quarta-feira, 9 de novembro de 2011

QUEM SALVARÁ O BRASIL?

PF CONFIRMA EXISTÊNCIA DO MENSALÃO (1/11/2011)

BRASÍLIA - Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista 'Época', joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.
O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.
Segundo a revista 'Época', a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.
As investigações comprovaram ainda que foram fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. A principal, qualificada de 'fonte primária', consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão.
A segunda fonte de financiamento, chamada de 'secundária', estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.

MAIS DENÚNCIAS!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O NOSSO PAÍS?

TCU aponta indícios de irregularidades graves em 18 obras do PAC
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou 18 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com indícios de irregularidades graves entre as 26 que devem ser paralisadas por causa de projeto básico deficiente ou malfeito, de superfaturamento e sobrepreço.
Quase metade dessas obras - 11 delas - é reincidente e continua na relação porque as falhas e suspeitas de fraudes não foram corrigidas. A Refinaria Abreu Lima, no Recife, entrou na lista deste ano e na do ano passado, quando as obras prosseguiram por determinação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nessa obra do PAC, o tribunal constatou sobrepreço nos serviços, insumos e encargos. O TCU fiscalizou 230 obras, avaliadas em R$32 bilhões.
O presidente do tribunal e o relator do processo de fiscalização, ministros Benjamin Zymler e Raimundo Carreiro, entregaram neste terça-feira, 8, ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o relatório de fiscalização das obras, selecionadas conforme critérios definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Zymler informou que o trabalho preventivo do tribunal possibilitou uma economia de R$ 2,6 bilhões com o recuo e correção de projeto e mecanismos falhos. O relator Raimundo Carreiro informou que 52% dos recursos de R$ 32 bilhões foram aplicados pelo Ministério dos Transportes, que continua sendo o campeão no total de obras com indícios de irregularidades graves. O ministro disse que os números da Pasta apontam 'melhorias' em relação a anos anteriores.
Entre os 'achados mais recorrentes' na auditoria deste ano, o TCU encontrou 126 obras ou 55% delas com indícios de sobrepreço e superfaturamento; 124 (54%) com projeto básico deficiente ou desatualizado; 47 (20%) com vícios de licitação; 33 obras (14%)com edital ou contrato incompleto ou inadequado; 20 obras (9%), nas quais o orçamento não é acompanhado das composições dos custos; 19 (8%), com fiscalização deficiente ou omissa; 17 (7%) com ausência de cadastramento no sistema obrigatório de obras; 15 (7%), com inadequação ou inexistência dos critérios de aceitabilidade de preços unitários e global; 14 (6%), com ausência de termo aditivo formalizando alterações das condições inicialmente pactuadas e o mesmo total com liquidação irregular de despesa.
A decisão de paralisar as obras ou de acatar qualquer outra recomendação do TCU cabe à Comissão Mista do Orçamento depois de analisar os problemas apontados pelo tribunal.

PREPOTÊNCIA E ARROGÂNCIA DOS ALIADOS DEIXAM GOVERNO IMPOTENTE E FRAGILIZADO

Maioria do PDT ameaça deixar a base se Lupi cair; 'Só saio à bala', desafia ele.
MINISTRO VIRA FERA E AMEAÇA ATÉ A PRESIDENTE
"Lupi na reunião da Executiva do PDT em que deu explicações sobre os convênios de sua pasta"
BRASÍLIA - Na véspera da votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), a maioria da bancada do PDT emparedou a presidente Dilma Rousseff e anunciou que, se o ministro Carlos Lupi (Trabalho) for demitido, a legenda sai da base do governo. 'Caso o ministro Lupi saia, o PDT também sai do governo', afirmou o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiroz (PA). A manifestação da liderança ocorreu um dia após alguns integrantes do PDT terem pedido que a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal investiguem suposto esquema de corrupção no ministério.
Lupi vem enfrentando uma série de denúncias sobre a assinatura de convênios da pasta com ONGs de fachada e cobrança de propinas dessas entidades.
Na terça-feira, 8, o ministro foi provocativo ao falar de sua permanência no governo. 'Para me tirar só abatido à bala - e precisa ser bala forte, porque eu sou pesadão.' Lupi foi além e disse que não deixará o cargo nem na futura reforma ministerial. 'Duvido que a Dilma me tire. Ela me conhece há 30 anos', disse ele, logo depois de uma reunião com a bancada de parlamentares do PDT em que apresentou suas defesas a respeito dos convênios.
O PDT aproveitou-se do momento delicado vivido pelo governo para dar o ultimato. O partido tem 26 deputados e cinco senadores. Para aprovar a DRU, o governo precisa de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em duas votações em cada Casa. Os cálculos mais otimistas do governo são de que terá por volta de 328 votos na Câmara. Se perder os 26 do PDT, adeus DRU. A desvinculação permitirá ao governo gastar R$ 62 bilhões no ano que vem de forma livre.
No Palácio do Planalto a avaliação pela manhã era de que a situação do ministro era relativamente tranquila, visto que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que não havia nada contra ele. As denúncias, até agora, são consideradas frágeis, de acordo com o Planalto.
Mas as declarações de Lupi surpreenderam o governo. Auxiliares de Dilma avaliaram que Lupi repete o ex-ministro Nelson Jobim (Defesa), que caiu por causa de afirmações tidas como sinal de desobediência.
Tensão. A reunião de Lupi com os parlamentares começou tensa, mas foi mudando com o passar do tempo. O ministro comunicou ao deputado Antonio Reguffe (DF) e ao senador Pedro Taques (MT) que aceitava o fato de eles - juntamente com o deputado Miro Teixeira (RJ) - terem ido à Procuradoria-Geral da República pedir investigação das denúncias contra ele por considerar que o PDT é um partido democrático, com pluralidade de ideias. Mas, segundo Lupi, os parlamentares agiram com atraso, porque ele mesmo já pedira antes a apuração das denúncias, também ao procurador-geral.
Lupi afirmou ainda que no domingo tinha sido procurado por Miro Teixeira - ausente da reunião de terça-feira. O deputado lhe disse que assinaria um requerimento para que a PGR abrisse as investigações. 'Eu respondi: você vai chegar atrasado, porque também estou pedindo isso'. Quando falou a respeito de Lupi, Brizola Neto fez a mais veemente defesa de Lupi: disse que o PDT era o alvo dos ataques. A partir daí todos os presentes se solidarizaram com o ministro.
Licença. Ao deputado Reguffe restou defender a licença de Lupi durante as investigações. 'Seria uma forma diferente de enfrentar as denúncias. Em vez de resistir, pedir licença e deixar que as investigações sejam feitas', disse o parlamentar. Só foi acompanhado pelo senador Pedro Taques.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CONHECENDO AS 17 REGRAS DO FUTEBOL



REGRAS DO FUTEBOL

REGRA 1 – O CAMPO DE JOGO

Dimensões: O campo de jogo será retangular. O comprimento da linha lateral deverá ser superior ao comprimento da linha de meta. Comprimento: mínimo 90 m máximo 120 m; Largura: mínima 45 m; máxima 90 m
Partidas internacionais: Comprimento: mínimo 100 m máximo 110 m - Largura: mínima 64 m
máxima 75 m
Marcação do campo de jogo: O campo de jogo será marcado com linhas. As ditas linhas pertencem as áreas que demarcam. As duas linhas de marcação mais compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de meta. Todas as linhas terão uma largura de 12 cm como máximo. O campo do jogo estará dividido em duas metades, por uma linha média. O centro do campo estará marcado com um ponto na metade da linha média, ao redor do qual se traçará um círculo com um raio de 9,15m.
A área de meta: A área de meta, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira:
Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 5,5m da parte interior de casa poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5m desde a parte interior de cada poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas mais a linha de meta será a área de meta.
A área penal: A área penal, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira: Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 16,5 m, da parte interior de cada poste de meta. Essas linhas se adentrarão 16,5 m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas e a linha de meta será a área penal. Em cada área penal será marcado um ponto penal a 11 m de distância do pnto médio da linha entre os postes e equidistantes dos mesmos. No exterior de cada área penal se traçará, também, um semicírculo com um raio de 9,15 m desde cada ponto penal.
Bandeiras de canto: Em cada canto será colocado um poste não pontiagudo com uma bandeirinha. A altura mínima do poste será de 1,5m de altura. Também poderão colocar bandeirinhas em cada extremo da linha média, a uma distância mínima de 1 m do exterior da linha lateral.
A área de canto: Se traçará um quadrante com um raio de 1 m desde cada bandeirinha de canto ao interior do campo de jogo.
As metas: As metas serão colocadas no centro de cada linha de meta. Consistirão em dois postes verticais, equidistantes das bandeirinhas de canto e unidos na parte superior por uma barra horizontal (travessão). A distância entre os postes será de 7,32 m e a distância da borda inferior do travessão ao solo será de 2,4 m. Os postes e o travessão terão a mesma largura e espessura, com o máximo de 12 cm. As linhas de meta terão as mesmas dimensões que os postes e o travessão. Poderão ser colocadas redes fixadas nas metas e no solo atrás da meta, com a condição de que estejam presas de forma conveniente e não atrapalhem o goleiro. Os postes e os travessões deverão ser de cor branca.
Segurança: Os postes deverão estar fixados firmemente no solo. Poderão ser utilizadas metas móveis somente em caso de que se cumpra esta exigência.

REGRA 2 – A BOLA

• será esférica;
• será de couro ou outro material adequado;
• terá uma circunferência não superior a 70 cm e não inferior a 68 cm;
• terá um peso não superior a 450g e não inferior a 410g, no começo da partida;
• terá uma pressão equivalente a 0,6 - 1,1 atmosferas (600 - 1100 g/cm²) ao nível do mar.
Substituição de uma bola defeituosa: Se a bola estoura ou se danifica durante uma partida:
• o jogo será interrompido;
• o jogo se reiniciará por meio de bola ao chão, executada com uma nova bola no lugar onde a primeira bola se danificou.
Se a bola estoura ou se danifica em um momento em que não está em jogo (tiro inicial, tiro de meta, tiro de canto, tiro livre, tiro penal ou arremesso lateral):
• a partida se reiniciará conforme às regras.
A bola não poderá ser trocada durante a partida sem a autorização do árbitro.

REGRA 3 - NÚMERO DE JOGADORES

A partida será jogada por duas equipes formadas por um máximo de 11 jogadores cada uma, dos quais um jogará como goleiro. A partida não se iniciará se uma das equipes tiver menos de sete jogadores.
Competições oficiais:
Poderão ser utilizados como máximo, três (03) substitutos em qualquer partida de uma competição oficial jogada sob os auspícios da FIFA, das Confederações ou das Associações Nacionais.
O regulamento da competição deverá estipular quantos substitutos poderão ser designados, desde três (03) até um máximo de sete (07)..
Outras partidas:
Em outras partidas poderão se utilizar como máximo, cinco substitutos sempre que:
• as equipes em questão cheguem a um acordo sobre o número máximo;
• o árbitro tenha sido informado antes do início da partida.
Caso o árbitro não tenha sido informado, ou não se tenha chegado a um acordo antes do início da partida, não se permitirão mais de três substitutos.
Todas as partidas:
Em todas as partidas, os nomes dos substitutos deverão ser entregues ao árbitro antes do início da partida. Os substitutos que não tenham sido designados desta maneira, não poderão participar da partida.
Procedimento de substituição:
Para substituir-se a um jogador por um substituto, deverão ser observadas as seguintes condições:
• o árbitro deverá ser informado da substituição proposta antes que esta seja efetuada;
• o substituto não poderá entrar no campo de jogo até que o jogador o qual substituirá tenha abandonado o campo de jogo e recebido o sinal do árbitro;
• o substituto entrará no campo de jogo unicamente pela linha central e durante uma interrupção do jogo;
• uma substituição ficará consumada quando o substituto entra no campo de jogo;
• a partir desse momento, o substituto se converte em jogador, e o jogador ao qual substitui deixa de ser jogador;
• um jogador que tenha sido substituído não poderá participar mais da partida;
• todos os substitutos estão submetidos à autoridade e jurisdição do árbitro, sejam chamados ou não a participar do jogo.
Troca de goleiro:
Qualquer um dos jogadores poderá trocar de posição com o goleiro, sempre que:
• o árbitro tenha sido previamente informado;
• a troca se efetue durante uma interrupção do jogo.
Contravenções/Sanções:
Se um substitudo entra no campo de jogo sem a autorização do árbitro:
• o jogo será interrompido;
• o substituto receberá como sanção o cartão amarelo e a ordem para que saia do campo de jogo;
• o jogo se reiniciará mediante bola ao chão no mesmo lugar que se encontrava quando o jogo foi interrompido.
Se um jogador trocar de posição com o goleiro sem a autorização prévia do árbitro:
• o jogo continuará;
• os jogadores em questão serão sancionados com o cartão amarelo, imediatamente depois da próxima interrupção do jogo.
Para qualquer outra infração a regra:
• os jogadores serão sancionados com o cartão amarelo.
Reinício do jogo:
Se o árbitro interrompe o jogo para aplicar uma advertência:
• a partida será reiniciada por meio de um tiro livre indireto, executado por um jogador da equipe contrária e do lugar onde a bola se encontrava no momento em que o jogo foi interrompido.
Jogadores e substitutos expulsos:
Um jogador expulso antes do tiro inicial somente poderá ser substituído por um dos substitutos designados.
Um substituto designado expulso antes do tiro inicial ou depois do começo da partida, não poderá ser substituído.
Os jogadores não utilizarão nenhum equipamento nem levarão nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores (incluindo qualquer tipo de jóias).

REGRA 4 – EQUIPAMENTO DOS JOGADORES

Os jogadores não utilizarão nenhum equipamento nem levarão nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores (incluindo qualquer tipo de jóias).
Equipamento básico:
O equipamento básico obrigatório de um jogador será:
• um jérsei ou camiseta;
• calções - caso usem calções térmicos, estes deverão ter a cor principal dos calções do uniforme;
• meias;
• caneleiras;
• calçados.
Caneleira:
• deverão estar abertas e cobertas completamente pelas meias;
• deverão ser de um material apropriado (borracha, plástico ou material similar);
• deverão proporcionar um grau razoável de proteção.
Goleiros:
• cada goleiro vestirá cores que o diferenciem dos demais jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes.
Infrações/Sanções:
No caso de qualquer infração à presente Regra:
• não será necessário interromper o jogo;
• o árbitro ordenará ao jogador infrator que abandone o campo de jogo para que ponha em ordem seu equipamento;
• o jogador sairá do campo de jogo na primeira ocasião em que a bola não esteja em jogo, a menos que o jogador então em falta, tenha posto em ordem seu equipamento;
• todo jogador que tenha que abandonar o campo de jogo para pôr em ordem seu equipamento, não poderá retornar ao campo de jogo sem a autorização do árbitro;
• o árbitro se certificará de que o equipamento do jogador está em ordem antes de permitir que o mesmo reingresse no campo de jogo;
• o jogo só poderá reingressar no campo de jogo quando a bola não estiver em jogo.
Um jogador que tenha sido obrigado a abandonar o campo de jogo por infração a esta regra, e que entra (ou reingressa) ao campo de jogo sem a autorização do árbitro, será advertido e receberá o cartão amarelo.
Reinício do jogo:
Se o árbitro interrompe o jogo para advertir o infrator:
• o jogo será reiniciado por meio de um tiro livre indireto executado por um jogador da equipe adversária, do lugar onde a bola se encontrava quando o árbitro interrompeu a partida.

REGRA 5 – O ÁRBITRO

A autoridade do árbitro:
Cada partida será controlada por um árbitro, que terá autoridade total para fazer cumprir as Regras do jogo na partida para a qual tenha sido designado.
Poderes e deveres:
O árbitro:
• fará cumprir as regras do jogo;
• controlará a partida em cooperação com os árbitros assistentes e, sempre que o caso o requeira, com o quarto árbitro;
• se assegurará de que as bolas utilizadas correspondam às exigências da regra 4;
• atuará como cronometrista e tomará notas dos incidentes na partida;
• interromperá, suspenderá ou finalizará a partida quando julgue oportuno, no caso de que se cometam infrações às Regras do jogo;
• interromperá, suspenderá ou finalizará a partida por qualquer tipo de interferência externa;
• interromperá o jogo, se julgar que algum jogador tenha sofrido uma lesão grave e se encarregará de que o mesmo seja transportado para fora do campo de jogo;
• permitirá que o jogo continue até que a bola esteja fora de jogo, se julgar que um jogador está só levemente contundido;
• se assegurará de que todo jogador que sofra uma lesão com sangramento saia do campo de jogo. O jogador só poderá reingressar depois do sinal do árbitro, que se certificará de que a ferida tenha deixado de sangrar;
• permitirá que o jogo continue se a equipe contra a qual se tenha cometido uma infração se beneficia de uma vantagem, e sancionará a infração cometida inicialmente se a vantagem prevista não se concretiza nesse momento;
• castigará para a falta mais grave quando um jogador comete mais de uma infração ao mesmo tempo;
• tomará medidas disciplinares contra jogadores que cometam faltas merecedores de advertência ou expulsão. Não está obrigado a tomar as medidas imediatamente, porém deverá fazê-lo logo que se paralize o jogo;
• tomará medidas contra os funcionários oficiais das equipes que não se comportem de forma correta e poderá, se o julga necessário, expulsá-los do campo de jogo e de seus arredores;
• atuará conforme as indicações de seus árbitros assistentes em relação com incidentes que não tenha podido observar;
• não permitirá que pessoas não autorizadas entrem no terreno de jogo;
• reiniciará o jogo após uma interrupção;
• remeterá às autoridades competentes um informe da partida, com dados sobre todas as medidas disciplinares tomadas contra jogadores ou funcionários oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tenha ocorrido antes, durante e depois da partida.
Decisões do árbitro:
As decisões do árbitro sobre fatos em relação com o jogo, são definitivas.
O árbitro poderá modificar sua decisão unicamente, se se dá conta de que é incorreta ou, se a julga necessária, conforme a uma indicação por parte de um árbitro assistente, sempre que não tenha reiniciado ainda o jogo.

REGRA 6 – OS ÁRBITROS ASSISTENTES

Deveres:
Serão designados dois (02) árbitros assistentes que terão, sem prejuízo do que decida o árbitro, a missão de indicar:
• se a bola tenha ultrapassado em sua totalidade os limites do campo de jogo;
• a que equipe corresponde efetuar os tiros de canto, de meta ou o arremesso lateral;
• quando se deverá sancionar a um jogador por ele estar em posição de impedimento;
• quando se solicita uma substituição;
• quando ocorre alguma falha ou outro incidente fora do campo visual do árbitro.
Assistência:
Os árbitros assistentes ajudarão igualmente o árbitro a dirigir o jogo conforme as Regras.
Em caso de intervenção indevida ou conduta incorreta de um árbitro assistente, o árbitro prescindirá de seus serviços e elaborará um informe para as autoridades pertinentes.

REGRAS OFICIAIS – O QUARTO ÁRBITRO

• O quarto árbitro será designado conforme o regulamento de uma competição e substituirá a qualquer um dos três (03) oficiais, responsáveis pela partida no caso de que um deles não esteja em condições de seguir atuando;
• antes do começo de uma competição, o organizador deverá estipular claramente se o quarto árbitro assumirá o papel de diretor de jogo no caso em que o árbitro principal não possa continuar dirigindo a partida, ou se o fará, o primeiro árbitro assistente e o quarto árbitro passará a ser árbitro assistente;
• o quarto árbitro ajudará em todos os deveres administrativos antes, durante e depois da partida, segundo o solicite o árbitro;
• ele será o responsável para ajudar nos procedimentos de substituição durante a partida;
• em caso de necessidade, controlará a substituição de bolas. Se durante uma partida, a bola tiver que ser substituída por indicação do árbitro, ele se encarregará de providenciar uma nova bola, limitando a um mínimo de perda de tempo;
• terá a autoridade de controlar o equipamento dos substitutos antes de que entrem no campo de jogo. No caso de que dito equipamento não corresponda ao estabelecido nas Regras do jogo, informará ao árbitro principal;
• o quarto árbitro assistirá ao árbitro principal em todo momento;
• depois da partida, o quarto árbitro submeterá um informe às autoridades competentes sobre qualquer falta ou outro incidente que tenha ocorrido fora do campo visual do árbitro principal e dos seus assistentes. O quarto árbitro deverá assistir ao árbitro e a seus assistentes, na elaboração de qualquer informe;
• o quarto árbitro estará autorizado para informar ao árbitro se alguma pessoa na área técnica não possui uma conduta apropriada;

REGRA 7 – A DURAÇÃO DA PARTIDA

Tempo de jogo:
A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo se por mútuo acordo entre o árbitro e as duas equipes participantes decidam outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo a 40 minutos devido a luz que seja insuficiente) deverá ser tomado antes do início da partida e em conformidade com o regulamento da competição.
Intervalo do meio tempo:
Os jogadores tem direito a um descanso no meio tempo.
O descanso do meio tempo não deverá exceder a 15 minutos.
O regulamento da competição deverá estipular claramente a duração do descanso do meio tempo.
A duração do descanso do meio tempo poderá alterar-se unicamente com consentimento do árbitro.
Recuperação do tempo perdido:
Cada período deverá prolongar-se para recuperar todo o tempo perdido por:
• substituições;
• avaliação da lesão de jogadores;
• transporte dos jogadores lesionados para fora do campo de jogo para serem atendidos;
• perda de tempo;
• qualquer outro motivo.
A recuperação do tempo perdido ficará a critério do árbitro.
Tiro penal:
No caso em que se tenha que lançar ou repetir um tiro penal, se prorrogará o período em questão até que se tenha consumado o tiro penal.
Tempo suplementar:
O regulamento de uma competição poderá prever dois tempos suplementares iguais se aplicado o estipulado na Regra 8.
Partida suspensa:
Voltar-se-á a jogar toda partida suspensa definitivamente, a menos que o regulamento estipule outro procedimento.

REGRA 8 – O INÍCIO E O REINÍCIO DO JOGO

Introdução:
Será lançada uma moeda e a equipe que ganhe o sorteio decidirá a direção para a qual atacará no primeiro tempo da partida.
A outra equipe efetuará o tiro inicial para começar a partida.
A equipe que ganha o sorteio executará o tiro inicial para iniciar o segundo tempo.
No segundo tempo da partida, as equipes trocarão de matede de campo e atacarão em direção oposta.
Tiro inicial:
O tiro inicial é uma forma de iniciar ou reiniciar o jogo:
• no começo da partida;
• depois de ter marcado um gol;
• no começo do segundo tempo da partida;
• no começo de cada tempo suplementar, se for o caso.
Se poderá consignar um gol diretamente de um tiro inicial.
Procedimentos:
• todos os jogadores deverão encontrar-se em seu próprio campo;
• os jogadores da equipe contrária aquela que efetuará o tiro inicial, deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m (10 jardas) da bola, até que esta seja jogada;
• a bola se encontrará imóvel no ponto central;
• o árbitro dará o sinal;
• a bola entrará em jogo no momento em que seja chutada e se mova;
• o executor do tiro não poderá tocar a bola pela segunda vez antes de que não seja jogada por outro jogador.
Depois de que uma equipe marque um gol, a equipe contrária efetuará o tiro inicial.
Contravenções/Sanções:
No caso em que o executor do tiro inicial toque a bola pela segunda vez antes de que seja jogada por outro jogador:
• se concederá um tiro livre indireto a equipe adversária, que se lançará desde o lugar onde se cometeu a falta.
Para qualquer outra infração do procedimento do tiro inicial:
• o tiro inicial será repetido.
Bola ao chão:
A bola ao chão é uma forma de reiniciar o jogo depois de uma interrupção temporária necessária, quando a bola está em jogo, por causa de qualquer incidente não indicado nas regras de jogo.
Procedimento:
O árbitro deixará cair a bola no lugar em que se encontrava quando foi interrompida a partida.
O jogo será considerado reiniciado quando a bola tocar o solo.
Contravenções/Sanções:
Se voltará a deixar cair a bola:
• se é tocada por um jogador antes de tocar o solo;
• se a bola sai do campo de jogo depois de tocar o solo, sem ter sido tocada por nenhum jogdor.
Circunstâncias especiais:
Um tiro livre concedido a equipe defensora em sua área de meta poderá ser lançado desde qualquer parte dessa área.
Um tiro livre indireto concedido a equipe atacante na área de meta adversária será lançado desde a linha da área de meta paralela a linha de meta, no ponto mais próximo do lugar onde ocorreu a infração.
Uma bola ao chão para reiniciar a partida, depois que o jogo tenha sido interrompido temporariamente dentro da área de meta, será executada na linha de área de meta paralela a linha de meta, no ponto mais próximo do lugar onde se encontrava a bola quando se interrompeu o jogo.

REGRA 9 – BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

A bola fora de jogo:
A bola estará fora de jogo quando:
• tiver ultrapassado completamente uma linha de lateral ou de meta, seja por terra ou pelo ar;
• jogo tenha sido interrompido pelo árbitro.
A bola em jogo:
A bola estará em jogo em todo outro momento, inclusive quando:
• rebate nas traves, travessão ou bandeirinha de canto e parmanece no campo de jogo;
• rebate no árbitro ou de um árbitro assistente localizado no interior do terreno de jogo.

REGRA 10 – O GOL MARCADO

Gol marcado:
Se terá marcado um gol quando a bola tenha ultrapassado totalmente a linha de meta entre os postes e por baixo do travessão, sempre que a equipe a favor da qual se marcou o gol não tenha cometido previamente alguma irregularidade às Regras do jogo.
Equipe vencedora:
A equipe que tenha marcado o maior número de gols durante uma partida, será a vencedora. Se ambas as equipes marcaram o mesmo número de gols ou não marcaram nenhum gol, a partida terminará em empate.
Regulamento de competição:
Os regulamentos de uma competição poderão estipular um tempo suplementar ou outro procedimento aprovado pela International Football Association Board, para determinar o vencedor de uma partida em caso de empate.

REGRA 11 – O IMPEDIMENTO

Posição de impedimento:
O fato de estar em uma posição de impedimento não constitui uma infração em si.
Um jogador estará em posição de impedimento se:
• se encontra mais próximo da linha da meta contrária que a bola e o penúltimo adversário.
Um jogador não estará em posição de impedimento se:
• se encontra em sua própria metade de campo; ou
• está na mesma linha que o penúltimo adversário; ou
• está na mesma linha que os dois últimos adversários.
Infração:
Um jogador em posição de impedimento será sancionado somente se no momento em que a bola toca ou é jogada por um de seus companheiros, se encontra, na opinião do árbitro, implicado no jogo ativo:
• interferindo no jogo; ou
• interferindo a um adversário; ou
• ganhando vantagem dessa posição.
Não é infração:
Não existirá infração por impedimento se o jogador receber a bola diretamente de:
• um tiro de meta; ou
• um arremesso lateral; ou
• uma cobrança de tiro de canto.
Contravenções/Sanções:
Por qualquer infração de impedimento, o árbitro deverá outorgar um tiro livre indireto a equipe adversária, que será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

REGRA 12 - FALTAS E CONDUTA ANTIESPORTIVA

As faltas e condutas antiesportivas serão sancionadas sa seguinte maneira:
Tiro livre direto:
Será concedido um tiro livre direto a equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes seis (06) faltas de uma maneira que o árbitro considere imprudente, temerária ou com o uso de uma força excessiva:
• dar ou tentar dar um pontapé em um adversário;
• dar ou tentar dar uma rasteira em um adversário;
• saltar sobre um adversário;
• trancar a um adversário;
• agredir ou tentar agredir a um adversário;
• empurrar a um adversário.
Será concedido assim mesmo um tiro livre direto a equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes quatro (04) faltas:
• dar um pontapé no adversário antes de tocar a bola;
• agarrar a um adversário;
• cuspir em um adversário;
• tocar a bola com as mãos deliberadamente (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal).
O tiro livre direto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
Tiro penal:
Será concedido um tiro penal se um jogador comete uma das 10 (dez) faltas mencionadas acima dentro de sua própria área penal, independentemente da posição da bola e sempre que a mesma esteja em jogo.
Tiro livre indireto:
Será concedido um tiro livre indireto à equipe adversária se um goleiro comete uma das seguintes cinco faltas dentro de sua própria área penal:
• tardar mais de seis segundos em por a bola em jogo depois de havê-la controlada com suas mãos.
• voltar a tocar a bola com as mãos depois de havê-la posto em jogo e sem que qualquer outro jogador a tenha tocado;
• tocar a bola com as mãos depois que um jogador de sua equipe a tenha cedido com o pé;
• tocar a bola com as mãos depois de tê-la recebido diretamente de um arremesso lateral lançado por um companheiro;
• perder tempo.
Será concedido assim mesmo um tiro livre indireto à equipe adversária se um jogador, na opinião do árbitro:
• joga de forma perigosa;
• obstruir o avanço de um adversário;
• impede que o goleiro possa jogar a bola com as mãos;
• cometer qualquer outra falta que não tenha sido anteriormente mencionada na Regra 12, pela qual o jogo seja interrompido para advertir ou expulsar a um jogador.
O tiro livre indireto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
Sanções disciplinares:
Faltas puníveis com uma advertência:
Um jogador será advertido e receberá o cartão amarelo se comete uma das seguinte 07 (sete) faltas:
1. for culpado de conduta antiesportiva;
2. desaprovar com palavras ou ações as decisões do árbitro;
3. infringir persistentemente as regras do jogo;
4. retardar o reinício do jogo;
5. não respeitar a distância regulamentar em um tiro de canto ou tiro livre;
6. entrar ou voltar a entrar no campo de jogo sem a permissão do árbitro;
7. abandonar deliberadamente o campo de jogo sem a permissão do árbitro.
Faltas puníveis com uma expulsão:
Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes 07 (sete) faltas:
1. for culpado de jogo brusco grave;
2. for culpado de conduta violenta;
3. cuspir a um adversário ou em qualquer outra pessoa;
4. impedir com mão intencionalmente um gol ou malograr uma oportunidade manifesta de um gol (isso não vale para o goleiro dentro de sua própria área penal);
5. malograr a oportunidade manifesta de marcar um gol de um adversário que se dirige até a meta do jogador mediante uma falta punível com um tiro livre ou penal;
6. empregar linguagem ofensiva, grosseira e obscena;
7. receber uma segunda advertência na mesma partida.

REGRA 13 OS TIROS LIVRES -

Tipos de tiros livres:
Os tiros livres são diretos ou indiretos.
Tanto para os tiros livres diretos como para os indiretos, a bola deverá estar imóvel quando se lança o tiro e o executor não poderá voltar a tocar na bola, antes de que esta tenha tocado em outro jogador.
O tiro livre direto:
• se um tiro livre direto entra diretamente na meta contrária, será concedido um gol;
• se um tiro livre direto entrar diretamente na própria meta será concedido tiro de canto à equipe contrária.
O tiro livre indireto:
Sinal: O árbitro indicará um tiro livre indireto levantando o braço para o alto. Deverá manter seu braço nessa posição até que o tiro tenha sido executado e conservar esse sinal até que a bola tenha tocado a outro jogador ou tenha saído de jogo.
A bola entra na meta
O gol será válido se a bola toca a outro jogador antes de entrar na meta.
• se um tiro livre indireto entrar diretamente na meta contrária, será concedido um tiro de meta;
• se um tiro livre indireto entrar na própria meta, será concedido um tiro de canto à equipe contrária.
Posição no tiro livre:
Tiro livre dentro da área penal:
Tiro livre direto ou indireto a favor da equipe defensora:
• todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15m da bola;
• todos os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo;
• a bola entrará em jogo apenas se tiver sido lançada diretamente para fora da área penal;
• um tiro concedido na área de meta poderá ser lançado de qualquer ponto da dita área.
Tiro livre indireto a favor da equipe atacante:
• todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15m da bola até que esta esteja em jogo, salvo se se encontram colocados sobre sua própria linha de meta entre os postes da meta;
• a bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
• um tiro livre indireto concedido na área de meta será lançado desde a parte da linha da área de meta, paralela a linha de meta mais próxima do lugar onde se cometeu a falta.
Tiro livre fora da área penal:
• todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m da bola até que esta esteja em jogo;
• a bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
• o tiro livre será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
Contravenções/Sanções:
Se ao executar um tiro livre, um adversário se encontra mais perto da bola que a distância regulamentar:
• se repetirá o tiro.
Se a equipe defensora lança um tiro livre desde sua própria área penal sem que a bola entre diretamente em jogo:
• se repetirá o tiro.
Tiro livre lançado por qualquer jogador exceto o goleiro:
Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.
Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador:
• será concedida um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta;
• será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor.
Tiro livre lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que ela tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a infração.
Se a bola estiver em jogo e o goleiro tocá-la intencionalmente com a mão antes que ela tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado do lugar onde se cometeu a falta;
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

REGRA 14 – O TIRO PENAL

Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das dez faltas que levam a um tiro direto, dentro de sua própria área penal enquanto a bola está em jogo.
Um gol poderá ser marcado diretamente de um tiro penal.
Será concedido tempo adicional para poder executar um tiro penal ao final de cada tempo ou ao final dos períodos suplementares.
Posição da bola e dos jogadores:
A bola:
• será colocada no ponto penal.
O executor do tiro penal:
• deverá ser devidamente identificado.
O goleiro defensor:
• deverá permanecer sobre sua própria linha de meta, frente ao executor do tiro penal, entre os postes de meta até que a bola esteja em jogo.
Os jogadores, exceto o executor do tiro, estarão colocados:
• no campo de jogo;
• fora da área penal;
• atrás do ponto penal;
• a um mínimo de 9,15m do ponto penal.
O árbitro:
• não dará o sinal para execução do tiro penal até que todos os jogadores se encontrem colocados em uma posição conforme a Regra;
• decidirá quando se tenha consumado um tiro penal.
Procedimento:
• o executor do tiro penal chutará a bola para frente;
• não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador;
• a bola está em jogo no momento em que for chutada e se por em movimento.
Quando se executa um tiro penal durante o curso normal de uma partida ou quando o período de jogo tiver sido prorrogado no primeiro tempo ou ao final do tempo regulamentar com objetivo de lançar ou voltar a lançar um tiro penal, se concederá um gol se, antes de passar entre os postes e abaixo do travessão:
• a bola tocar um ou ambos os postes, ou o travessão ou o goleiro.
Contravenções/Sanções:
Se o árbitro dá o sinal de executar o tiro penal e, antes que a bola esteja em jogo, ocorre uma das seguintes situações:
O executor do tiro infringe as regras de jogo:
• o árbitro permitirá que continue a jogada;
• se a bala entra na meta, se repetirá o tiro;
• se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro.
O goleiro infringe as Regras de jogo:
• o árbitro permitirá que continue a jogada;
• se a bola entra na meta, se concederá um gol;
• se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro.
Um companheiro do executor do tiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15m do mesmo:
• o árbitro permitirá que continue a jogada;
• se a bola entra na meta, se repetirá o tiro;
• se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro;
• se a bola rebota no goleiro, no travessão ou em um poste de meta e é tocada por este jogador, o árbitro interromperá a partida e a reiniciará com o tiro livre indireto a favor da equipe defensora.
Um companheiro do goleiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15m:
• o árbitro permitirá que continue a jogada;
• se a bola entra na meta, se concederá um gol;
• se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro.
Um jogador da equipe defensora e um da equipe atacante infringem as Regras do jogo:
• tiro será repetido.
Se depois de que se tenha lançado um tiro penal:
O executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.
Se o executor tocar intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.
A bola toca qualquer outro objeto no momento em que se move para frente:
• o tiro será repetido.
A bola rebota ao campo de jogo do goleiro, do travessão osu dos postes, e toca logo depois em qualquer outro objeto:
• o árbitro interromperá o jogo;
• o jogo se reiniciará com a bola ao chão desde o lugar onde tocou o objeto.

REGRA 15 - O ARREMESSO LATERAL

O arremesso lateral é uma forma de reiniciar o jogo.
Não se poderá consignar um gol diretamente de um arremesso lateral.
Será concedido arremesso lateral:
• quando a bola tiver ultrapassado em sua totalidade a linha lateral, seja por terra ou pelo ar;
• desde o ponto por onde ultrapassou a linha lateral;
• aos adversários do jogador que tocou por último na bola.
Procedimento:
No momento de lançar a bola, o executor deverá:
• estar de frente para o campo de jogo;
• ter uma parte de ambos os pes sobre a linha lateral ou no exterior da mesma;
• servir-se de ambas as mãos;
• lançar a bola desde de trás e por cima da cabeça.
O executor do arremesso lateral não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador.
A bola estará em jogo tão logo tenha entrado no campo de jogo.
Contravenções/Sanções:
Arremesso lateral executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.
Se a bola estiver em jogo e o executor do arremesso toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.
Se a bola está em jogo e o executor do arremesso toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde se cometeu a falta;
• será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor.
Arremesso lateral lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro tocá-la pela segunda vez (exceto com a mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com a mão antes que esta tenha tocado outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.
Se um adversário distrai ou estorva de forma incorreta o executor do arremesso:
• será advertido por conduta antiesportiva e receberá o cartão amarelo.
Para qualquer outra contravenção à Regra:
• arremesso lateral será executado por um jogador da equipe contrária.

REGRA 16 - O TIRO DE META

O tiro de meta é uma forma de reiniciar o jogo.
Um gol pode ser anotado diretamente de um tiro de meta, porém somente contra a equipe adversária.
Se concederá um tiro de meta quando:
• a bola tenha ultrapassada em sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último um jogador da equipe atacante, e não tenha marcado um gol conforme a Regra 10.
Procedimento:
• a bola será lançada desde qualquer ponto da área de meta por um jogador da equipe defensora;
• os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo;
• o executor do tiro não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador;
• a bola estará em jogo quando tenha sido lançada diretamente fora da área penal.
Contravenções/Sanções:
Se a bola não for lançada diretamente fora da área penal:
• o tiro de meta será repetido;
Tiro de meta executado por qualquer jogador, exceto o goleiro:
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida;
Se a bola está em jogo e o executor do tiro tocá-la intencionalmente com as mãos antes deste ter tocado a outro jogador:
• será concedido tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde a falta foi cometida;
• será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor.
Tiro de meta lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com a mão antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.
Para qualquer outra infração à Regra:
• o tiro de meta será repetido.

REGRA 17 - O TIRO DE CANTO

O tiro de canto é uma forma de reiniciar o jogo.
Se poderá anotar um gol diretamente de um tiro de canto, porém somente contra a equipe contrária.
Será concedido um tiro de canto quando:
• a bola tiver ultrapassado na sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último em um jogador da equipe defensora, e não tenha sido marcado um gol, conforme a Regra 10.
Procedimento:
• a bola será colocada no interior do quadrante da bandeirinha de córner que estiver mais próxima;
• não se deverá tirar bandeirinha de corner;
• os adversários deverão permanecer a um mínimo de 9,15m da bola até que esta esteja em jogo;
• a bola será lançada por um jogador da equipe atacante;
• a bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
• o executor do tiro não deverá jogar a bola pela segunda vez até que esta não tenha tocado em outro jogador.
Contravenções/Sanções:
O tiro de canto será executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca a bola pela segunda vez (exceto com as mãos) antes de que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde a infração foi cometida;
• será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor.
Tiro de canto executado pelo goleiro
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:
• será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
• será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.
Para qualquer outra contravenção à regra:
• o tiro será repetido.

OBSERVAÇÃO: É normal um árbitro desonesto ou desconhecedor das regras, usar o que muitos chamam de "regra 18", ou seja, uma regra "criada" por ele mesmo para prejudicar esta ou aquela equipe. Isso vemos com muita frequência no futebol brasileiro. Há quem prefira dizer que "o árbitro inventou uma falta", quando esta não existiu.