TEMER ANISTIA CITADOS NO CASO DE PASSAGENS. Vejam o resultado das investigações:

O deputado Fábio Faria (PMN-RN), que usou parte da cota de passagens aéreas para levar a Natal artistas que animaram seu camarote no Carnaval fora de época, além de patrocinar viagens para a então namorada Adriane Galisteu, para a ex-sogra e amigos do casal, não será submetido a processo e não receberá nenhuma punição na Câmara.

O caso foi arquivado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que usou como base dois pareceres de juristas consagrados que não indicaram nenhuma irregularidade no uso das passagens para interesse pessoal. Com base nessas conclusões, estão anistiados todos os deputados que viajaram com suas famílias às custas do poder público.

O jurista Clovis de Barros Filho analisou o uso da cota de passagens do ponto de vista da ética pública, enquanto Manoel Gonçalves Ferreira Filho avaliou a legalidade administrativa do benefício.

Os dois, segundo a assessoria da Câmara, concluíram que as regras em vigor até março deste ano permitiam o uso das passagens para viagens particulares e até de parentes. A Câmara pagou, no total, R$ 150 mil aos juristas pelos dois pareceres.

É aí que fica a pergunta: PODEMOS CONFIAR NA CREDIBILIDADE DAQUELES QUE INVESTIGAM CASOS DE CORRUPÇÃO? QUANDO, NO BRASIL, OS CORRUPTOS DEIXARÃO DE SER CONSIDERADOS CIDADÃOS DE RESPEITO? ATÉ QUANDO ESSES INDIVÍDUOS CONTINUARÃO CUSPINDO EM NOSSAS CARAS?

CONHEÇA OS POLÍTICOS CORRUPTOS DO BRASIL

AQUI ESTÃO OS MAIORES CORRUPTOS DO PAÍS. VEJA SE VOCÊ DEU O SEU VOTO A ALGUM DELES. ESPERO QUE LEIA COM ATENÇÃO ESTA LISTA E, SE VOCÊ FOR UMA PESSOA DE CARÁTER, PENSE DUAS VEZES ANTES DE ESCOLHER OS SEUS REPRESENTANTES NA POLÍTICA NACIONAL.

Os processados por Estado
Veja a lista dos processos contra parlamentares, por Estado

Acre
1) Flaviano Melo (PMDB-AC)
Ação Penal 435 - Crime contra a administração pública. Peculato.

2) Sérgio Petecão (PMN-AC) - pré-candidato à prefeitura de Rio Branco.
Inquérito 2486 - Crimes contra a ordem tributária.

Alagoas

1) Augusto Farias (PTB-AL)
Inquérito 2669 – Crimes contra a liberdade pessoal e redução a condição análoga à de escravo. E crime contra o patrimônio por apropriação indébita previdenciária.

2) Carlos Alberto Canuto (PMDB-AL)
Inquérito 2668 – Crime contra a Lei de Licitações

3) Francisco Tenório (PMN-AL)
Inquérito 2622 - Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

4) Olavo Calheiros (PMDB-AL)
Inquérito 2426 – Crime ambiental. Desmatamento.
Inquérito 2705 – Crime de imprensa.
Inquérito 2695 – Natureza não informada.

5) Fernando Collor (PTB-AL)
Ação Penal 465 – Crime contra a administração pública, corrupção passiva e peculato.
Ação Penal 451 – Crime contra a ordem tributária, imposto de renda, falta de recolhimento.

6) Renan Calheiros (PMDB-AL)
Inquérito 2593 - Natureza não informada.

Amapá

1) Dalva Figueiredo (PT-AP) - pré-candidata à prefeitura de Macapá.
Inquérito 2615 – Crimes contra a fé pública, falsidade ideológica e crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. Prevaricação. No dia 27 de outubro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou parecer pela reautuação do inquérito em ação penal.

2) Jurandil Juarez (PMDB-AP)
Inquérito 2709 – Crime contra a Lei de Licitações.

3) Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)
Inquérito 2709 – Crime contra a Lei de Licitações.

Amazonas

1) Carlos Souza (PP-AM)
Inquérito 2265 – Natureza não informada. O processo tramita em segredo de Justiça. Com parecer da PGR pela reautuação do inquérito como ação penal desde 6 de junho de 2007.

2) Rebecca Garcia (PP-AM) – pré-candidata à prefeitura de Manaus
Inquérito 2691 – Crimes contra a fé pública. Falsidade ideológica.

3) Silas Câmara (PSC-AM)
Inquérito 1695 – Natureza não informada.
Inquérito 2005 - Crime contra a administração pública.
Inquérito 2626 - Crimes contra a família. Crime contra o estado de filiação.

Bahia

1) Fernando de Fabinho (DEM-BA)
Inquérito 2656 – Crime eleitoral.
Inquérito 2684 – Crime de responsabilidade.

2) Geraldo Simões (PT-BA) – licenciado
Ação Penal 471 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.
Inquérito 2707 – Emprego irregular de verbas ou rendas públicas e crimes de responsabilidade.
Inquérito 2644 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

3) Joseph Bandeira (PT-BA) – pré-candidato à prefeitura de Juazeiro
Ação Penal 486 – Peculato e crime de responsabilidade.

4) Paulo Magalhães (DEM-BA)
Inquérito 2311 - Lesão corporal.

5) Tonha Magalhães (PR-BA) – pré-candidata à prefeitura de Candeias
Inquérito 2577 – Crime de responsabilidade.
Inquérito 2677 – Crime de responsabilidade e crimes contra a Lei de Licitações.

6) Uldurico Pinto (PMN-BA)
Inquérito 2706 – Quadrilha ou bando e crimes contra a administração pública.

Ceará

1) José Linhares (PP-CE)
Inquérito 2720 – Natureza não informada

2) Léo Alcântara (PR-CE)
Inquérito 2689 – Crimes contra o sistema financeiro nacional.

3) Manoel Salviano (PSDB-CE) – pré-candidato à prefeitura de Juazeiro do Norte.
Inquérito 2477 – Crime de responsabilidade.

4) Zé Gerardo (PMDB-CE)
Ação Penal 403 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 409 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 434 – Crime de responsabilidade.
Inquérito 2307 – Crime de responsabilidade.
Inquérito 2336 – Crime contra a administração pública.

5) Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Ação Penal 347 – Crime contra a administração pública. Desvio de verbas.
Inquérito 1396 – Natureza não informada.

Distrito Federal

1) Jofran Frejat (PR-DF)
Inquérito 2548 – Crime contra a administração pública.
Inquérito 2583 – Crimes contra a Lei de Licitações.

2) Laerte Bessa (PMDB-DF)
Inquérito 2661 – Quadrilha ou bando. Peculato. Lavagem de dinheiro e crime eleitoral.

3) Gim Argello (PTB-DF)
Inquérito 2724 – Crime contra o patrimônio e apropriação indébita. Peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Espírito Santo

1) Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES)
Ação Penal 454 – Crime contra o patrimônio.

Goiás

1) Roberto Balestra (PP-GO) – licenciado.
Inquérito 2199 – Crime contra o patrimônio.
Inquérito 2484 – Crime eleitoral.

2) Sandro Mabel (PR-GO)
Ação Penal 352 – Crime contra a ordem tributária.
Ação Penal 410 – Crimes contra a ordem tributária.
Inquérito 2291 – Crime contra a ordem tributária.

3) Tatico (PTB-GO)
Inquérito 2049 – Crime contra o patrimônio. Apropriação indébita previdenciária.
Inquérito 2012 – Crime contra a ordem tributária.
Inquérito 2030 – Crime contra a ordem tributária.
Inquérito 2114 – Crime contra a ordem tributária.
Inquérito 2700 – Crimes contra a fé pública e uso de documento falso.

4) Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Inquérito 2099 – Crime contra a administração pública, peculato.

5) Marconi Perillo (PSDB-GO)
Inquérito 2504 – Crimes contra a administração pública e licitação pública.
Inquérito 2481 – Crime contra a administração pública, corrupção ativa e passiva.
Inquérito 2714 - Crimes contra a administração pública. Corrupção passiva.

Mato Grosso

1) Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Inquérito 2500 – Crime contra a administração pública.

2) Eliene Lima (PP-MT)
Inquérito 2599 – Crime eleitoral. Parecer da Procuradoria-Geral da República, no dia 26 de novembro de 2007, pela condenação do deputado e pela autuação do processo em ação penal.
Inquérito 2667 – Crime eleitoral. Uso de documento falso.
Inquérito 2678 – Crime eleitoral. Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

3) Pedro Henry (PP-MT)
Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Pedro Henry responde a processo por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

4) Jayme Campos (DEM-MT)
Ação Penal 460 – Crimes contra a fé pública. Uso de documento falso.
Inquérito 2606 – Crimes contra a administração pública praticados por funcionários públicos. Peculato.

Mato Grosso do Sul

1) Vander Loubet (PT-MS)
Inquérito 2608 – Corrupção passiva e ativa.

Maranhão

1) Cléber Verde (PRB-MA) – pré-candidato à prefeitura de São Luís
Inquérito 2572 – Crime contra a administração pública.

2) Clovis Fecury (DEM-MA) – pré-candidato à prefeitura de São Luís. Deputado licenciado.
Inquérito 2058 – Crime contra a ordem tributária.
Inquérito 2447 – Crime ambiental.

3) Roberto Rocha (PSDB-MA)
Inquérito 2693 – Uso de documento falso, crimes contra a ordem tributária e no imposto de renda.

Minas Gerais

1) Ademir Camilo (PDT-MG)
Ação Penal 404 - Crime contra a fé pública. Falsificação de documento público. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes.

2) Aelton Freitas (PR- MG)
Ação Penal 341 - Crime de responsabilidade. Tramita em segredo de Justiça e é relatado pelo ministro Marco Aurélio.

3) Bonifácio de Andrada (PSDB-MG)
Inquérito 2463 - Crime eleitoral.

4) Jairo Ataíde (DEM-MG)
Ação Penal 432 - Crime de responsabilidade.
Ação Penal 450 - Crime de responsabilidade.
Ação Penal 467 - Crimes de responsabilidade e crime contra da lei de licitações.

5) João Bittar (DEM-MG)
Inquérito 2619 - Difamação e injúria.

6) João Magalhães (PMDB-MG)
Inquérito 2427 - Crime contra a administração pública.

7) Juvenil Alves (PRTB-MG)
Inquérito 2636 - Falso testemunho ou falsa perícia. Coação no curso do processo.
Inquérito 2635 - Estelionato, fraudes, quadrilha ou bando, falsidade ideológica e crime de "lavagem" de dinheiro.

8) Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
Inquérito 1883 - Crime ambiental.

9) Mário de Oliveira (PSC-MG)
Inquérito 2567 – Natureza não informada.
Inquérito 2139 - Crime contra a pessoa e contra a honra, calúnia, injúria e difamação.

10) Saraiva Felipe (PMDB-MG)
Inquérito 2559 – Natureza não informada.

11) Vitor Penido (DEM-MG)
Inquérito 2483 - Crime contra a administração pública.
Inquérito 2482 - Crime contra a administração pública.

12) Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Inquérito 2280 - Natureza não informada. O senador é citado no caso do valerioduto mineiro/tucano.

13) Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Inquérito 2634 - Apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária
e crime tributário sobre o imposto de renda de pessoa física.
Inquérito 2628 - Apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária
e crime tributário sobre o imposto de renda de pessoa física.

Pará

1) Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) – pré-candidato à prefeitura de Marabá (PA)
Foi prefeito de Salinópolis (PA) entre 1983 e 1985.
Ação Penal 481 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Estelionato e formação de quadrilha ou bando.

2) Giovanni Queiroz (PDT-PA)
Ação Penal 476 – Crime contra o direito tributário.

3) Jader Barbalho (PMDB-PA)
Ação Penal 339 – Crime contra o sistema financeiro nacional. Evasão de divisas.
Ação Penal 397 – Crime contra a fé pública, falsidade ideológica, corrupção, formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro.
Ação Penal 398 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 374 – Crime contra a administração pública.
Inquérito 2051 – Crime contra a administração pública.
Inquérito 2052 – Crime contra a administração pública. Peculato.

4) Lira Maia (DEM-PA)
Ação Penal 484 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2578 – Crime contra a administração pública.
Inquérito 2630 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2632 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2685 – Crimes de responsabilidade.

5) Paulo Rocha (PT-PA)
Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Paulo Rocha responde a processo por lavagem de dinheiro.

6) Wladimir Costa (PMDB-PA) – pré-candidato à prefeitura de Barcarena (PA)
Ação Penal 415 – Crime de imprensa, injúria e difamação.
Ação Penal 474 – Crime de imprensa, calúnia, injúria e difamação.
Açao Penal 386 – Crime de imprensa, calúnia, injúria e difamação.

7) Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Inquérito 2266 – Natureza não informada.

8) Mário Couto (PSDB-PA)
Ação Penal 440 – Crime eleitoral.
Inquérito 2539 – Crime eleitoral.

Paraíba

1) Armando Abílio (PTB-PB)
Inquérito 2119 – Crime contra a fé pública. Falsidade ideológica.
Inquérito 2609 – Advocacia administrativa e coação no curso do processo.
Inquérito 2711 – Apropriação indébita previdenciária.
Inquérito 2692 – Improbidade administrativa.
Inquérito 2119 – Falsidade ideológica.

2) Rômulo Gouveia (PSDB-PB) - pré-candidato à prefeitura de Campina Grande. Licenciado
Inquérito 2574 – Crime eleitoral.

3) Wellington Roberto (PR-PB)
Inquérito 2450 – Crime contra o patrimônio.
Inquérito 2612 – Falsidade ideológica e crimes contra o sistema financeiro nacional.

4) Cícero Lucena (PSDB-PB) – licenciado
Inquérito 2527 – Crime contra a administração pública, desvio de verbas, organização criminosa.
Inquérito 2535 – Crime contra a administração pública, licitação pública, irregularidade.

Paraná

1) Abelardo Lupion (DEM-PR)
Ação Penal 425 - Crime eleitoral.

2) Alceni Guerra (DEM-PR) - licenciado
Ação Penal 433 - Crime contra a administração pública.
Ação Penal 436 - Crime contra a fé publica. Falsificação de documento público.
Inquérito 2546 - Crime de responsabilidade.

3) Alfredo Kaefer (PSDB-PR)
Inquérito 2589 - Crime contra o sistema financeiro. Gestão fraudulenta de instituição financeira. Quadrilha ou bando.
Inquérito 2642 - Crime eleitoral.

4) Barbosa Neto (PDT-PR) - pré-candidato à prefeitura de Londrina.
Inquérito 2652 - Crime praticados por funcionários públicos contra a administração em geral - peculato.

5) Dilceu Sperafico (PP-PR)
Ação Penal 464 - Crime contra o patrimônio.
Inquérito 1705 - Crime contra o patrimônio.

6) Eduardo Sciarra (DEM-PR)
Inquérito 2610 - Crime eleitoral. Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

7) Giacobo (PR-PR)
Ação Penal 345 - Crime contra a ordem tributária.
Ação Penal 360 - Crime contra a pessoa. Seqüestro e cárcere privado.
Ação Penal 395 - Crime contra a honra, calúnia, injúria e difamação.
Ação Penal 433 - Crime contra a administração pública.
Ação Penal 480 - Crimes contra o patrimônio.
Inquérito 2712 - Crimes contra a ordem tributária.

8) Nelson Meurer (PP-PR)
Inquérito 2506 - Natureza não informada.

9) Odílio Balbinotti (PMDB-PR)
Inquérito 2423 - Natureza não informada.

10) Takayama (PSC-PR)
Inquérito 2652 - Peculato, crime contra ordem tributária e estelionato.

11) Cassio Taniguchi (DEM-PR) - licenciado
Ação Penal 426 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 430 – Crime de responsabilidade e crime contra a Lei de Licitações.
Ação Penal 445 – Crime contra a administração pública. Irregularidade em licitação pública.
Inquérito 1814 – Improbidade administrativa. Crimes praticados por funcionários públicos contra.
Inquérito 2566 – Crimes de responsabilidade e contra lei licitações.
Inquérito 2542 – Prerrogativa de função. Investigação penal. Com parecer da Procuradoria Geral da República desde 27.06.2007 pela reautuação como ação penal.

Pernambuco

1) Armando Monteiro (PTB-PE)
Inquérito 2611 – Crime contra o sistema financeiro nacional.

2) Raul Jungmann (PPS-PE) – pré-candidato à prefeitura de Recife.
Inquérito 2531 – Crime contra a administração pública, peculato.

Piauí

1) Ciro Nogueira (PP-PI)
Inquérito 2613 – Crime eleitoral.

2) Júlio César (DEM-PI)
Inquérito 2239 – Crime contra a administração pública. Peculato.

3) Marcelo Castro (PMDB-PI) – pré-candidato à prefeitura de Teresina
Inquérito 2332 – Crime contra a honra e injúria.

4) Mão Santa (PMDB-PI)
Inquérito 2449 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2613 – Crime eleitoral.

Rio Grande do Norte

1) Fábio Faria (PMN-RN)
Inquérito 2454 – Crime eleitoral.

2) Rogério Marinho (PSB-RN) – pré-candidato à prefeitura de Natal
Inquérito 2571 – Crime contra a administração pública.

3) Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Inquérito 2646 – Crime praticado por prefeito e crimes de responsabilidade. Tem parecer, do dia 13 de fevereiro deste ano, da Procuradoria Geral da República pelo recebimento da denúncia contra a senadora.

Rio Grande do Sul

1) Cezar Schirmer (PMDB-RS) – pré-candidato à prefeitura de Santa Maria
Inquérito 2533 – Crime eleitoral. Boca de urna.

2) Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Inquérito 2097 – Natureza não informada.

3) Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Inquérito 2485 – Natureza não informada.

4) Sérgio Moraes (PTB-RS) – pré-candidato à prefeitura de Santa Cruz do Sul
Ação Penal 416 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 448 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 447 – Crime de responsabilidade.

Rio de Janeiro

1) Edson Ezequiel (PMDB-RJ)
Inquérito 2300 - Crime contra a administração pública. Corrupção passiva e peculato.

2) Geraldo Pudim (PMDB-RJ) - pré-candidato à prefeitura de Campos
Foi vice-prefeito do município entre 2001 e 2004.
Inquérito 2601 - Crime eleitoral.
Inquérito 2704 - Crime eleitoral. Boca de urna.

3) Leandro Sampaio (PPS-RJ) – pré-candidato à prefeitura de Petrópolis
Ação Penal 419 - Crime de responsabilidade.
Ação Penal 442 - Crime ambiental.
Inquérito 2596 – Crime contra ordem tributária.

4) Nelson Bornier (PMDB-RJ) – pré-candidato à prefeitura de Nova Iguaçu (RJ)
Inquérito 2137 - Crime contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
Inquérito 2168 - Crime contra a administração pública.
Inquérito 2177 - Crime contra a administração pública.
Inquérito 2675 - Crimes de responsabilidade e contra lei de licitações.

5) Solange Almeida (PMDB-RJ)
Inquérito 2664 - Crime de Responsabilidade.

6) Silvio Lopes (PSDB-RJ) – pré-candidato à prefeitura de Macaé
Inquérito 2641 - Crime de Responsabilidade.

Rondônia

1) Ernandes Amorim (PTB-RO)
Ação Penal 487 – Crime contra a Lei de Licitações.
Ação Penal 475 – Crime em atos administrativos e de fiscalização. Concessão e permissão de radiodifusão.
Ação Penal 418 – Crimes de responsabilidade e contra a Lei de Licitações.

2) Lindomar Garçon (PV-RO)
Ação Penal 462 – Crime contra a fé pública. Falsidade de documento público.

3) Mauro Nazif (PSB-RO)
Inquérito 2618 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

4) Natan Donadon (PMDB-RO)
Ação Penal 396 – Crime contra a administração pública. Peculato. Formação de quadrilha.
Inquérito 2494 – Crime eleitoral.

4) Expedito Júnior (PP-RO)
Inquérito (ainda sem número) determinado no dia 05.06.2008 pelo STF. Crime eleitoral (leia mais) http://congressoemfoco.ig.com.br/Ultimas.aspx?id=22661

5) Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ação Penal 358 – Crimes contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 383 – Crime contra o sistema financeiro.
Inquérito 1990 – Crime eleitoral. Uso de documento falso.
Inquérito 2027 – Crime contra o sistema financeiro nacional.
Inquérito 2442 – Crime contra a administração pública. Desvio de verbas.

Roraima

1) Francisco Rodrigues (DEM-RR)
Inquérito 2250 – Crime contra a Lei de Licitações.
Inquérito 2459 – Crime administrativo em bens de domínio público. Ameaça e crimes praticados por particular contra a administração em geral.

2) Márcio Junqueira (DEM-RR) – pré-candidato à prefeitura de Boa Vista
Inquérito 2703 – Furto qualificado e estelionato.

3) Neudo Campos (PP-RR)
Ação Penal 468 – Quadrilha ou bando e peculato.
Ação Penal 456 – Crime contra a administração pública. Peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2466.
Ação Penal 453 – Crime contra a administração pública. Peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2465.
Ação Penal 485 – Crime contra a administração pública. Peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2460.
Ação Penal 457 – Quadrilha ou bando e peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2458.
Ação Penal 459 – Crime contra a administração pública. Peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2457.
Ação Penal 452 – Crime contra a administração pública. Peculato. Ação reautuada pelo inquérito 2456.
Ação Penal (ainda sem número) derivada do Inquérito 2455. Crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal (ainda sem número) derivada do Inquérito 2462. Crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal (ainda sem número) derivada do Inquérito 2555. Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2464 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2489 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2492 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2627 – Crime contra a administração pública. Peculato
Inquérito 2647 – Crimes de Responsabilidade e contra a Lei de Licitações.
Inquérito 2715 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.
Inquérito 2710 – Crimes contra a Lei de Licitações.

4) Urzeni Rocha (PSDB-RR)
Inquérito 2464 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2489 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2492 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2649 – Crime contra o Sistema Nacional de Armas.
Inquérito 2617 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.

5) Márcio Junqueira (DEM-RR)
Inquérito 2703 – Furto qualificado e estelionato.

6) Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Inquérito 2595 – Contrabando ou descaminho.

7) Romero Jucá (PMDB-RR)
Inquérito 2663 – Crime Eleitoral. Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.
Inquérito 2561 – Crimes contra a honra. Injúria.
Inquérito 2116 – Crime de responsabilidade, desvio de recursos em prefeitura. Tramita em segredo de justiça.

Santa Catarina

1) Décio Lima (PT-SC)
Inquérito 2713 – Improbidade administrativa. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas e crime contra a Lei de Licitações.

2) Djalma Berger (PSB-SC) – pré-candidato à prefeitura de São José.
Inquérito 2640 – Crime ambiental.

3) Gervásio Silva (PSDB-SC)
Inquérito 2532 – Crime de trânsito. Homicídio culposo.

4) Nelson Goetten (PR-SC)
Ação Penal 479 – Crime de responsabilidade.
Ação Penal 466 – Crime de responsabilidade.

5) Neuto de Conto (PMDB-SC)
Ação Penal 429 – Crime contra o sistema financeiro nacional.

São Paulo

1) Abelardo Camarinha (PSB-SP)
Ação Penal 417 - Crime ambiental.
Ação Penal 441 - Crime de responsabilidade. Contratação sem licitação pública.
Ação Penal 478 - Crime eleitoral.
Ação Penal 482 - Crime eleitoral.
Inquérito 2503 - Crime de imprensa, calúnia e difamação.
Inquérito 2702 - Crime eleitoral - Protocolado pelo Ministério Público Federal em 09/04/2008.
Inquérito 2694 - Crime contra licitações.
Inquérito 2673 - Crimes de Imprensa.
Inquérito 2648 - Crime praticado por prefeito, crimes de responsabilidade e contra a lei de licitações.
Inquérito 2638 - Crimes contra a ordem tributária.
Inquérito 2624 - crime contra a paz pública - incêndio e crime de quadrilha ou bando.
Inquérito 2623 - Crime eleitoral.

2) Aline Correa (PP-SP)
Ação Penal 473 - Quadrilha ou bando, falsificação de documento público e crimes de "lavagem" de dinheiro.
Ação Cautelar 1839 - Indisponibilidade e seqüestro dos bens.

3) Antonio Palocci (PT-SP)
Inquérito 2443 - Processo penal. Apura denúncias de irregularidades na relação da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP) com a empresa Leão & Leão. Natureza não informada.
Inquérito 2651 - Crimes de Responsabilidade.

4) Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Inquérito 2597 - Prerrogativa de função.

5) Beto Mansur (PP-SP)
Inquérito 2496 - Crime contra a liberdade pessoal. Redução a condição análoga à de escravo.
Inquérito 2519 - Crime contra a administração pública.

6) Celso Russomanno (PP-SP)
Ação penal (ainda sem número) derivada do Inquérito 1645, aberta no dia 05.06.08. Crime eleitoral e falsidade ideológica.
Ação Penal 427 - Crime contra o patrimônio.
Inquérito 1926 - Crime contra a administração pública. Peculato.

7) Clodovil (PR-SP)
Ação Penal 463 - Crime ambiental.
Ação Penal 469 - Crime ambiental.
Ação Penal 437 - Crime ambiental.
Ação Penal 439 - Crime ambiental.
Ação Penal 424 - Crime de imprensa, injúria e difamação.
Inquérito 2544 - Não informado.

8) Doutor Nechar (PV-SP) - pré-candidato à prefeitura de Marília.
Inquérito 2620 - Crime contra a fé pública.

9) Emanuel Fernandes (PSDB-SP)
Inquérito 2588 - Crimes de responsabilidade e contra a lei de licitações.

10) Jilmar Tatto (PT-SP)
Inquérito 2716 - Crime contra lei de licitações.

11) João Paulo Cunha (PT-SP)
Ação Penal 470 - Convertido em réu quando o Supremo aceitou a denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão. O deputado responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

12) Jorginho Maluly (DEM-SP)
Inquérito 2658 - Apropriação indébita previdenciária.

13) José Genoino (PT-SP)
Ação Penal 470 - É um dos 40 citados no inquérito que investiga o mensalão.
Convertido em réu, quando o Supremo aceitou a denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, o deputado responderá a ação penal por corrupção ativa e formação de quadrilha.

14) José Mentor (PT-SP)
Inquérito 2329 - Crime contra a administração pública. Corrupção passiva.

15) Júlio Semeghini (PSDB-SP)
Inquérito 2665 - Crime eleitoral

16) Márcio França (PSB-SP)
Inquérito 2516 - Crime de responsabilidade.
Inquérito 2708 - Apropriação indébita previdenciária.

17) Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) – pré-candidato à prefeitura de São Paulo
Ação Penal 421 - Natureza não informada.
Inquérito 2725 - Natureza não informada.
O ministro Carlos Ayres Britto autorizou no dia 06/06/2008 a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a investigarem a eventual participação do deputado no esquema desbaratado pela Operação Santa Tereza.

18) Paulo Maluf (PP-SP) - pré-candidato à prefeitura de São Paulo
Foi prefeito nomeado (entre 1969 e 1971) e eleito (entre 1993 e 1996) de São Paulo.
Ação Penal 458 – Crimes de responsabilidade.
Ação Penal 461 – Crimes contra o sistema financeiro nacional (em segredo de justiça).
Ação Penal 477 – Crimes contra o sistema financeiro nacional.
Inquérito 2471 – Crimes contra o sistema financeiro nacional.

19) Renato Amary (PSDB-SP)
Inquérito 2723 – Crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. Despacho dado pelo relator, ministro Carlos Ayres Britto, no dia 03.06.2008.

20) Valdemar Costa Neto (PR-SP)
Ação Penal 470 - Quadrilha ou bando, crimes contra a administração pública e crimes de "lavagem" de dinheiro. (mensalão).
Inquérito 2510 – não informado .

21) Vadão Gomes (PP-SP)
Ação Penal 364 - Crime contra a administração pública.
Inquérito 2305 - Crime contra a ordem tributária.

Sergipe

1) Jackson Barreto (PMDB-SE) - pré-candidato à prefeitura de Aracaju (SE).
Foi prefeito de Aracaju por duas vezes (1986/1989 e 1993/1994).
Ação Penal 357 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 372 – Crime contra a administração pública.
Ação Penal 376 – Crime contra a administração pública.
Ação Penal 377 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 431 – Crime contra a administração pública.
Ação Penal 488 – Crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2629 – Crime eleitoral. Boca de urna.
Inquérito 2247 – Calúnia e injúria.

2) Jerônimo Reis (DEM-SE)
Inquérito 2614 – Crimes de responsabilidade e crimes contra a Lei de Licitações.

3) Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Inquérito 2629 – Crime eleitoral. Boca de urna.

Tocantins

1) Eduardo Gomes (PSDB-TO) – pré-candidato à prefeitura de Palmas. Deputado licenciado.
Inquérito 2445 – Crime contra a administração pública.

2) Lázaro Botelho (PP-TO)
Ação Penal 472 – Crime eleitoral, calúnia e difamação.

3) Moisés Avelino (PMDB-TO)
Ação Penal 428 – Calúnia, injúria e difamação.

4) Osvaldo Reis (PMDB-TO)
Inquérito 2274 – Crime contra a ordem tributária.

5) João Ribeiro (PR-TO)
Ação Penal 399 – Crime contra a administração pública, peculato.
Inquérito 2274 – Crime contra a ordem tributária.
Inquérito 2131 – Crime contra a liberdade pessoal, redução à condição análoga de escravo. No caso desse inquérito, já está no Supremo um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo recebimento da denúncia.

6) Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Inquérito 2274 – Crime contra a ordem tributária.

POR ACASO O SEU CANDIDATO ESTÁ INTEGRANDO ESSA QUADRILHA? SE ESTÁ, FIQUE DE OLHO NELE!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

QUATRO OPERAÇÕES PARA O SUCESSO EMPRESARIAL

Em 1986, fui indicado para gerenciar a Rádio da Grande Serra, na cidade pernambucana de Araripina. A emissora estava à beira da falência, com vários débitos e sem crédito no comércio local. Antes de assumir, fiquei seis dias em observação, fazendo as anotações necessárias, a fim de encontrar uma solução para o problema. Além disso, precisava reconquistar os anunciantes que, insatisfeitos, reincidiram seus contratos.

A luta foi ferrenha. Tive que tomar algumas inciativas desagradáveis para dar fim a algumas atitudes dos funcionários que, pelo relaxamento administrativo, acostumaram-se a agir segundo a sua vontade. Sei que causei desgostos, mas era necessário para salvar a empresa e dar uma melhor condição de trabalho aos funcionários, objetivo este alcançado seis meses depois.

E qual foi o milagre? Perguntariam vocês! Minha resposta está nas QUATRO OPERAÇÕES PARA O SUCESSO DE UMA EMPRESA. Vamos a elas!?

1ª - SOMAR OS CONHECIMENTOS E AS GRANDES IDÉIAS;
2ª - DIVIDIR AS RESPONSABILIDADES;
3ª - SUBTRAIR OS DESINTERESSES E A OCIOSIDADE;
4ª - MULTIPLICAR OS RELACIONAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS.

SOMATÓRIO: CRESCIMENTO NOS LUCROS E NO CONCEITO SÓCIO-EMPRESARIAL.

QUE TAL COLOCARMOS EM PRÁTICA AS QUATRO OPERAÇÕES PARA O SUCESSO EMPRESARIAL?

(Adalberto Claudino Pereira)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

CATÁSTROFE MUNDIAL - PARA LER E MEDITAR

(Li no Estado de São Paulo)

Cientista britânico prevê 'catástrofe' mundial em 2030

Principal assessor do governo afirma que vão faltar água, alimentos e energia para toda a população.

Repórter de Ciências da BBC - O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma "catástrofe" em 2030, segundo previsões do principal conselheiro científico do governo britânico.
John Beddington descreveu a situação como uma "tempestade perfeita", termo usado quando uma combinação de fatores torna uma tempestade que, por si só, não teria tanto efeito, em algo muito mais poderoso. A analogia também é usada para descrever crises econômicas.

Segundo Beddington, com a população mundial estimada em 8,3 bilhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deve aumentar em 50%, e por água potável deve aumentar em 30%.

As mudanças climáticas devem piorar ainda mais a situação, vai advertir o cientista nesta quinta-feira, na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres.
"Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos esses problemas", afirma Beddington.
Segundo ele, esta crise por recursos vai ser equivalente à atual crise no setor bancário.

"Minha principal preocupação é com o que vai ocorrer internacionalmente, vai haver falta de alimentos e de água", prevê o cientista.
"Nós somos relativamente sortudos no Reino Unido; pode não haver falta, mas podemos esperar um aumento de preço dos alimentos e de energia."

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025.

A quantia de água potável disponível por habitante deve diminuir dramaticamente neste período.

A questão da segurança alimentar e energia chegou a entrar no topo da agenda política no ano passado, durante a alta do preço do petróleo e de commodities.
Segundo Beddington, a preocupação agora que os preços voltaram a cair é de que essas questões saiam da agenda doméstica e internacional.

"Não podemos ser complacentes. Só porque os preços caíram, não significa que podemos relaxar", diz ele.

Melhorar globalmente a produtividade agrícola é uma forma de combater o problema, afirma Beddington.

Atualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças.

"Temos que procurar uma solução. Precisamos de mais plantas resistentes a pragas e doenças, e de melhores práticas agrícolas e de colheita", afirma Beddington.
"Os alimentos transgênicos também podem ser parte da solução. Precisamos de plantas que sejam resistentes à seca e à salinidade - uma mistura de modificações genéticas e cruzamento convencional de plantas."

De acordo com o cientista, também são essenciais melhorias na estocagem de água e fontes de energia mais limpas.

John Beddington está a frente de um subgrupo de um novo departamento do governo criado para combater a segurança alimentar.

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A notícia é preocupante e precisa ser lida e analisada com muito cuidado! Não temos nenhuma intenção de deixar as pessoas estarrecidas, mas sim, conscientes de sua responsabilidade diante do que foi publicado.