UMA
PÁSCOA SEM COELHOS E CHOCOLATES
O
que significa realmente a Páscoa, segundo a Bíblia Sagrada, único livro
confiável? Na verdade, a Páscoa representa uma das festas mais importantes para
os judeus. Ela representa a libertação do povo de Israel da escravidão no
Egito. Biblicamente falando, a Páscoa é comemorada no dia 14 do primeiro mês do
calendário hebraico. Para os cristãos, a Páscoa indica a obra redentora de
Jesus Cristo, conhecido como o CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.
Em
Levítico 23:5, 6 e 7, está escrito “A festa da Páscoa, comemorada em honra de
Deus, o Senhor, começa ao por do sol no dia catorze do primeiro mês. No dia
quinze desse mês começa a Festa dos Pães sem Fermento, em honra de Deus, o
Senhor. Durante os sete dias dessa festa o pão que vocês comerem deverá ser
feito sem fermento. No primeiro dia dessa festa ninguém trabalhará, e todos
deverão se reunir para adorar a Deus.”
A
respeito da segunda Páscoa, comemorada no dia 14 do primeiro mês do segundo ano
depois da saída do Egito, um mês antes da primeira contagem do povo, o livro de
Números 9:1-4 diz o seguinte: “No primeiro mês do segundo ano depois da saída
do povo de Israel do Egito, o Senhor falou a Moisés no deserto do Sinai. Ele
disse: - No dia catorze deste mês, começando ao anoitecer, o povo de Israel
deve comemorar a Festa da Páscoa, de acordo com todas as leis e ordens a
respeito dela. Portanto, Moisés mandou que os israelitas comemorassem a
Páscoa.”
A
Festa da Páscoa, a Festa da Colheita e a Festa das Barracas eram as três
ocasiões em que todo homem israelita
deveria apresentar-se na presença de Deus. Essas três festas deveriam
ser comemoradas no único lugar de adoração, que Deus escolheria, a saber, em
Jerusalém. O livro de Deuteronômio, 16:1-3 nos fala sobre a Festa da Páscoa
assim: “Moisés disse ao povo: - Comemorem a Festa da Páscoa em honra de Deus,
no mês de abibe (primeiro mês do calendário hebraico), pois foi numa noite
desse mês que o Senhor, nosso Deus, tirou vocês do Egito. Vão ao lugar que o
Senhor tiver escolhido para nele ser adorado e ali ofereçam em sacrifício a Ele
um animal tirado do seu rebanho de ovelhas e do seu gado para a Festa da
Páscoa. Durante a semana da festa não comam pão feito com fermento; comam somente
pão feito sem fermento, pois era assim o pão que vocês comeram quando saíram às
pressas do Egito. É esse pão, chamado “pão do sofrimento”, que vocês deverão
comer durante a festa para que nunca
esqueçam o dia em que saíram do Egito.”
Outro
detalhe importante sobre a Festa da Páscoa, encontramos nos versículos 8, 9 e
10 do capítulo 11 de Êxodo. Diz assim o texto: “Nessa noite a carne deverá ser
assada na brasa e comida com pães sem fermento e com ervas amargas. A carne não
deverá ser comida crua nem cozida; o animal inteiro, incluindo a cabeça, as
pernas e os miúdos, será assado na brasa. Não deixem nada para o dia seguinte e
queimem o que sobrar. Logo depois da Páscoa, começava a Festa dos Pães sem
Fermento, que tinha a duração de uma semana. Na prática, essas duas festas eram
celebradas como se fosse uma só.
À luz da Bíblia, é assim que deve ser
celebrada a Festa da Páscoa. E, como podemos notar, em momento algum, a Bíblia
nos fala em coelhos, ovos e chocolates. Isso nos deixa bem à vontade para
afirmar, sem medo de quaisquer represálias, que o que se faz hoje, em termos de
comemoração das Páscoa, não vem de Deus. E, se não vem de Deus, é diabólico.
A
ganância do homem pela comercialização de determinados produtos, leva as
pessoas a acompanharem essas idéias anti-bíblicas, coisa que desagrada ao
Senhor Deus. Colocar esses elementos (coelho, ovo e chocolate) como símbolos da
Páscoa é algo intolerável por parte daqueles que conhecem a verdade contida na
Bíblia Sagrada, a verdadeira e inquestionável palavra de Deus.
A
Páscoa não tem nada a ver diretamente com a morte de Jesus. O que existe realmente é uma relação entre os dois acontecimentos. A Páscoa é um acontecimento que vem
do Velho Testamento, sendo, inclusive, comemorada por Jesus Cristo. Senão
vejamos o que nos diz a palavra de Deus em Mateus 26:17-18: “No primeiro dia da
Festa dos Pães sem Fermento, os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Onde é que o Senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor? Ele respondeu: - Vão até a cidade,
procurem certo homem e digam “O Mestre manda dizer: A minha hora chegou. Os
meus discípulos e eu vamos comemorar a Páscoa na sua casa.”
Em
outra passagem bíblica, ainda em Mateus, encontramos outra referência sobre a
Páscoa, desta feita quando Jesus foi condenado à morte: “Em toda Festa da
Páscoa, Pilatos costumava soltar um dos presos, a pedido do povo. Naquela
ocasião estava preso um homem muito conhecido, chamado Jesus Barrabás. Então,
quando a multidão se reuniu, Pilatos perguntou: - Quem é que vocês querem que
eu solte: Jesus Barrabás ou este Jesus, que é chamado de Messias?...” (Mateus
27:15-17).
Pelo
que foi mostrado, à luz da Bíblia, ERA COSTUME PILATOS SOLTAR UM DOS PRESOS
DURANTE AS FESTAS DE PÁSCOA. Ou seja, a Festa da Páscoa não foi consequência da
morte de Jesus Cristo, mas esta aconteceu durante uma dessas celebrações.
Precisamos
ver a Páscoa com uma visão mais profunda, mais ampla, mais real, sem mentiras e
sem invencionices. Se levarmos em consideração o verdadeiro sentido da Páscoa,
veremos que ela é o símbolo maior da saída do povo do Egito, onde viveram 400
anos de escravidão. Pensar diferente é colocar no ostracismo o amor de Deus
pelo seu povo e a luta de Moisés para convencer Faraó a libertar os israelitas.
Outro
fato que precisamos esclarecer: quando Jesus Cristo estava carregando a cruz,
ele não foi ao encontro de ninguém. Por sinal, todos o abandonaram, inclusive
os seus discípulos, que ficaram vendo tudo de longe. Enganam-se aqueles que
dizem que ele foi ao encontro de sua mãe. Vejamos o que nos diz a Bíblia:
“Quando estavam saindo (da presença de Pilatos), os soldados encontraram um
homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de
Jesus. Eles chegaram a um lugar chamado
Gólgota (que quer dizer Lugar da Caveira). Ali deram vinho misturado com fel
para Jesus beber. Mas, depois que o provou, ele não quis beber.” (Mateus
27:32-34).
No
livro de Marcos 15:21 em diante, encontramos a mesma narração com alguns
detalhes: Simão, o homem que foi obrigado a carregar a cruz de Jesus, era pai
de Alexandre e Rufo. E sabem quem estava lá olhando tudo e, mesmo assim de
longe? Marcos 15:40-41 cita os nomes delas: “Algumas mulheres também estavam ali, olhando de longe. Entre
elas estavam Maria Madalena, Salomé e
Maria, que era mãe de José e de Tiago, o mais moço. Essas mulheres tinham
acompanhado e ajudado Jesus quando ele estava na Galiléia. Além dessas, estavam
ali muitas outras mulheres que tinham ido com ele para Jerusalém.”
Lá
em Lucas 23:27-29, encontramos Jesus repreendendo algumas mulheres que seguiam
junto à multidão: “Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres
que choravam e se lamentavam por causa dele. Jesus virou-se para elas e disse:
- Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e pelos seus filhos.
Porque chegarão os dias em que todos vão dizer: “Felizes as mulheres que nunca
tiveram filhos, que nunca deram à luz e que nunca amamentaram.”
OBS.:
A BÍBLIA NÃO FALA QUE JESUS FOI ENCONTRAR-SE COM SUA MÃE. ESTA É MAIS UMA DAS
GRANDES INVENÇÕES DO HOMEM, PARA TORNAR A HISTÓRIA MAIS COMOVENTE. A MORTE DE
JESUS NÃO TEVE O OBJETIVO DE CRIAR SENSACIONALISMO, MAS DE REVELAR QUE ELE ERA
O MESSIAS ENVIADO POR DEUS PARA SER CRUCIFICADO E, NA CRUZ DO CALVÁRIO, MORRER
PELA REMISSÃO DOS NOSSOS PECADOS. É UMA HISTÓRIA SÉRIA, VERDADEIRA E NÃO ADMITE
MENTIRAS, NEM INVENCIONICES.